Sentenciados


Sentenciados
Sentenciados, sim!

A vida, porém, não nos suplicia pelo prazer de atormentar.

À face de nossa destinação à suprema felicidade, todos estamos intimados ao bem, impelidos ao progresso, endereçados à educação e policiados pela justiça.

Jesus, o Divino Penalogista, exortou-nos, convincente:

“Perdoa não sete vezes, mas setenta vezes sete.”

É que o mal expressa grave desequilíbrio naquele que o pratica.

Sem Caridade


Sem Caridade
Sem a caridade do trabalho para as suas mãos, o seu descanso pode transformar-se em preguiça. 

Sem a caridade da tolerância, o seu trabalho seguirá repleto de entraves. 

Sem a caridade da simpatia para com os necessitados de qualquer procedência, as suas palavras de corrigenda serão nulas. 

Sem a caridade da gentileza, a sua vida social e doméstica será sempre um purgatório de incompreensões. 

Reencarnação e Bondade Divina


Reencarnação e a bondade divina
Todos ouvimos falar da reencarnação. Neste mês, estamos falando sobre esse tema. E as meditações ocorrem naturalmente e as pessoas buscam entender o motivo do retorno das almas para a nova vida material. Em nossas meditações, devemos pensar, principalmente, na bondade de Deus, que nos permite o retorno para acertar os débitos de vidas anteriores. 

Como nós pensamos neste aspecto da bondade do Senhor, podemos dizer, sem medo de errar, que estamos sob a direção de um Pai de amor e de bondade, que não quer a nossa destruição, mas quer a nossa transformação. 

Busquemos entender, desse modo, as lutas da vida humana, os problemas por que todos passam, as dificuldades que as criaturas vivenciam, as inquietações dos seres, como sendo, todas elas, episódios do progresso da própria alma. 

Reencarnação


Reencarnação
Cada um leva para além do túmulo e traz, ao nascer, a semente do passado. Esta semente, conforme sua natureza, para nossa felicidade ou nossa infelicidade, estenderá seus frutos à nova vida que começa e, até mesmo, às seguintes, se uma só existência não for suficiente para esgotar as consequências más de nossas vidas anteriores. Ao mesmo tempo, nossos atos cotidianos, fontes de novos efeitos, vêm juntar-se às causas antigas, atenuando-as ou agravando-as. Formam com elas um encadeamento de bens e males que, em seu conjunto, comporão a trama de nosso destino.

Assim, a sanção moral, tão insuficiente, às vezes tão nula, quando estudada do ponto de vista de uma vida única, encontra-se absoluta e perfeita, na sucessão de

Posses


Posses
O verdadeiro possuidor é sempre o melhor doador. 

O que se tem, deve-se. Quando se oferece, possui-se. 

Na contabilidade da vida, a verdadeira posse apresenta-se como o bem que se esparze e proporciona alegria, em vez de significar o recurso que se armazena, permanecendo inútil. 

A verdadeira doação enriquece aquele que a faz, certamente beneficiando quem a recebe.

Convencionalmente, a pessoa que economiza e guarda valores amoedados torna-se rica. Quase sempre, porém, amesquinha-se, apaixonando-se pelos haveres de que se faz prisioneira. 

Há, em consequência, sistemas que se encarregam de amealhar e ensinar a poupar, gerando as cirandas de investimentos, que permitem auferir lucros e vantagens. 

Perigos do Espiritismo


Perigos do Espiritismo
Entre os experimentadores do Espiritismo, alguns querendo, com um objetivo de controle, fixar, eles próprios, as condições de produção dos fenômenos, acumular os obstáculos e as exigências, nenhum resultado satisfatório obtiveram, e, desde então, tornaram-se hostis.

Devemos lembrar que as mensagens dos espíritos não poderiam ser assemelhadas às experiências de Física e 
Química. Estas ainda estão submetidas a regras fixas, fora das quais qualquer resultado é impossível.

