Quando se te fale de paz e felicidade no mundo, reporta-se ao serviço que a vida te confiou.
Efetivamente, não podes acionar alavancas que determinem tranquilidade e ordem para milhões de pessoas; no entanto, é justo assegures a harmonia de teu recanto. Seja ele uma casa de vastas dimensões, um pequeno apartamento ou apenas um ângulo de quarto estreito, esse é o teu mundo pessoal que povoas mecanicamente com as tuas forças mentais consubstanciadas naquilo que sentes e sonhas. É razoável coloques nele o que possuas de melhor. A limpeza digna e os pensamentos nobres, os planos de ventura e os anseios de progresso. Aí conviverás com as meditações e as páginas que te levantem o espírito aos planos mais elevados e pronuciarás as palavras escolhidas do coração para ajudar e abençoar.
Nessa faixa de espaço, recolherás as impressões menos felizes dos outros em torno da vida, de modo a reformulá-las sensatamente com o verbo otimista e edificante de que dispões, aperfeiçoando e abrilhantando as ideias e opniões que te procurem a convivência.
Embalsamarás esse lugar pequenino com as vibrações de tuas preces, nelas envolvendo os amigos e adversários, endereçando a cada um deles a tua mensagem de entendimento e concórdia, daí saindo, de sol a sol, a fim de espalhares o melhor de ti mesmo, a benefício dos semelhantes, a começar do reto cumprimento das tuas obrigações.
Toda vez que venhas a escutar comentários alarmantes, acerca das convulsões da Terra ou dos problemas cruciantes da humanidade,reporta-te ao teu recanto e recomeça nele, cada dia, o serviço do bem.
Todos possuímos situação particular, perante a proviência divina, tanto quanto possuímos exato lugar à frente do Sol.
Considera a importância da tarefa em tuas mãos para o engrandecimento da vida. Tudo o que existe de grande e belo, bom e útil, vem originariamente do Criador por intermédio de alguma criatura, em alguma parte. Examina o que sentes, pensas e fazes, no lugar em que vives.
Teu recanto - tua presença.
Onde estiveres, estás produzindo algo, diante do próximo e diante de Deus.
Autor: Emmanuel
Do livro: Encontro Marcado
Seres em Evolução
Na Terra, o homem costuma encontrar a sua felicidade e sua realização naquilo que se convenciona chamar de prazeres humanos. Na realidade, deveria buscar a felicidade em si mesmo.
Encarnado, procura nos seres o retrato de suas próprias sensações. Quando no Espaço, o espírito percebe valores diferentes dos que tinha quando encarnado. É quando pode observar o mundo de forma mais abrangente, sentir a grandiosidade do Universo e reconhecer nas criaturas encarnadas seres em processo de crescimento. Ausculta, então, os espíritos superiores e os vê como espíritos que avançaram adiante e que estão transmitindo os conhecimentos que conquistaram através das múltiplas existências.
Sondando a si mesmo, o homem constata a distância que o separa desses seres em pleno caminho evolutivo. Às vezes, ainda nas escalas bem iniciais, percebendo o Universo, as criaturas, o seu próprio guia espiritual e as enormes distâncias que terá de vencer, proclama a si mesmo a premente necessidade de avançar na direção do mais alto, na direção do mais puro, do mais elevado.
Por trazer esse propósito de crescimento, por constatar a distância a percorrer e por lutar contra as dificuldades, o homem vai trabalhando a sua própria consciência, mudando os seus desejos, mudando os seus sentimentos, mudando as suas sensações. Não quer mais o contato com forças parecidas com as suas, mas anseia o mais elevado, busca o superior(...)
Trabalhando, portanto, progridem e abençoam o trabalho que realizam, o qual lhes faculta o progresso. Os seres em processo de elevação melhoram o próprio padrão espiritual, os próprios sentimentos, já que desejam o melhor para si e sentem o melhor naquelas forças que o chamam para o trabalho no bem.
Que este propósito santificado signifique muito para todos nós que temos desejo de vencer e de caminhar.
