Viver agora

Viver agora
Viver agora
Este é o teu momento de viver intensamente a realidade da vida.

Desnecessário recordar que, agora, o teu momento presente é relevante para a aquisição dos bens inestimáveis para o espírito eterno.

Há muito desperdício de tempo, que se aplica nas considerações do passado como em torno das ansiedades do futuro.

A tomada de consciência é um trabalho de atualidade, de valorização das horas, de realização constante.

A vida é para ser vivida agora.

Postergar experiências significa prejuízo em crescimento na economia da vida.

Antecipar ocorrências representa precipitação de fatos que, talvez, não sucederão, conforme agora tomam curso.

As emoções canalizadas em relação ao passado ou ao futuro dissipam ou gastam a energia vital, que deve ser utilizada na ação do momento.

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Se vives recordando o passado ou ansiando pelo futuro, perdes a contribuição do presente, praticamente nada reservando para hoje.

Tranfiguração

Tranfiguração
Tranfiguração
A transfiguração mediúnica pode ser parcial ou total, dependendo da maleabilidade do médium e da força de indução hipnótica do espírito manifestante.

Com a preocupação de não nos perdermos em detalhes e sem a pretensão de esgotarmos o assunto, dizemos ainda que, em alguns casos, o fenômeno de transfiguração está associado ao de materialização. 

Explicamo-nos. O espírito, principalmente sobre a face do médium, pode opor uma “máscara ectoplásmica”
que lhe retrate o próprio rosto e, sobre o órgão fonador do medianeiro, pode construir uma “garganta ectoplásmica” que lhe permita comunicar-se quase que por voz direta.

Os médiuns psicofônicos não devem se preocupar com o fenômeno da transfiguração mediúnica; ele não é indício de faculdade mais desenvolvida — tanto é assim que os mais patentes casos de transfiguração são encontrados nos processos obsessivos de longo curso, quando a vontade dos obsidiados encontra-se completamente à mercê da vontade dos espíritos obsessores.

A transfiguração mediúnica deve ocorrer naturalmente, e ocorre quando tem uma razão de ser para que ocorra.

A mudança de timbre de voz numa comunicação é até um fato corriqueiro, embora, a rigor, isto não tenha

Sofrimento e eutanásia

Sofrimento e eutanásia
Sofrimento e eutanásia
Quando te encontres diante de alguém que a morte parece nimbar de sombra, recorda que a vida prossegue, além da grande renovação...

Não te creias autorizado a desferir o golpe supremo naqueles que a agonia emudece, a pretexto de consolação e de amor, porque, muita vez, por trás dos olhos baços e das mãos desfalecentes que parecem deitar o último adeus, apenas repontam avisos e advertências para que o erro seja sustado ou para que a senda se reajuste amanhã.

Ante o catre da enfermidade mais insidiosa e mais dura, brilha o socorro da Infinita Bondade facilitando, a quem deve, a conquista da quitação.

Por isso mesmo, nas próprias moléstias reconhecidamente obscuras para a diagnose terrestre, fulgem lições cujo termo é preciso esperar, a fim de que o homem lhes não perca a essência divina.

Segundo pensamos

Segundo pensamos
Segundo pensamos
Cada consciência é um centro gerador de forças no movimento universal, cuja direção depende de si mesma.

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Pensar é criar.

O destino recebe a forma que lhe impusermos, à maneira do vaso que exprime a imaginação do oleiro.

A palavra vem depois da ideia.

A ação é cimento invisível.

A obra é pensamento coagulado.

Renovar a mente no trabalho incessante do bem, cunhando valores positivos ao redor de nós mesmos, é estabelecer roteiros sempre novos para a vanguarda evolutiva.

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O espírito, herdeiro divino do Supremo Senhor, traz consigo todas as sementes do Céu para engrandecer a Terra. Unidade atuante, irradias-se, através de mil modos, gozando ou sofrendo, em seu cosmo orgânico, a benção ou a reação das energias que projeta e que o elevam ou convulsionam, de acordo com a intensidade dinâmica que lhes é característica.

