Enfermidade renitente, que se caracteriza pela morbosidade que produz, o egoísmo permanece no organismo da humanidade ceifando vidas e desarticulando os mais formosos planos do bem, que objetivam o progresso e a dignificação da criatura.
Dissimula-se, astutamente, assumindo posturas que variam da urdidura hiprócrita da fraternidade, ao crime consciente praticado, desde que projetes as necessidades que o estruturam.
Hábil manipulador da palavra, sabe conduzir à agressão com estratégia de lutador que busca a vitória. (...)
É rude, quando ataca, desvelando-se ao impacto das paixões selvagens que esconde.
Arrogante, mascara-se de humilde, não suportando qualquer discrepância. Compete sempre contra os outros, a princípio nas sombras, depois em campo aberto.
É cruel verdugo do homem.
Cuida-te, em relação ao egoísmo.
Analisa-te, e vigia as tuas reais intenções, a fim de não lhe seres vítima. (...)
O que realizes, faze-o bem.
Na luta inglória da competição injustificável a que outros se entregam buscando diminuir-te, não te deixes conduzir pelas suas injunções.(...)
Resguarda-te em paz, procurando entendê-los, e prossegue na ação reta, mesmo que isto pareça "não valer a pena".(...)
A luta que travas, deve ser, inicialmente, contra esse inimigo íntimo, que conheces e deves vencer, de modo a conquistares a paz pessoal.
O indômito egoísmo de Anás, Caifás e Pilatos fê-los perderem-se.
O alucinado egoísmo de Hitler responde pela hecatombe que provocou, a ele próprio consumindo.
A História está repleta de lições a tal respeito, e tu, que buscas conhecer-te, sabes que esse grande adversário, que é o egoísmo, tem que ser incessantemente transformado em amor ao próximo, a serviço do bem geral como meta que não deve ser postergada.
Joanna de Ângelis
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