Teu filho é como uma avezinha ainda implume, buscando o calor do teu regaço.
Aconchega-o ternamente, e medita: um dia, no plano do espírito, ele escolheu teu coração como doce abrigo de suas esperanças.
Não lhe negues o reconforto da tua presença. Não o deixes entregue a si mesmo, para que suas esperanças não se transformem em solidão.
Se o vires chorando, recolhe-o em teus braços e indaga-lhe o motivo de seu pranto.
É possível que ele não saiba verbalizar o que sente, mas, se o afagares, pacientemente, se cantares ao seu ouvido e lhe disseres: "Filhinho, estou aqui...", decerto ele se sentirá seguro e confiante.
Muitas vezes, ele só sente medo... Medo do que ainda não conhece, medo de ficar só...
Desde cedo, ensina-lhe o valor da oração. Fala-lhe de Jesus que é a nossa segurança!
Compartilha com ele as horas de alegria, sorrindo, brincando, curtindo ao seu lado esses momentos de felicidade, para que, desde cedo, ele saiba que esses momentos existem e que é bom vivê-los ao lado daqueles que nos amam!
Um dia, também buscaste em regaço...
Se o encontraste acolhedor e um amigo, transfere para teu filho o quinhão de paz que já desfrutaste.
Se ele te foi adverso, recorda o sofrimento que a rejeição te causou, e não a transfiras para teu filho, porque só conseguiremos apagar a nossa dor, quando deixarmos que a água-viva do Amor se esparza através de nossas mãos, suavizando a dor que viceja em torno de nós.
E, debruçando-te, docemente, sobre essa flor de ti nasceu, dize-lhe baixinho:
- Meu filhinho, Deus te abençoe!
Icléia
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