O amor

O amor
O amor
O amor, profundo como o mar, infinito como o céu, abrasa todos os seres. Deus é o seu foco. Como o Sol se levanta indiferentemente sobre todas as coisas e aquece a Natureza inteira, o amor divino vivifica todas as almas: seus raios, penetrando através das trevas do nosso egoísmo, vão iluminar com luzes trêmulas o fundo de cada coração humano. Todos os seres foram criados para amar. As parcelas de vida moral, os germens do bem que neles repousam, fecundados pelo foco supremo, dissipar-se-ão um dia, florescerão até que estejam reunidos numa mesma comunhão de amor, numa fraternidade universal.

Sejam vocês quem forem os que leiam essas páginas, saibam que nós nos encontraremos, um dia, seja neste mundo, em existências ulteriores, seja numa esfera mais adiantada, ou na imensidade dos Espaços que

Materialização

Materializacao
Materialização
“Ora no horto, antes da crucificação, assinalando a presença de enviados divinos.” (Emmanuel)

Na transfiguração no Tabor, relatada no Evangelho e a que se reporta Emmanuel, Jesus apresenta-se diante de seus discípulos atônitos, “com as vestes resplandecentes e sobremodo brancas, como nenhum lavandeiro na Terra as poderia alvejar”.

Elias e Moisés, materializados, confabulam com o Senhor.

Eis uma das mais belas reuniões espíritas do Novo Testamento.

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Ouçamos Emmanuel sobre o assunto:

“No Tabor, contemplamos a grande lição de que o homem deve viver a sua existência, no mundo, sabendo que pertence ao Céu, por sua sagrada origem, sendo indispensável, desse modo, que se desmaterialize, a todos os instantes, para que se desenvolva em amor e sabedoria, na sagrada exteriorização da virtude

Liberdade

Liberdade
Liberdade
A liberdade é a raiz da vida consciente; no entanto, a cada passo urdimos entraves e impedimentos para nós mesmos.

Não nos reportamos à clausura de pedra, que funciona à guisa de hospital para as inteligências envenenadas na delinquência, e sim aos grilhões invisíveis a que milhares de criaturas jazem escravizadas.

Prisões sem grades dos elos consanguíneos, em que os adversários de outras eras se defrontam, dia a dia, entre as paredes imponderáveis do tempo, no abraço compulsório da assistência recíproca, em nome dos compromissos familiares...

Cubículos de vérmina, limitados pela epiderme, nos quais os desertores do dever expiam culpas sob a longa constrição de moléstias irreversíveis no corpo físico...

Ferretes de inibição, geometricamente fixados em certos órgãos e membros do veículo físico, retificando aspirações ou frenando impulsos...

Grilhetas de pauperismo, circunscritas aos marcos da condição social, em que se corrigem antigos e festejados malfeitores da fortuna amoedada...

Calabouços de obsessão, em cujo clima de ansiedade se reajustam sentimentos transviados ao peso de estranhos desequilíbrios...

Esses obstáculos e masmorras, entretanto, são entretecidos simplesmente por nós, sempre que nomeamos o egoísmo e a vaidade, a intemperança e o vício para a função de carcereiros de nossa almas.

Mesmo assim, sobre semelhantes cadeias, a liberdade brilha vitoriosa.

Kardec e a espiritualidade

Kardec e a espiritualidade
Kardec e a espiritualidade
Todas as missões dignificadoras dos grandes vultos humanos são tarefas do espírito. Precisamos compreender a santidade do esforço de um Edson, desenvolvendo as comodidades da civilização, o elevado alcance das experiências de um Marconi, estreitando os laços da fraternidade, através da radiotelefonia. Apreciando, porém, o labor da inteligência humana, somos obrigados a reconhecer que nem todas essas missões têm, naturalmente, uma repercussão imediata e grandiosa no Mundo dos Espíritos.

