Testemunhos de fidelidade a Jesus

Estejamos atentos: cada vez mais estamos sendo testados; está se fazendo o censo dos homens fiéis a Deus, não tenhamos dúvidas disso, e então sendo escolhidos os capazes, os fortes, os determinados. Não necessariamente aqueles que apregoam a palavra do Senhor, os médiuns, não! Não se trata de ter atividade; trata-se de ser o que se deve ser: cristão.
Neste momento em que estamos sendo testados, procuremos nós, os fracos, os sofridos, os iniciantes, os que estamos começando a trabalhar na vinha do Senhor, analisar o nosso próprio pensamento, o nosso próprio sentimento. Vejamos se somos capazes de passar por testes, se estamos preparados para eles; se estamos aptos a enfrentá-los; se o Senhor nos considera dignos de um testemunho; se estamos preparados para esse testemunho, para que, depois, à semelhança de Simão Pedro, não venhamos a chorar. (...)
A paz de nosso Senhor esteja com todos nós! Que possamos ter um término de reunião com muitas alegrias, e que cheguem a seus lares em paz! Fazendo força para prestar atenção ao culto do Evangelho propriamente dito, estaremos preparados para os testemunhos a que a vida nos chama.
Muita paz, meus irmão!
Antônio de Aquino

Caminho Alto

Além da morte, as alegrias são fulgurações crescentes do espírito, na liberação das forças emotivas que se descartaram da matéria mais densa, entretanto, no mesmo princípio, as dores da consciência atinge o superlativo da angústia.
À vista disso, o remorso em nós é fulcro de agonias morais reavivando a lembrança dos nossos erros, com espantoso poder de repetição.
Carregamos, desse modo, além-túmulo, o fardo de nossas culpas, a exibir constantemente o espetáculo das próprias fraquezas, e imploramos a reencarnação como quem sabe que o corpo físico é o instrumento capaz de reabilitar-nos.
Nessas circunstâncias, não poupamos súplicas, não regateamos promessas, não medimos votos, não subestimamos sacrifícios... Encomedamos serviço e luta, assinalando a inquietude do sedento que pede água.
Aspiramos a apaziguar paixões, purificar sentimentos, resgatar débitos, sacrificar ligações e elevar experiências, na conquista da própria renovação.
E, quase sempre, renascemos em duras dificuldades, a fim de redimir-nos, à maneira do aluno internado na escola para educar-se.
Não recuses, assim, a provação ou o problema que o mundo te impõe, nas horas breves da passagem sob a neblina da carne. A moléstia, a inibição, o sonho torturado, o parente difícil, a separação temporária ou o infortúnio doméstico representam cursos rápidos de regeneração pessoal, em que somos chamados ao próprio burilamento.
Recorda que voltarás, amanhã, para o lar da luz de onde vieste. Não impeças que o suor do trabalho ou o pranto do sofrimento te dissolvam as sombras do coração.
Todo mal de ontem ressurge ao mal de agora para que o bem apareça e retorne a governança da vida.
O erro desajusta.
A dor restaura.
É por isso que, entre a ilusão que obscurece e a verdade que ilumina, a reencarnação será sempre o alto caminho de recomeço.
Emmanuel

Liberdade de escolha

És livre para imprimir na tua existência o padrão de felicidade ou aflição com o qual desejes conviver.
A felicidade é lei da vida, que faz parte do conserto da harmonia universal.
Os imperativos inamovíveis e determinista são vida e morte, no que diz respeito aos equipamentos orgânicos, mesmo assim, sob o fatalismo de incessantes transformações.
Submetido à ordem da ação, que desencadeia reações correspondentes, és o que de ti próprio faças, movimentando-te no rumo que eleges.
Há pessoas que preferem a queixa e a lamentação, armazenando o pessimismo em que se realizam. Negociam o carinho que pretendem receber com as altas quotas de padecimentos que criam psiquicamente.(...)
Ninguém se sente bem ao lado de criaturas que elegem o infortúnio como falsa solução para os seus conflitos existenciais.
Essa coação emocional termina por produzir amizades falsas, situações constrangedoras, mais insegurança.
Podes e deves ser feliz. Esta é a tua liberdade de escolha.
Se te encontras atrelado ao carro das aflições, porfia construindo o bem e te libertarás.
A dificuldade de agora é o efeito da insensatez do passado.
A vida renova-se a cada momento.(...)
Não dês trégua à desdita, à ociosidade, aos queixumes.
És senhor do teu destino, e ele tem pra ti, como ponto de encontro, o infinito.
Quem se desvaloriza e se desmerece e se invalida, fica na retaguarda.(...)
Se preferires sofrer, terás liberdade para a experiência até o momento em que te transfiras para a opção do bem estar.
Desse modo, não transformes incidentes de pequena monta, coisas e ocorrências corriqueiras, em tragédias.
Ninguém tem o destino do sofrimento. Ele é resultado da ação negativa, jamais a causa.
Faze uma avaliação honesta da tua existência, sem consciência de culpa, sem pieguismo desculpista, sem coerção de qualquer natureza, e logo depois desperta para o que deves produzir de bom, de útil, de construtivo, empenhando-te na realização da tua liberdade de ser feliz.
Joanna de Ângelis

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