O homem sempre se julgou o senhor da própria vida e, por um delírio, julga-se senhor da vida do próximo também. Bastaria que ele refletisse melhor sobre isso, para entender que é um direito falso o de dispor da vida do seu próximo ou mesmo pôr termo às suas lutas.
Ao espiritista, este assunto é de profundo interesse, pois muitas vezes, embora não se declare formalmente que o próximo deva desencarnar, encontramos criatura, mesmo que no meio espírita, que julgam ser o momento adequado para que este ou aquele companheiro pare de sofrer.
A Lei de Deus, entretanto, ignora tais apelos e faz prosseguir sua justiça junto àqueles que sofrem, e sofrem porque procuram resgatar suas dívidas de outras vidas.
Concebamos, na nossa existência, que cada um de nós passa adequadamente pelas lutas e pelos sofrimentos de que precisa. Busquemos aliviar, busquemos cooperar, busquemos ensinar, busquemos ajudar e estimular, mas sempre guardemos no coração a certeza absoluta de que Deus é o supremos juiz para decidir sobre a continuidade ou não das lutas de cada um.
Que, de nossa parte, saibamos respeitar a Lei de Deus, para que amanhã não venhamos a chorar por tê-la desrespeitado.
Que Deus a todos nos ajude, abençoe e conduza, hoje e sempre!
Muita paz!
Autor: Hermann
Do livro: Palavras do coração, Volume 2
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