Uma boa educação

Uma boa educação
Uma boa educação
Uma boa educação moral, raramente, é obra de um mestre.

Para despertar na criança as primeiras aspirações pelo bem, para corrigir um caráter difícil é preciso ter, ao mesmo tempo, perseverança, firmeza, uma ternura da qual só o coração de um pai ou de uma mãe é suscetível. Se os pais não conseguem corrigir seus filhos, como aquele que conduz muitas crianças poderia fazê-lo?

Essa tarefa não é tão difícil como se poderia imaginar. Ela não exige uma ciência profunda.

Pequenos e grandes podem preenchê-la, se estiverem compenetrados do objetivo e das consequências da educação. É preciso lembrar sempre de uma coisa, é que esses espíritos vieram até nós para que os ajudemos a vencer seus defeitos e os preparemos para os deveres

Tiptologia

Tiptologia
Tiptologia
Com a ajuda do seu perispírito é que o espírito agia sobre o seu corpo vivo; é ainda por intermédio desse mesmo fluido que ele se manifesta, atuando sobre a matéria inerte, que ele produz os ruídos, os movimentos de mesas e de outros objetos que ele levanta, derruba ou transporta.

Esse fenômeno nada tem de surpreendente se considerarmos que, entre nós, os mais possantes motores se encontram nos fluidos mais rarefeitos, e mesmo imponderáveis, como o ar, o vapor e a eletricidade.

É também com o auxílio do seu perispírito que o espírito faz com que os médiuns escrevam, falem e desenhem; não tendo corpo tangível para agir ostensivamente quando quer se manifestar, ele se utiliza do corpo do médium, cujos órgãos toma por empréstimo, e o faz agir como se fora o seu próprio corpo, mediante o eflúvio fluídico que verte sobre ele.

É por esse mesmo meio que o espírito atua sobre a mesa, seja para fazê-la mover-se sem significação determinada, seja para fazê-la dar pancadas inteligentes, indicando as letras do alfabeto para formar

Perante o futuro

Perante o futuro
Perante o futuro
A Terra é um campo em que o Senhor te permite semear o porvir.

Cada criatura aí realiza a plantação que lhe corresponde aos desejos.

Todos os lavradores sonham...

Todos lutam...

Todos esperam...

Se já aprendeste que somente a lavoura da verdade e do bem te conferirá ao espírito a colheita de luz, consagra-te ao trabalho consciente da própria conquista e auxilia a todos os que te cercam.

Compadece-te dos que foram atacados pela fadiga, antes do entardecer...

Ajuda aos que sofrem o assalto de vermes devoradores na leira que lhes aguarda a esperança.

Socorre os que foram surpreendidos pela tempestade quando as sementes de suas melhores aspirações apenas começavam a germinar...

Não condenes os que foram vencidos pelo cansaço, convertido em desânimo, porque só o Senhor sabe quanto lhes doerá o recomeço...

Estende braços amigos aos que vacilam na hora de aflição e suor, porque soará igualmente para teus

Noutra época

Noutra época
Noutra época
“... A mim, que noutro tempo era blasfemo, perseguidor e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fi z na ignorância, na incredulidade.” (1 Timóteo, cap. 1, v. 13)



Para a grande maioria dos sensitivos, a mediunidade é uma oportunidade de resgate e não uma tarefa missionária, como imaginam.

O chamado mandato mediúnico, efetivamente, é de poucos.

De maneira geral, os médiuns estão lutando para ressarcir débitos de pregressas existências. Se assim foi com Paulo, que admitia publicamente os seus erros, por que não haveria de ser conosco, que tão distantes nos encontramos do grande Apóstolo?

Para o sensitivo inteligente, a mediunidade é um caminho que leva ao autoconhecimento, ou seja, à melhor análise de suas tendências e vulnerabilidade de caráter.

A mediunidade que, no médium, só se presta ao intercâmbio com os considerados mortos, é exercida pela metade...

Mediunidade deve significar integração mais plena e consciente com a Vida!

