Tudo aí esta

Tudo aí esta
Tudo aí esta
Tudo aí está, em vós, em torno de vós! Tudo fala, tudo vibra, o visível e o invisível, tudo canta e celebra a glória de viver, o enlevo de pensar, de criar, de associar-se à obra universal. Esplendores dos mares e do céu estrelado, majestade dos cimos, perfumes das flores, eflúvios e raios, ruídos misteriosos das florestas, melodias da Terra e do Espaço, vozes do invisível que falam no silêncio da noite, voz da consciência, eco da voz divina, tudo é ensinamento e revelação para quem sabe ver, escutar, compreender, pensar, agir! 

Depois, acima de tudo, a visão suprema, a visão sem formas, o pensamento incriado, verdade total, harmonia final das essências e das leis, que, do fundo de nosso ser até a mais longínqua estrela, reúne tudo e todos em sua unidade resplandecente. E a corrente de vida, que se escalo na e se desenrola no Infinito, graduação das potências espirituais que conduzem a Deus os apelos do homem, através da prece, e, ao homem, a resposta de Deus, através da inspiração.

E agora, uma última questão. Por que, em meio ao imenso labor e à abundante produção intelectual que caracterizam nossa época, encontram-se tão poucas obras fortes e concepções geniais? Porque deixamos

Trabalhadores de cura

Trabalhadores de cura
Trabalhadores de cura
Os chamados trabalhos de cura são dos que mais devem ser levados a sério numa casa espírita. Infelizmente, este tipo de atividade dá margem à infiltração dos espíritos perturbadores, que acabam, por vezes, comprometendo toda a estrutura espiritual da casa, fazendo com que as suas demais tarefas sejam relegadas a plano secundário.

A rigor, não é missão do Espiritismo a cura de corpos perecíveis: a Doutrina está voltada para a cura da alma — sem dúvida, a origem de todos males, físicos e morais, que afligem o homem na Terra.

Se o médium de cura não possuir discernimento, terminará no profissionalismo religioso e, se não contar com uma equipe idônea que o assessore, cometerá despautérios em nome da fé. Incensado pelos mais desavisados, consentirá que a vaidade o domine e, sem que perceba, em pouco tempo estará a seu próprio
serviço e não da Causa que, inicialmente, se propunha a defender.

Toda atividade séria no templo espírita é, essencialmente, um trabalho de cura. Não há tarefa de cura mais

Sem caridade

Sem caridade
Sem caridade
Sem a caridade do trabalho para as suas mãos, o seu descanso pode transformar-se em preguiça.
*
Sem a caridade da tolerância, o seu trabalho seguirá repleto de entraves.
*
Sem a caridade da simpatia para com os necessitados de qualquer procedência, as suas palavras de corrigenda serão nulas.
*
Sem a caridade da gentileza, a sua vida social e doméstica será sempre um purgatório de incompreensões.
*
Sem a caridade da desculpa fraterna, seus problemas seguirão aumentados.
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Sem a caridade da lição repetida, o seu esforço não auxiliará a ninguém.
*
Sem a caridade da cooperação, a sua tarefa pode descer ao isolamento enfermiço.
*
Sem a caridade do estímulo ao companheiro que luta, sofre e chora, no trato com as próprias imperfeições, o orgulho se lhe fará petrificado na própria alma.

Psicofonia

Psicofonia
Psicofonia
Dentre as mediunidades, a psicofonia ou incorporação é a mais difundida pela natureza do mecanismo que produz o fenômeno.

É, por assim dizer, a mediunidade mais “aconchegante” para o espírito que anseia por manifestar-se, mormente o que ainda se sente vinculado às emoções terrestres.

Na incorporação, o espírito consegue comunicar de maneira mais espontânea o seu pensamento e a sua emoção, porque, por instantes, percebe-se como que “abraçado” pelo corpo do medianeiro.

É a mediunidade socorrista por excelência, na enfermagem espiritual dos espíritos em sofrimento no Além.

Na psicofonia, a passividade mediúnica, em grande número de vezes, é maior do que na própria psicografia.

Na psicografia, os obstáculos motores são difíceis de serem vencidos no médium que não tem o hábito de

Perto de Deus

Perto de Deus
Perto de Deus
Entre a alma, prestes a reencarnar na Terra, e o mensageiro divino travou-se expressivo diálogo:

— Anjo bom — disse ela —, já fiz numerosas romagens no mundo. Cansei-me de prazeres envenenados e posses inúteis... Se posso pedir algo, desejaria agora colocar-me em serviço, perto de Deus, embora deva achar-me entre os homens...

