Pai nosso

Pai nosso
“Pai nosso...” — Jesus (Mateus, 6:9).





A grandeza da prece dominical nunca será devidamente compreendida por nós que lhe recebemos as lições divinas.

Cada palavra, dentro dela, tem a fulguração de sublime luz.

De início, o Mestre Divino lança-lhe os fundamentos em Deus, ensinando que o Supremo Doador da Vida deve constituir, para nós todos, o princípio e a finalidade de nossas tarefas.

É necessário começar e continuar em Deus, associando nossos impulsos ao plano divino, a fim de que nosso trabalho não se perca no movimento ruinoso ou inútil.

A oração do justo

A oração do justo
“A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” (Tiago,5:16).



Considerando as ondas do desejo, em sua força vital, todo impulso e todo anseio constituem também orações que partem da Natureza.

O verme que se arrasta com dificuldade, no fundo está rogando recursos de locomoção mais fácil.

A loba, cariciando o filhote, no imo do ser permanece implorando lições de amor que lhe modifiquem a expressão selvagem.

O homem primitivo, adorando o trovão, nos recessos da alma pede explicações da Divindade, de maneira a educar os impulsos de fé.

Todas as necessidades do mundo, traduzidas no esforço dos seres viventes, valem por súplicas das criaturas ao Criador e Pai.

Nos dons do Cristo

Nos dons do Cristo
“Mas a graça foi dada a cada um de nós, segundo a medida do dom do Cristo.” — Paulo (Efésios, 4:7).


A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.

O campo de luta permanece situado em nossa vida íntima.

Animalidade versus espiritualidade.

Milênios de sombras cristalizadas contra a luz nascente.

E o homem, pouco a pouco, entre as alternativas de vida e morte, renascimento no corpo e retorno à atividade espiitual, vai plasmando em si mesmo as qualidades sublimes, indispensáveis à ascensão, e que, no fundo, constituem as virtudes do Cristo, progressivas em cada um de nós.

Diante do Senhor

Diante do Senhor
“Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.” — Jesus (João, 8:43).



A linguagem do Cristo sempre se afigurou, a muitos aprendizes, indecifrável e estranha.

Fazer todo o bem possível, ainda quando os males sejam crescentes e numerosos.

Emprestar sem exigir retribuição.

Desculpar incessantemente.

Amar os próprios adversários.

Ajudar aos caluniadores e aos maus.

Muita gente escuta a Boa-Nova, mas não lhe penetra os ensinamentos.

Isso ocorre a muitos seguidores do Evangelho, porque se utilizam da força mental em outros setores.

Creem vagamente no socorro celeste, nas horas de amargura, mostrando, porém, absoluto desinteresse ante o estudo e ante a aplicação das leis divinas.

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