Livre escolha

Livre escolhaDentre as dadivosas mercês de Deus, direcionadas ao espírito em evolução, destaca-se o livre-arbítrio como sendo a faculdade de eleger o que melhor se lhe apresente durante o processo da reencarnação.

Graças a essa concessão, passo a passo o ser delineia e executa a marcha ascensional, ora estacionando e vezes outras avançando, sem jamais retroceder.

Árbitro especial, apoia-se na consciência, onde está escrita a Lei de Deus, elegendo o que lhe apraz e colhendo os frutos da ensementação realizada.

À medida que se segue, superando os patamares da cartografia íntima da consciência, mais lúcida e melhor se faz a seleção optativa, delineadora da sua libertação.

Em razão disso, a reflexão madura, o cuidado bem pensado antes da decisão, estabelecem o programa a desenvolver no futuro...

Justiça e Amor

Justiça e Amor
Sempre que te reportes à justiça, repara que Deus a fez assistida pelo amor, a fim de que os caídos não sejam aniquilados.

Terás contigo a lógica indicando-te os males e o entendimento inspirando-te o necessário socorro aos que lhes sofrem o assédio.

Onde passes, compadece-te dos vencidos que contemples à margem...

Muitos pranteiam as ilusões que lhes trouxeram arrependimento e remorso e muitos se levantam ainda sobre os próprios enganos, à maneira de trapezistas inconscientes, ensaiando o último salto ao precipício da morte.

Dir-te-ão alguns não precisarem de teu consolo, fugindo-te à presença, com receio da verdade que te brilha na boca, e outros, que descreram do poder renovador do trabalho, preferem rolar no vício, descendo, mais cedo, os degraus do sepulcro.

Fatalidade e Livre Arbítrio

Fatalidade e Livre Arbítrio
Fatalidade e Livre Arbítrio
Antes do regresso à experiência no Plano Físico, nossa alma em prece roga ao Senhor a concessão da luta para o trabalho de nosso próprio reajustamento.

Solicitamos a reaproximação de antigos desafetos.

Imploramos o retorno ao círculo de obstáculos que nos presenciou a derrota em romagens mal vividas...

Suplicamos a presença de verdugos com quem cultiváramos o ódio, para tentar a cultura santificante do amor...

Pedimos seja levado de novo, aos nossos lábios, o cálice das provas em que fracassamos, esperando exercitar a fé e a resignação, a paciência e o valor...

E com a intercessão de variados amigos que se transformam em confiantes avalistas de nossas promessas, obtemos a bênção da volta.

Escrita direta

Escrita direta
Escrita direta
Os fenômenos de escrita direta, embora frequentes, são ultrapassados em número pelos da escrita medianímica. A faculdade dos médiuns escreventes é uma das mais difundidas e a que oferece os aspectos mais diversos.

Tendo parecido muito lento o processo das comunicações através das pancadas a alguns experimentadores, eles imaginaram construir aparelhos especiais, como o quadrante ou a prancheta, para a escrita, a fim de facilitar as manifestações. Simplificou-se ainda.

Algumas pessoas tiveram a ideia de se substituírem, elas próprias, em qualquer aparelho. Segurando um lápis, elas se abandonavam ao impulso exterior e recebiam mensagens de que não tinham consciência e que pareciam emanar de espíritos de defuntos.

Porém, logo se defrontaram com numerosas dificuldades. Primeiro, teve-se que reconhecer que o automatismo da mão que escreve não constitui, por si só, um fenômeno espírita. As experiências de Gurney e Myers, na Inglaterra, sobre a escrita dos sonâmbulos ao despertar; as dos senhores Pierre Janet, Ferré, Dr. Binet, e outros, na França, demonstraram que se pode provocar a escrita automática num sensitivo, por meio da sugestão, e dar a esse fenômeno todas as aparências da mediunidade.

