Espíritos encarnados e desencarnados, a serviço da evangelização, em nosso próprio benefício, muitas vezes somos arastados ao verbo deturpado ou violento.
Erro comum a nós todos, sempre que desprevenidos de mais ampla visão de conjunto.
Centralizamos a atenção em nódoas d defeitos, faltas e quedas, conferindo-lhes um poder que não possuem ou exagerando-lhes a feição.
E enquanto isso ocorre, perdemos tempo, retardando as edificações espirituais que nos competem, à maneira de operários que furtassem as horas do trabalho em que se engajaram para medir a lama do caminho que o sol há de secar.
Avisemo-nos, tanto quanto possível, contra semelhante impropriedade.
Conversando ou escrevendo, informando ou pregando, imunizemos a nossa área de obrigações, desterrando o mal, seja de nosso pensamento ou de nossa palavra.
Se nos constitui dever de setor identificar a presença de sombra e afstá-la, sempre que a sombra ameace a comunidade, façamos luz sem tumulto contraproducente, mas fujamos de comprometer a obra do Senhor, pisando ou repisando deficiências, chagas, mazelas e infortúnios alheios, convictos de que fomos chamados a falar o que convém, à sã doutrina.
Por Francisco Cândido Chavier
Ternamente
Teu filho é como uma avezinha ainda implume, buscando o calor do teu regaço.
Aconchega-o ternamente, e medita: um dia, no plano do espírito, ele escolheu teu coração como doce abrigo de suas esperanças.
Não lhe negues o reconforto da tua presença. Não o deixes entregue a si mesmo, para que suas esperanças não se transformem em solidão.
Se o vires chorando, recolhe-o em teus braços e indaga-lhe o motivo de seu pranto.
É possível que ele não saiba verbalizar o que sente, mas, se o afagares, pacientemente, se cantares ao seu ouvido e lhe disseres: "Filhinho, estou aqui...", decerto ele se sentirá seguro e confiante.
Muitas vezes, ele só sente medo... Medo do que ainda não conhece, medo de ficar só...
Desde cedo, ensina-lhe o valor da oração. Fala-lhe de Jesus que é a nossa segurança!
Compartilha com ele as horas de alegria, sorrindo, brincando, curtindo ao seu lado esses momentos de felicidade, para que, desde cedo, ele saiba que esses momentos existem e que é bom vivê-los ao lado daqueles que nos amam!
Um dia, também buscaste em regaço...
Se o encontraste acolhedor e um amigo, transfere para teu filho o quinhão de paz que já desfrutaste.
Se ele te foi adverso, recorda o sofrimento que a rejeição te causou, e não a transfiras para teu filho, porque só conseguiremos apagar a nossa dor, quando deixarmos que a água-viva do Amor se esparza através de nossas mãos, suavizando a dor que viceja em torno de nós.
E, debruçando-te, docemente, sobre essa flor de ti nasceu, dize-lhe baixinho:
- Meu filhinho, Deus te abençoe!
Icléia
Aconchega-o ternamente, e medita: um dia, no plano do espírito, ele escolheu teu coração como doce abrigo de suas esperanças.
Não lhe negues o reconforto da tua presença. Não o deixes entregue a si mesmo, para que suas esperanças não se transformem em solidão.
Se o vires chorando, recolhe-o em teus braços e indaga-lhe o motivo de seu pranto.
É possível que ele não saiba verbalizar o que sente, mas, se o afagares, pacientemente, se cantares ao seu ouvido e lhe disseres: "Filhinho, estou aqui...", decerto ele se sentirá seguro e confiante.
Muitas vezes, ele só sente medo... Medo do que ainda não conhece, medo de ficar só...
Desde cedo, ensina-lhe o valor da oração. Fala-lhe de Jesus que é a nossa segurança!
Compartilha com ele as horas de alegria, sorrindo, brincando, curtindo ao seu lado esses momentos de felicidade, para que, desde cedo, ele saiba que esses momentos existem e que é bom vivê-los ao lado daqueles que nos amam!