Nas manifestações espíritas, encontra-se em presença, não mais de forças cegas, mas de seres inteligentes, dotados de vontade e de liberdade, que, às vezes, leem em nós, discernem nossas intenções malévolas e, se são de uma ordem elevada, pouco se inquietam de se prestarem às nossas fantasias.

O Assistido


O Assistido
Diante daqueles a quem socorres, não admitas que a caridade seja prerrogativa unicamente de tua parte. 

Enumera os bens que recolhes daqueles a quem amparas. 

Habitualmente doamos aos companheiros necessitados algo do que nos sobra, deles recebendo muito do que nos falta. 

É preciso não esquecer que da pessoa a quem assistimos obtemos benefícios substanciais, como sejam: 

Homossexualidade e Adoção


Homossexualidade e Adoção
Espíritos que se amam e reencarnam não deixarão de se amar. Eles se procurarão quando encarnados?

“Há no homem alguma coisa mais além das necessidades físicas; há a necessidade de progredir, os laços sociais são necessários ao progresso e os laços de famílias tornam os laços sociais mais apertados. Eis porque os laços de família constituem uma Lei de Natureza. Quis Deus que, por essa forma, os homens aprendessem a amar-se como irmãos” P.774 – L.E.

Tema polêmico e em voga na sociedade. Como a Doutrina Espírita lida com essas questões? Para responder á essa pergunta é necessário refletir acerca das necessidades reencarnatórias do Espírito.

No momento do transe


No momento do transe
No momento do transe, o que na verdade acontece é um aprofundamento da sintonia. 

Assim como, digamos, monologa com os seus próprios pensamentos, ajuizando antes de tomar esta ou aquela decisão, o médium pode, perfeitamente, dialogar com os espíritos, antes da hora consagrada ao transe propriamente dito. É claro que o diálogo ao qual nos referimos dispensa o concurso da palavra articulada; tudo se passa a nível mental... Esse aquecimento psíquico é importante no resultado final do intercâmbio. 

Tudo que o médium puder fazer para facilitar a ação dos espíritos por seu intermédio, deve ser feito. Que o sensitivo encarnado não receie estar mistificando ou abrindo brechas para o animismo... Quando a intenção do médium é reta, os espíritos superiores secundam os seus esforços sem o menor problema; todavia, se ele, de futuro, vier a deturpar os seus sentimentos, ficará à mercê das inteligências desencarnadas infelizes que o induzirão a dolorosos processos obsessivos. 

Mediunidade e Sintonia


Mediunidade e Sintonia
Todo médium precisa reconhecer que a sintonia mediúnica é esforço do dia a dia. O transe não acontece sem uma prévia sintonia com os espíritos com os quais se deseja estabelecer contato. Nem mesmo a obsessão se instala de uma hora para outra. Tudo exige um preparo que anteceda este ou aquele acontecimento. 

Antes da construção, o projeto; antes do projeto, a ideia... 

O médium que não entende que desenvolvimento mediúnico é trabalho perseverante, através de todas as suas atitudes cotidianas, não se desenvolverá a contento, estando longe de ser o cooperador consciente e responsável que os espíritos procuram...

Lugares de Expiação


Lugares de Expiação
Múltiplas são as conceituações dos infernos exteriores.

Para os hindus de várias legendas religiosas da antiguidade, a região do sofrimento, para lá do sepulcro, dividia-se em dezenas de seções, nas quais os espíritos culpados experimentavam os martírios do fogo e da asfixia, dos botes de serpentes e aves famélicas, de venenos e martelos, lâminas e prisões.

Entre os chineses, acreditava-se que os condenados,após o decesso, atravessavam privações e torturas, até caírem, exaustos, numa espécie de segunda morte, com o suposto aniquilamento do próprio ser.