Autenticidade dos Evangelhos

Autenticidade dos Evangelhos
Autenticidade dos Evangelhos
A nobre figura de Jesus ultrapassa todas as concepções do pensamento. Eis por que ela não pôde ser criada pela imaginação. Nessa alma, de uma serenidade celeste, não se vê nenhuma mancha, nenhuma sombra. Nela todas as perfeições se fundem com uma harmonia tão perfeita que ela nos aparece como o ideal realizado.

Sua doutrina, toda de amor e de luz, dirige-se especialmente aos humildes e aos pobres, a essas mulheres, a esses homens do povo curvados para a terra, a essas inteligências rebaixadas sob o peso da matéria e que esperam, na prova e no sofrimento, a palavra de vida que deve consolá-los e reanimá-los.

E essa palavra lhes é dada com uma tão penetrante doçura, exprime uma fé tão comunicativa, que expulsa todas as suas dúvidas e os leva a seguir os passos do Cristo.

O que Jesus denominava “pregar aos simples o Evangelho do reino dos céus” era colocar ao alcance

Assistência Espiritual

Assistência Espiritual
Assistência Espiritual
Qual sucede no plano dos companheiros, ainda jungidos à veste física, também nós, os desencarnados, sofremos o desafio de rudes problemas que nos são endereçados da Terra, ansiando vê-los definitivamente solucionados, entretanto é preciso conformar as próprias deliberações aos impositivos da vida.

Entendimento não é construção que se levante de afogadilho e a morte do corpo denso não marmoriza as fibras da alma.

Muitas vezes, trememos diante dos perigos que se nos desdobram à frente de seres amados e outro recurso não identificamos para sossegar-nos a alma senão a prece que nos induz à aceitação da Eterna Sabedoria.

Afligimo-nos, perante filhos queridos, engodados por terríveis enganos, e tudo daríamos de nós para que se harmonizassem com a realidade, sem perda de tempo, mas é forçoso respeitar-lhes o livre-arbítrio e contar com o benefício do desencanto, a fim de que a experiência se lhes amadureça, no

Ante os mortos

Ante os mortos
Ante os mortos
É verdade que te martirizas, à frente da morte, na Terra, mormente quando a morte surge, a ceifar-te os entes caros.

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Aflitiva é a contemplação dos que partem do mundo, em nossos braços, quando nos achamos no mundo, muita vez a nos endereçarem angustioso olhar, como a pedir-nos mais vida no corpo físico, sem que nos possamos arredar da impossibilidade de fazê-lo.

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Profundamente constrangedora é a mágoa de sentir-lhes as mãos desfalecentes em nossas mãos ansiosas, na despedida.

*

Entretanto, pensa neles, os companheiros que partem, na condição de viajores amados que te deixam provavelmente carregando consigo indagações muito mais agudas do que aquelas que se te estacam no coração.

Ante o Consolador prometido

Ante o Consolador prometido
Ante o Consolador prometido
Lembremo-nos de que Jesus, em nos prometendo a vinda do Consolador, anunciava-nos, decerto, não a liberação milagrosa de nossos compromissos perante a Lei, mas sim a presença da luz que nos familiarizaria com a verdade.

E a verdade é que todos trazemos do pretérito obscuro certa herança de sombras que valem por dores difíceis de suportar na aflitiva liquidação de nossos erros.

* * *

Todos suplicamos, antes do aprendizado terreno, os elementos indispensáveis à própria restauração.

* * *

Aqui, é alguém que pede o cálice de moléstias amargas para a cura de complicados desequilíbrios do sentimento; ali, é um coração que roga ensejos de entendimento e renúncia, em favor dos outros, para atender à recuperação de si mesmo; enquanto que, mais além, há criaturas que imploram o reencontro

Ante as dificuldades

Ante as dificuldades
Ante as dificuldades
A semente, para libertar o vegetal que conduz em germe, não se nega a vencer o solo que a agasalha...

O rio que busca o oceano não se detém ante os obstáculos que lhe impedem o curso...

A dificuldade é, assim, teste de resistência em forma de ensejo alentador.