Um dia, também buscaste em regaço...
Se o encontraste acolhedor e um amigo, transfere para teu filho o quinhão de paz que já desfrutaste.
Se ele te foi adverso, recorda o sofrimento que a rejeição te causou, e não a transfiras para teu filho, porque só conseguiremos apagar a nossa dor, quando deixarmos que a água-viva do Amor se esparza através de nossas mãos, suavizando a dor que viceja em torno de nós.
E, debruçando-te, docemente, sobre essa flor de ti nasceu, dize-lhe baixinho:
- Meu filhinho, Deus te abençoe!
Icléia
Ler e Estudar
Ler, sim, e ler sempre, mas saber o que lemos.
Isso é o mesmo que reconhecer o impositivo da alimentação física, na qual, todas as criaturas de bom senso, atendam à seleção necessária.
Ninguém adquire gêneros deteriorados para a formação dos pratos que consome.
Pessoa alguma compra pastéis de lodo para serviço à mesa.
Estudar, sim, e estudar sempre, mas saber o que estudamos.
Isso é o mesmo que reconhecer o impositivo da instrução, na qual todas as criaturas de bom senso atendem ao critério preciso.
Ninguém adquire páginas dissolutas para fortalecer o caráter.
Pessoa alguma compra gravuras pornográficas para conhecer o alfabeto.
O homem filtra a água, efetua os prodígios da assepsia, imuniza produtos do mercado popular e vacina-se contra moléstias contagiosas, no entanto, por mais levante os princípios de controle da imprensa, encontra, a cada passo, reportagens sanguinolentas e livros enfermiços, nos quais o vício e a criminalidade, frequentemente, comparecem disfarçados em belas, semelhando cristais de alto preço, carreando veneno.
Assevera o apóstolo Paulo, em, sua primeira carta aos Tessalonicenses:"examinai tudo e retende o bem."
A sábia sentença, decerto, menciona tudo o que pode e deve ser geralmente anotado, de vez que o meio microbiano, para efeitos científicos, se reserva ao exame de técnicos que, aliás, o fazem, munidos de luva conveniente.
Leiamos e estudemos, sim, quanto nos seja possível, honrando o trabalho dos escritores de pensamento limpo e nobre que nos restaurem forças e nos amparem a vida, mas evitemos as páginas em que a loucura e a delinqüência se estampam, muitas vezes, através de alucinações fraseológicas de superfície deleitosa e brilhante, porquanto, buscar-lhes o convívio equivale a pagar corrosivo mental ou perder tempo.
Emmanuel
Isso é o mesmo que reconhecer o impositivo da alimentação física, na qual, todas as criaturas de bom senso, atendam à seleção necessária.
Ninguém adquire gêneros deteriorados para a formação dos pratos que consome.
Pessoa alguma compra pastéis de lodo para serviço à mesa.
Estudar, sim, e estudar sempre, mas saber o que estudamos.
Isso é o mesmo que reconhecer o impositivo da instrução, na qual todas as criaturas de bom senso atendem ao critério preciso.
Ninguém adquire páginas dissolutas para fortalecer o caráter.
Pessoa alguma compra gravuras pornográficas para conhecer o alfabeto.
O homem filtra a água, efetua os prodígios da assepsia, imuniza produtos do mercado popular e vacina-se contra moléstias contagiosas, no entanto, por mais levante os princípios de controle da imprensa, encontra, a cada passo, reportagens sanguinolentas e livros enfermiços, nos quais o vício e a criminalidade, frequentemente, comparecem disfarçados em belas, semelhando cristais de alto preço, carreando veneno.
Assevera o apóstolo Paulo, em, sua primeira carta aos Tessalonicenses:"examinai tudo e retende o bem."
A sábia sentença, decerto, menciona tudo o que pode e deve ser geralmente anotado, de vez que o meio microbiano, para efeitos científicos, se reserva ao exame de técnicos que, aliás, o fazem, munidos de luva conveniente.