Daí a razão de examinarmos o traço essencial do trabalho confiado a Allan Kardec. Suas atividades requisitaram a atenção do planeta e, simultaneamente, repercutiram nas esferas espirituais, onde formaram legiões de colaboradores em seu favor.

Sua tarefa revelava ao homem um mundo diferente. A morte, o problema milenário das criaturas, perdia sua feição de esfinge. Outras vozes falavam da vida além dos sepulcros. Seu esforço espalhava-se pelo orbe como a mais consoladora das filosofias; por isso mesmo, difundia-se, no plano invisível, como vasto movimento de interesses divinos.

Infortúnio Real

Infortúnio Real
Infortúnio Real
Exagera-se muito a respeito do infortúnio, quando algo de desagradável acontece perturbando o ritmo normal da vida de alguém. 

A maioria das criaturas, em razão do enfoque equivocado a respeito da felicidade, sente-se desventurada, afirmando que a sua existência corporal deveria transcorrer tranquila, sem acidente de natureza alguma, de modo a ser considerada venturosa. 

Quaisquer transtornos financeiros ou sociais, as dificuldades de relacionamento ou desequilíbrios orgânicos, a solidão ou os sofrimentos num dos seus variados matizes, logo são levados a conta de infortúnio, de desgraça.

Sem resistências morais para enfrentar as vicissitudes naturais do processo evolutivo, tais pessoas deixam-se consumir pela revolta ou sucumbem sob o peso da depressão e da amargura.

***

Quantas alegrias malsãs transformam-se, com o tempo, em desar e problema?

Festim Mediúnico

Festim Mediúnico
Festim Mediúnico
A sessão mediúnica pode ser considerada como oportunidade bendita para um festim, consoante a narrativa do Evangelho (Lucas, cap. XIV, v. 12 a 15).

Não tem por objetivo atender os esfaimados, que se vinculam aos organizadores pelos liames da consanguinidade.

É dirigida àqueles que se extraviaram no caminho e padecem fome.

Muitas vezes, quando se lhes abrem as portas, anunciadores da festividade vão convidar os conhecidos, e estes, dominados pela repulsa e vanglória, rechaçam-nos, investindo com violência contra a atividade libertadora.

E, conforme o ensinamento de Jesus, repetem-se as ocorrências em relação aos que vão convidar aqueles que deveriam participar do banquete.

Fé, mães dos nobres

Fé, mães dos nobres
Fé, mães dos nobres
A fé é mãe dos nobres sentimentos e das grandes ações. O homem profundamente convencido permanece inabalável diante do perigo, como no meio das provas. Acima das seduções, das adulações, das ameaças, mais alto que as vozes da paixão, ouve uma voz que ecoa nas profundezas da sua consciência e cujos ruídos o sustentam na luta, advertem-no nas horas perigosas.

Para produzir tais resultados, a fé deve repousar sobre o fundamento sólido que lhe oferecem o livre exame e a liberdade de pensar. Em vez de dogmas e de mistérios, deve apenas reconhecer os princípios decorrentes da observação direta, do estudo das leis naturais. Tal é o caráter da fé espírita.

A filosofia dos espíritos nos oferece uma crença que, por ser racional, é tanto mais robusta. O conhecimento do mundo invisível, a confiança numa lei superior de justiça e de progresso, tudo isso imprime à fé um duplo caráter de calma e de certeza.

Determinismo e liberdade

Determinismo e liberdade
Determinismo e liberdade
Observando que determinismo e livre-arbítrio coexistem nos destinos humanos, ajustemos o assunto às lições do trânsito no mundo, regido por leis que nos lembram a temática em exame.

Imaginemo-nos assumindo o compromisso de realizar certa viagem na Terra, que, no caso, seria uma nova reencarnação.