Evocação de Espíritos


Evocação de Espíritos
“Depois da morte, quanto tempo deve-se levar para evocar um espírito? 
Pode-se fazê-lo no instante mesmo da morte; mas, como neste momento o espírito ainda está em perturbação, só imperfeitamente responde.” (O Livro dos Médiuns – segunda parte – Cap. 25)


No capítulo das evocações, cremos que seja desnecessário lembrar aos nossos irmãos quanto à sua inconveniência. 

O espírito recém-desencarnado passa por um período mais ou menos longo de perturbação, até que se readapte ao Mundo Espiritual. Muitas vezes encontra-se ele sem a mínima condição de responder ao apelo que lhe está sendo feito. De outras, o espírito evocado não encontra um médium que lhe sirva de instrumento, posto que, repetimos, sintonia mediúnica não se improvisa. 

Emancipação da Alma


Emancipação da Alma
Durante o sono, apenas o corpo repousa, o espírito, porém, não dorme; aproveita o repouso do corpo e os momentos em que sua presença não é necessária para agir separadamente e ir aonde quer; desfruta de sua liberdade e da plenitude de suas faculdades. Durante a vida, o espírito nunca está completamente separado do corpo; a qualquer distância que se transporte, mantém-se sempre por um laço fluídico que serve para chamá-lo, desde que sua presença seja necessária; este laço só é rompido com a morte.

Céu e Inferno


Céu e Inferno
Em matéria de prêmio e castigo, a se definirem por céu e inferno, suponha-mo-nos à frente de um pai amoroso, mas justo, dividindo a sua propriedade entre os filhos, aos quais se associa, abnegado, para que todos eles prestigiem e cresçam, de maneira a lhe desfrutarem os bens totais.

O genitor, compassivo e reto, concede aos fi lhos, em regime de gratuidade, todos os recursos da fazenda Divina:

Ação do homem sobre os espíritos infelizes


Ação do homem sobre os espíritos infelizes


É preciso não esquecer que as relações com os espíritos inferiores exigem uma certa segurança de vistas, de tato e de  firmeza. Todos os homens não estariam aptos a tirar dessas relações os bons efeitos que se poderiam esperar. É necessário possuir uma verdadeira superioridade moral para dominar esses espíritos, reprimir seus desvios e dirigi-los no caminho do bem. Essa superioridade só se adquire através de uma vida isenta de paixões materiais. Nesse caso, os fluidos depurados do evocador comandam, facilmente, os  fluidos dos espíritos atrasados. 

A evolução perispiritual


Evolução perispiritual
Como o carvalho guarda em si a marca de seus desenvolvimentos anuais, o perispírito também conserva, sob suas aparências presentes, os vestígios das vidas anteriores, estados percorridos sucessivamente. Esses vestígios repousam em nós, muitas vezes esquecidos; mas desde que sejam evocadas, desperta-se a lembrança, reaparecem como outras tantas testemunhas, balizam a estrada longa e penosamente percorrida.


Os espíritos atrasados têm envoltórios espessos, impregnados de fluidos materiais. Sentem, ainda depois da morte, as impressões e as necessidades da vida terrestre. A fome, o frio, a dor subsistem para os mais grosseiros dentre eles. Seu organismo fluídico, obscurecido pelas paixões, só pode vibrar fracamente e suas percepções são, portanto, mais restritas. Eles nada sabem da vida do Espaço. Tudo neles e em torno deles são trevas.

Um só Senhor


Um só Senhor
“Nenhum servo pode servir a dois senhores.” — Jesus. (Lucas, 16:13.) 

Se os cristãos de todos os tempos encontraram dolorosas situações de perplexidade nas estradas do mundo, é que, depois dos apóstolos e dos mártires, a maioria tem cooperado na divulgação de falsos sentimentos, com respeito ao Senhor a que devem servir. 

Como o Reino do Cristo ainda não é da Terra, não se pode satisfazer a Jesus e ao mundo, a um só tempo. O vício e o dever não se aliam na marcha diária. 

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