O adversário que você julga encontrar um modelo de perversidade, talvez seja apenas um doente necessitado de compreensão.
Reconheçamos o fato de que, muitas vezes, a pessoa se torna indigna, simplesmente por não nos adotar os pontos de vista.
Nunca despreze o opositor, por mais mais ínfimo que pareça.
Respeitemos o inimigo, porque seja possível que ele seja portador de verdades que ainda desconhecemos, até mesmo em relação a nós.
Se alguém feriu a você, perdoe imediatamente, frustando o mal no nascedouro.
A crítica dos outros só poderá trazer-lhe prejuízo se você consentir.
A melhor maneira de aprender a desculpar os erros alheios, é reconhecer que também somos humanos, capazes de errar, talvez ainda mais desastrosamente que os outros.
Hora presente
De onde virão a luz, a salvação e a elevação?
Não é da Igreja: ela é importante para regenerar o espírito humano.
Não é da Ciência: ela não se ocupa nem dos caracteres, nem das consciências, mas somente do que atinge os sentidos; e tudo o que faz a vida moral, tudo o que faz grandes os corações, as sociedades fortes: o devotamento, a virtude, a paixão do bem, tudo isso não se percebe com os sentidos.
Prece do Natal
Senhor Jesus!...
Recordando-Te a vinda, quando Te exaltastes na manjedoura por luz nas trevas, vimos pedir- Te a bênção.
Revela-nos se muitos de nós trazemos saudade e cansaço, assombro e aflição, quando nos envolves em torrentes de alegria.
Sabes, Senhor, que temos escalado culminâncias... Possuímos cultura e riqueza, tesouro e palácios, máquinas que estudam as constelações e engenhos que voam no Espaço! Falamos de Ti – de Ti que volveste dos continentes celestes, em socorro dos que choram na poeira do mundo, no tope dos altos edifícios em que amontoamos reconforto, sem-coragem de estender os braços aos companheiros que recolhias no chão...
Mestre e Aprendiz
... E respondendo ao discípulo que lhe pedira ensinasse a orar, disse o Mestre generoso:
Quando rogares amor, não abandones o próximo ao frio da indiferença.
Quando suplicares o dom da fé viva, não relegue teu irmão à descrença ou à tortura mental.
Quando pedires luz, não condenes teu companheiro à perturbação nas trevas.
Quando solicitares a bênção da esperança, não espalhes o fel da desilusão.
Quando implorares socorro, não olvides a assistência que deves aos mais necessitados.
Quando rogares consolação, não veicules o desespero à margem do caminho.
Quando pedires perdão, desculpa os que te ofendem.
Mensagem do Natal
“Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa vontade para com os homens.” (Lucas, 2:14).
O cântico das legiões angélicas, na Noite Divina, expressa o programa do Pai acerca do apostolado que se reservaria ao Mestre nascente.
O louvor celeste sintetiza, em três enunciados pequeninos, a plataforma do Cristianismo inteiro.
Glória a Deus nas Alturas, significando o imperativo de nossa consagração ao Senhor Supremo, de todo o coração e de toda a alma.
Paz na Terra, traduzindo a fraternidade que nos compete incentivar, no plano de cada dia, com todas as criaturas.
Humildade Celeste
Ninguém mais humilde que Ele, o Divino Governador da Terra.
Podia eleger um palácio para a glória do nascimento, mas preferiu, sem mágoa, a manjedoura, simples.
Podia reclamar os princípios da cultura para o seu ministério de paz e redenção; contudo, preferiu pescadores singelos para instrumentos sublimes do seu verbo de luz.
Podia articular defesa irresistível a fim de dominar a governança política; no entanto, preferiu render-se à autoridade, presente em sua época, ensinando que o homem deve entregar ao mundo o que ao mundo pertence, e a Deus o que é de Deus.
Filhos de Deus
“Na vossa paciência, possui as nossas almas.” Jesus (Lucas, 21:19)
Afinal de contas, ter paciência não será sorrir para as maldades humanas, nem coonestar suas atividades indignas sobre a face do mundo.
Concordar alguém com todos os males da senda terrestre, a pretexto de revelar essa virtude, seria um contras senso absurdo.
Ter paciência, então, será resistir aos impulsos inferiores que nos cerquem na estrada evolutiva, conduzindo todo o bem que nos seja possível aos seres e coisas que se achem diante de nós, como a representação desses mesmos impulsos.
Benção do Sol
“... Nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, nos perturbe e, por meio dela, muitos sejam contaminados”. Paulo (Hebreus, 12:15)
É razoável estejamos sempre cautelosos a fim de não estendermos o mal ao caminho alheio. Os outros colhem os frutos de nossas ações a oferecem-nos, de volta, as reações consequentes.
Daí, o cuidado instintivo em não ferirmos a própria consciência, seja policiando atitudes ou selecionando palavras, para que vivamos em paz à frente dos semelhantes, assegurando tranquilidade a nós mesmos.
Segue-me! e ele o seguiu...
“E passando, viu Levi, filho de Alfeu, e disse-lhe: — Segue-me. E, levantando-se, o seguiu”. (Marcos, 2:14)
É interessante notar que, por todos os recantos onde Jesus deixou o sinal de sua passagem, houve sempre grande movimentação no que se refere ao ato de levantar e seguir.
André e Tiago deixam as redes para acompanhar o Salvador. Mateus levanta-se para segui-lo. Os paralíticos que retomam a saúde se erguem e andam. Lázaro atende-lhe ao chamamento e levanta-se do sepulcro. Em dolorosas peregrinações e profundos esforços da vontade, Paulo de Tarso procura seguir o Mestre Divino, entre açoites e sofrimentos, depois de se haver levantado, às portas de Damasco. Numerosos discípulos do Evangelho, nos tempos apostólicos, acordaram de sua noite de ilusões terrestres, ergueram-se para o serviço da redenção e demandaram os testemunhos santificados no trabalho e no sacrifício.
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