Se a dor, em sua apresentação multiforme, te chega às portas do coração, para, momentaneamente, para orar e reabastecer o espírito.

Através da prece lenificadora, a doação celeste te alcançará o entendimento, revigorando as fibras da vida para o prosseguimento da jornada.

Recebe a dificuldade como ensejo de combate.

Aceita a dor como mensagem de despertamento.

Acolhe a provação com alegria.

Considera o problema como exame do teu aprendizado.

Escuta o grito da perseguição com os ouvidos do entendimento.

A vingança

A vingança
A vingança
A vingança sob todas as formas, o duelo, a guerra são vestígios da selvageria primitiva, a herança de um mundo bárbaro e atrasado. Aquele que entreviu o encadeamento grandioso das leis superiores, desse princípio de justiça cujos efeitos se repercutem através dos tempos, poderá pensar em vingar-se?

Vingar-se é fazer de uma só falta, de um só crime, dois; é tornar-se tão culpado quanto o próprio ofensor. Quando o ultraje ou a injustiça nos atingir, imponhamos silêncio à nossa dignidade ferida, pensemos naqueles que, no passado sombrio, nós mesmos ofendemos, ultrajamos, espoliamos, e suportemos a injúria como uma reparação. Não percamos de vista o objetivo da existência, que esses acidentes nos fariam esquecer. Não deixemos o caminho reto e seguro; não nos deixemos arrastar pela paixão nos declives perigosos que nos conduziriam à bestialidade; escalemo- los, de preferência, com redobrada coragem. A

A crise moral

A crise moral
A crise moral
Certamente, a época em que vivemos é grande pela soma dos progressos realizados. A civilização moderna, extremamente utilitária, transformou a face da Terra; reaproximou os povos, suprimindo-lhes as distâncias. A instrução foi estendida; as instituições foram melhoradas. O direito substitui o privilégio, e a liberdade triunfa do espírito de rotina e do princípio de autoridade. Uma grande batalha se trava entre o passado, que não quer morrer, e o futuro, que se esforça para nascer para a vida. Em favor dessa luta, o mundo se agita e caminha; uma impulsão irresistível o arrasta; e o caminho percorrido, os resultados adquiridos nos fazem pressagiar conquistas ainda mais maravilhosas.

Todavia, se os progressos de ordem material e de ordem intelectual são notáveis, por outro lado, o avanço moral é nulo. Nesse ponto, o mundo parece recuar muito mais; as sociedades humanas, febrilmente absorvidas pelas questões políticas, pelas empresas industriais e financeiras, sacrificam ao bem-estar seus interesses morais.

Se a obra da civilização nos aparece sob aspectos magníficos, ela tem também, como todas as coisas

A ação da dor

A ação da dor
A ação da dor
A ação da dor retira de nós o que é impuro e mau, os apetites grosseiros, os vícios, os desejos, tudo o que vem da Terra e deve retornar à Terra. A adversidade é a grande escola, o campo fértil das transformações. Graças aos seus ensinos, as más paixões transformam-se pouco a pouco em paixões generosas, em amor ao bem. Nada está perdido. Mas essa transformação é lenta e difícil. O sofrimento, a luta constante contra o mal, o sacrifício de si mesmo podem, sozinhos, realizá-la. Através deles a alma adquire a experiência e a sabedoria. O fruto verde e ácido, que era a alma, transforma-se, sob as ondas regeneradoras da prova, sob os raios do sol divino, em um fruto doce, perfumado, maduro para os mundos superiores.

Só a ignorância das leis universais nos faz considerar nossos males como desgostos. Se compreendêssemos quanto esses males são necessários ao nosso adiantamento, se soubéssemos apreciar-lhes o amargor, não nos pareceriam mais um fardo. Todos nós odiamos a dor, mas só lhes sentimos a utilidade quando deixamos o mundo onde ela exerce seu império. Entretanto, sua obra é fecunda. Faz eclodir em nós tesouros de piedade, de ternura, de afeição. Aqueles que nunca a

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