Evolução

Evolução
Evolução
“(...) se negligenciaram as mesas girantes foi para ocuparem-se das consequências muito mais importantes em seus resultados: trocaram o alfabeto pela Ciência (...)” — (O Livro dos Médiuns, Segunda Parte, cap. II.)


No princípio, os espíritos se sujeitaram ao fenômeno das “mesas girantes”, porque se fazia mister chamar a atenção dos homens para a realidade espiritual. Recordemo-nos de que o Senhor iniciou a sua divina missão no mundo transformando a água em vinho, nas Bodas de Caná.

Ainda hoje, esporadicamente, ocorrem manifestações físicas, no intuito de manter acesa a crença de que existe algo além do túmulo, subtraindo a mente humana das ocupações materiais em que vive excessivamente mergulhada.

De quando em quando, despontam medianeiros realizando — digamos — verdadeiros prodígios, no caso das cirurgias psíquicas, com ou sem uso de instrumentos cortantes, e mobilizando a opinião
pública. Esses companheiros, muitos deles autênticos mártires da mediunidade, trabalham num campo difícil e, quase sempre, quando não se valem do apoio da Doutrina, terminam os seus dias em situação lastimável! (...)

Se o homem não estiver preparado para receber mais do Alto, em vez de beneficiar-se, ele se comprometerá. Aqui, evocamos a imagem forte da palavra atribuída ao Senhor: “Não atireis pérolas aos porcos...”

No Espiritismo, o tempo do Pentecostes já passou... Já não há necessidade de ver para crer.

Por outro lado, espíritos preocupados com o atraso moral da Humanidade — espíritos comprometidos com outras faixas do pensamento religioso — têm-se feito manifestar, ostensivamente, neste final de milênio, valendo-se da mediunidade latente dos profitentes das religiões de massa, numa tentativa de arrancá-los do marasmo mental em que vivem, despertando-os da hipnose secular a que foram submetidos. E muitos dos espíritos que lhes “aparecem”, tomando a forma de figuras veneráveis por todo o mundo cristão, são os mesmos que, no passado, se responsabilizaram por tal estado de coisas.

Compreendamos tudo e sigamos adiante. 

Saibamos manter-nos em equilíbrio no degrau da escada da evolução em que nos encontramos, até o momento de dar o próximo passo acima...



Autor: Odilon Fernandes
Do Livro: Mediunidade e Doutrina.

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