Nas diretrizes do inevitável, estão ingredientes importantes, como sejam:

O carro significando o corpo físico.

As companhias expressando a equipe familiar.

A estrada a percorrer.

A tarefa de base.

A obediência aos sinais.

O acatamento às ordens da guarda.

A apresentação de documentos legais.

A condução de recursos socorristas, indispensáveis à sustentação do veículo.

Considera a tua escolha

Considera a tua escolha
Considera a tua escolha
Não esperes o dia de amanhã para inventariar as causas da aflição que a existência te reserva.

Estamos em plena eternidade e a vida, com a justiça por fundamento, diariamente reprova nossos erros e nos premia as boas ações. Examina a paisagem de tua luta habitual e não percas a oportunidade do reajuste.

Se ofendeste o companheiro que te partilha as experiências, retifica, ainda hoje, o teu gesto infeliz. Se deste ouvidos à suspeita delituosa, confia-te à meditação e não te enveredes no cipoal da desconfiança indébita. Se puseste os teus olhos sobre o mal, auxilia a tua própria retentiva a esquecer as imagens perturbadoras que não deverias procurar nem reter.

Se falaste sem propósito, ferindo ou prejudicando alguém, retrocede e regenera as chagas que o teu verbo

Casas mal-assombradas

Casas mal-assombradas
Casas mal-assombradas
A história do Espiritualismo Moderno começou por um caso de obsessão. As manifestações da casa mal-assombrada de Hydesville, em 1848, e as tribulações da família Fox, que a habitava, são conhecidas. Nós as recordaremos apenas através de um pequeno resumo.

Todas as noites, uma inteligência invisível aí se revelava através dos ruídos violentos e contínuos, abrindo e fechando as portas, agitando os móveis, arrancando as cobertas das camas. Mãos frias e rudes agarravam as jovens senhoritas Fox, e o soalho oscilava sob uma ação desconhecida.

Por meio de pancadas dadas nas paredes — cada letra do alfabeto sendo designada por um número correspondente de golpes — essa inteligência afirmava ter vivido na Terra. Ela soletrava seu nome, Charles Rosna; indicava sua profissão de mascate e entrava em muitos detalhes sobre seu fim trágico, detalhes ignorados de todos, cuja exatidão foi reconhecida pela descoberta de ossadas humanas na adega, no lugar

A Providência

A Providência
A Providência
A Providência é o espírito superior, é o anjo que vela sobre o infortúnio, é o consolador invisível, cujos fluidos vivificantes sustentam os corações acabrunhados; é o farol aceso na noite para a salvação daqueles que erram no mar tempestuoso da vida. A Providência é ainda, é sobretudo, o amor divino derramando-se em abundância sobre a criatura. E que solicitude, que previdência nesse amor! Não é apenas para a alma, para servir de moldura à sua vida, de teatro para os seus progressos, que ela dependurou os mundos no espaço, acendeu os sóis, formou os continentes e os mares? Somente para a alma essa grande obra efetua-se, as forças

A prece

A prece
A prece
Quando uma pedra toca na água, vê-se vibrar sua superfície em ondulações concêntricas. Dessa forma, o fluido universal coloca-se em vibração através das nossas preces e dos nossos pensamentos, com a diferença de que as vibrações das águas são limitadas, enquanto que as do fluido universal propagam-se ao Infinito. Todos os seres, todos os mundos estão banhados nesse elemento, como nós próprios o estamos na atmosfera terrestre. Daí resulta que nosso pensamento, movido por uma força de impulsão, por uma vontade satisfatória, vai impressionar as almas a distâncias incalculáveis. Uma corrente fluídica estabelece-se de umas para as outras e permite aos espíritos elevados responderem aos nossos apelos e influenciarem-nos através do Espaço.

Acontece o mesmo com as almas sofredoras. A prece opera sobre elas como uma magnetização a

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