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Leitura Espírita |
Conquanto o Espiritismo — ou Doutrina dos Espíritos, — tenha surgido da palavra dos próprios espíritos, luminares da evolução e do aprimoramento da Humanidade, não será lícito esquecer o trabalho paciente e valioso daqueles espíritos outros, denodados pioneiros do progresso e da felicidade dos homens, reencarnados na Terra, para a elevada missão de fixar-lhes os ensinamentos.
Compreende-se que a mente popular se empenhe à procura do verbo revelador que flui da espiritualidade pelos canais medianímicos, acostumada que se acha a encontrar por esse processo, há mais de um século, instruções e lições seguras, desde que O Livro dos Espíritos apareceu por monumento básico da verdade, em que o homem interroga e os espíritos respondem sobre as mais transcendentes questões da vida e da Natureza.
Forçoso, no entanto, reconhecer o mérito dos agentes humanos que dignificam os princípios espíritas, a comentá-los, desenvolvê-los, interpretá-los e iluminá-los.
Sem Allan Kardec, não teríamos a autoridade terrestre, reunindo fatos e deduções na formação da Doutrina e, depois do Codificador, tivemos no mundo toda uma plêiade de missionários corporificados na forma física, organizando empreendimentos e realizações que honram todos os setores do Espiritismo, erguido à condição de Cristianismo redivivo.
A eles devemos construções doutrinárias inesquecíveis, quais sejam:
As interpretações científicas dos fenômenos.
As experiências inatacáveis.
As análises filosóficas.
As ilações religiosas.
Os relatórios seguros.
A organização do intercâmbio espiritual.
A literatura da Nova Revelação.
A escola e o ensino kardequianos.
As observações precisas.
A história do Espiritismo.
A imprensa renovadora.
Os boletins informativos.
Os simpósios permanentes de estudo.
Os conclaves de orientação.
As teses santificantes.
Os apelos à sublimação da alma.
Os planos das obras espíritas.
Indubitavelmente é imperioso creditar a eles — devotados seareiros da luz, precioso e inestimável trabalho na sementeira e difusão das verdades que abraçamos, razão por que, tributar-lhes consideração e estímulos, lendo-lhes as páginas edificantes e louvando-lhes o serviço benemérito é para todos nós inalienável dever.
Companheiros!
Honremos O Livro dos Espíritos, nas letras mediúnicas que desdobram os primores da Codificação, à luz do Evangelho, mas reverenciemos também os livros dos espíritas valorosos e sinceros que são na Terra, abnegados apóstolos do Senhor!
Autor: André Luiz
Do Livro: Sol nas Almas
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