Leiamos e estudemos, sim, quanto nos seja possível, honrando o trabalho dos escritores de pensamento limpo e nobre que nos restaurem forças e nos amparem a vida, mas evitemos as páginas em que a loucura e a delinqüência se estampam, muitas vezes, através de alucinações fraseológicas de superfície deleitosa e brilhante, porquanto, buscar-lhes o convívio equivale a pagar corrosivo mental ou perder tempo.
Emmanuel
Caridade para com os adversários
No fundo, o adversário gratuito, que se converte em perseguidor contumaz e sistemático, amargando tuas horas e anatematizando teus esforços dirigidos para o bem, não deve receber tua reação negativa.
Justo te precatares contra a irritação e a cólera, em relação a ele.
Não poucas vezes sentirás a presença da revolta e dos nervos em desalinho, face a constrição que te é infligida, convertendo-se em duro acicate ao ódio ou pelo menos ao revide. Apesar disso, arma-te de paciência e age com prudência.
O vendaval enrija as fibras do arvoredo, o fogo purifica os metais, a drenagem liberta o lodo, o cinzel aprimora a pedra e a dor acrisola o espírito.
Observado pela má vontade e contundido pela impulsividade dos perseguidores serás convidado, ao exercício da abnegação e da humildade, preciosas virtudes mediante as quais resgatarás dívidas de outra procedência, enquanto eles, a seu turno, despertarão para a responsabilidade depois.
Porque te persigam, não é lícito te convertas em sicário também.
Todos nós encontramos na Terra em exercício de sublimação espiritual.
Embora te sintas arder nas provocações e sofrer pelas injustiças impostas não te cumpre qualquer revide infeliz.
Apazigua as paisagens íntimas e prossegue dedicado aos misteres abraçados.
Enquanto te fiscalizem, acusem, duvidem de ti, utilizarás mais a prudência e a temperança auferindo maior soma de benefícios.
No fragor da perseguição, oferta a tua prece de gratidão em favor dos que se converteram em inimigos gratuitos da tua paz, reservando-te caridade para com eles.
Se insistires desculpando-os, constarás que, não obstante, desconheçam, fazem-se teus mestres ignorados, graças a cuja permanente antipatia ascenderás na direção do Grande Incompreendido da humanidade que prossegue até hoje esperando por todos nós.
Joanna de Ângelis
Justo te precatares contra a irritação e a cólera, em relação a ele.
Não poucas vezes sentirás a presença da revolta e dos nervos em desalinho, face a constrição que te é infligida, convertendo-se em duro acicate ao ódio ou pelo menos ao revide. Apesar disso, arma-te de paciência e age com prudência.
O vendaval enrija as fibras do arvoredo, o fogo purifica os metais, a drenagem liberta o lodo, o cinzel aprimora a pedra e a dor acrisola o espírito.
Observado pela má vontade e contundido pela impulsividade dos perseguidores serás convidado, ao exercício da abnegação e da humildade, preciosas virtudes mediante as quais resgatarás dívidas de outra procedência, enquanto eles, a seu turno, despertarão para a responsabilidade depois.
Porque te persigam, não é lícito te convertas em sicário também.
Todos nós encontramos na Terra em exercício de sublimação espiritual.
Embora te sintas arder nas provocações e sofrer pelas injustiças impostas não te cumpre qualquer revide infeliz.
Apazigua as paisagens íntimas e prossegue dedicado aos misteres abraçados.
Enquanto te fiscalizem, acusem, duvidem de ti, utilizarás mais a prudência e a temperança auferindo maior soma de benefícios.
No fragor da perseguição, oferta a tua prece de gratidão em favor dos que se converteram em inimigos gratuitos da tua paz, reservando-te caridade para com eles.
Se insistires desculpando-os, constarás que, não obstante, desconheçam, fazem-se teus mestres ignorados, graças a cuja permanente antipatia ascenderás na direção do Grande Incompreendido da humanidade que prossegue até hoje esperando por todos nós.
Joanna de Ângelis
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