Nunca esmoreçamos, porque sabemos que o progresso é a conquista de nós mesmos, feita por nós mesmos.
Que Deus nos abençoe e conduza agora e sempre!
Autor: Hermann
Do livro: Palavras do Coração - Vol 1
Encarnado, procura nos seres o retrato de suas próprias sensações. Quando no Espaço, o espírito percebe valores diferentes dos que tinha quando encarnado. É quando pode observar o mundo de forma mais abrangente, sentir a grandiosidade do Universo e reconhecer nas criaturas encarnadas seres em processo de crescimento. Ausculta, então, os espíritos superiores e os vê como espíritos que avançaram adiante e que estão transmitindo os conhecimentos que conquistaram através das múltiplas existências.
Sondando a si mesmo, o homem constata a distância que o separa desses seres em pleno caminho evolutivo. Às vezes, ainda nas escalas bem iniciais, percebendo o Universo, as criaturas, o seu próprio guia espiritual e as enormes distâncias que terá de vencer, proclama a si mesmo a premente necessidade de avançar na direção do mais alto, na direção do mais puro, do mais elevado.
Por trazer esse propósito de crescimento, por constatar a distância a percorrer e por lutar contra as dificuldades, o homem vai trabalhando a sua própria consciência, mudando os seus desejos, mudando os seus sentimentos, mudando as suas sensações. Não quer mais o contato com forças parecidas com as suas, mas anseia o mais elevado, busca o superior(...)
Trabalhando, portanto, progridem e abençoam o trabalho que realizam, o qual lhes faculta o progresso. Os seres em processo de elevação melhoram o próprio padrão espiritual, os próprios sentimentos, já que desejam o melhor para si e sentem o melhor naquelas forças que o chamam para o trabalho no bem.
Que este propósito santificado signifique muito para todos nós que temos desejo de vencer e de caminhar.
Nunca esmoreçamos, porque sabemos que o progresso é a conquista de nós mesmos, feita por nós mesmos.
Que Deus nos abençoe e conduza agora e sempre!
Autor: Hermann
Do livro: Palavras do Coração - Vol 1
Os Talismãs
Os espíritos são atraídos ou repelidos pelo pensamento, não por objetos materiais que não tem nenhum poder sobre eles. Os espíritos superiores, em todos os tempos, condenaram o emprego de sinais e de formas cabalísticas, e todo espírito que lhes atribui uma virtude qualquer, ou que pretenda dar talismãs que aparentem a magia, revela, com isso, sua inferioridade, esteja agindo de boa-fé ou por ignorância, em consequência de antigos preconceitos terrestres dos quais estejam imbuídos, seja porque queira conscientemente divertir-se com a credulidade, como espírito zombeteiro. Os sinais cabalísticos, quando não são pura fantasia, são símbolos que lembram as crenças supersticiosas quanto à virtude de certas coisas, como os números, os planetas, e sua concordância com os metais, crenças nascidas nos tempos da ignorância, e que repousam sobre erros manifestos, dos quais a Ciência fez justiça mostrando o que eram os pretensos sete planetas, sete metais, etc. A forma mística e ininteligível desses emblemas tinha por objetivo impor ao vulgo ver o maravilhoso naquilo que não compreendia. Quem estudou a natureza dos espíritos, não pode admitir racionalmente, sobre eles, a influência de formas convencionais, nem de substâncias misturadas em certas proporções; isso seria renovar as práticas da caldeira dos feiticeiros, de gato preto, de galinha preta e outros feitiços. Não ocorre o mesmo com um objeto magnetizado que, como se sabe, tem o poder de provocar o sonambulismo ou certos fenômenos nervosos sobre a economia; mas, então, a virtude desse objeto reside unicamente no fluido do qual está momentaneamente impregnado e que se transmite, assim, por via mediata, e não em sua forma, em sua cor, nem sobretudo nos sinais com os quais pode estar sobrecarregado.
Autor: Allan Kardec
Revista Espírita, setembro de 1858
Autor: Allan Kardec
Revista Espírita, setembro de 1858
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