O sentimento do dever

O sentimento do dever
O sentimento do dever
O sentimento do dever lança raízes profundas em todo espírito elevado que percorre sua estrada sem esforços; por uma tendência natural, resultado dos progressos adquiridos, afasta as coisas vis e orienta para o bem os impulsos do seu ser. O dever torna-se, portanto, uma obrigação de todos os instantes, a condição mesma da existência, uma potência à qual se sente indissoluvelmente ligado, na vida como na morte.

O dever tem formas múltiplas. Há o dever para conosco, que consiste em respeitar-nos, em governarmo-nos com sabedoria, a querer, a realizar apenas o que é digno, útil e belo. Há o dever profissional, que exige que cumpramos com consciência as obrigações a nosso cargo. Há
o dever social, que nos convida a amar os homens, a trabalhar por eles, a servir ao nosso país e a Humanidade. Há o dever para com Deus. O dever não tem limites. Pode-se sempre fazer melhor, e é na imolação de si mesmo que o ser encontra o meio mais seguro de se engrandecer e de se depurar.



Autor: Léon Denis
Do Livro: Depois da Morte

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