— Sabes efetivamente a que aspiras? Que responsabilidade procuras? — replicou o interpelado. — Quando falham aqueles que servem à vida, perto de Deus, a obra da vida, em torno deles, é perturbada nos mais íntimos mecanismos.

— Por misericórdia, anjo amigo! Dar-me-ás instruções...

— Conseguirás aceitá-las?

— Assim espero, com o amparo do Senhor.

— O Céu, então, conceder-te-á o que solicitas.

— Posso informar-me quanto ao trabalho que me aguarda?

No balanço das provas

No balanço das provas
No balanço das provas
Não raro deitamos a culpa de nossos fracassos e aflições sobre os outros, todavia, acautelemo-nos contra semelhante atitude. Fixemo-nos, ao revés disso, em nossas infinitas possibilidades de ação e renovação.

Provavelmente, em nossas fraquezas, teremos sido alguma vez defrontados pela tentação de acusar amigos e adversários, quanto aos acontecimentos desagradáveis que nos ocorrem, no entanto, basta investigar o íntimo para reconhecermos que as nossas falhas e erros pertencem às opiniões e decisões que formamos por nós próprios. Todos estamos entrosados uns com os outros, através de vastas cadeias de relações e reações, no intercâmbio espiritual, e as experiências que nos são necessárias decorrem de nossa vinculação
com o próximo.

Urge, porém, reconhecer que, seja endereçando sugestões a alguém ou recolhendo as sugestões de alguém, responderemos por nossas resoluções. Na oferta ou no aceite de ideias e emoções, formulamos

Nas profundezas

Nas profundezas
Nas profundezas
A alma encerra profundezas, onde raramente o pensamento desce, porque mil objetos exteriores incessantemente o ocupam. Sua superfície, como a de um mar, é, frequentemente, agitada; mas, abaixo, estendem-se regiões que as tempestades não atingem. Lá, estão adormecidas essas potências ocultas, que aguardam nosso apelo para emergir e aparecer. O apelo raramente se faz ouvir, e o homem se agita em sua indigência, ignorando tesouros inestimáveis que nele repousam.

São necessários o choque das provas, as horas tristes e desoladas, para fazê-lo compreender a fragilidade das coisas exteriores e conduzi-lo à busca de si mesmo, à descoberta de suas verdadeiras riquezas espirituais.

É por isso que as grandes almas tornam-se tanto mais nobres e tanto mais belas, quanto mais vivas forem suas dores. A cada nova infelicidade que as atinge, têm a sensação de estar um pouco mais próximas da verdade e da perfeição e, pensando assim, experimentam uma espécie de amargo deleite. Uma nova estrela se eleva no céu de seu destino, uma estrela cujos raios cintilantes penetram no santuário de sua consciência, clareando-lhe os recônditos. Nas inteligências cultivadas, a infelicidade semeia: cada dor é um sulco, onde

Médiuns Inspirados

Médiuns Insperiados
Médiuns Insperiados
“Toda pessoa que recebe, seja no estado normal, seja no estado de êxtase, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas ideias preconcebidas, pode ser incluída na categoria dos médiuns inspirados (...)” (Cap. XV — Segunda Parte — item 182)



A inspiração está, por assim dizer, na base de todo ato mediúnico de caráter intelectual.

O médium inspirado pode ter ou não ter consciência do fenômeno que se encontra intermediando.

A inspiração precede a intuição.

A intuição provoca um envolvimento mais profundo do que a inspiração; é como se fosse um lampejo súbito, uma ideia que brotasse de forma espontânea e inesperada...

A inspiração, segundo bem colocou Kardec, é um envolvimento suave, quando “a intervenção de uma potência oculta é ainda bem menos sensível, porque, nos inspirados, é ainda mais difícil distinguir o pensamento próprio do que é sugerido”.

Médiuns Facultativos

Médiuns Facultativos
Médiuns Facultativos
facultativo. (...) Para esse efeito, em lugar de entravar os fenômenos, o que se consegue raramente e o que não é sempre sem perigo, é preciso excitar o médium a produzi-los à sua vontade, impondo-se sobre o espírito.” (cap. XIV — segunda parte — item 162)



Feliz de quem abraça a mediunidade de forma consciente e responsável, consagrando-se ao seu ministério com devotamento e sinceridade!

Para os que a ela se dedicam com amor, a mediunidade é uma abençoada oportunidade de ascensão espiritual, resgatando débitos do pretérito e aprofundando-se no conhecimento superior da Vida.

Os médiuns, por maiores sejam os obstáculos que enfrentem, não devem, em hipótese alguma e sob nenhum pretexto, considerar penoso ou sacrificial o exercício da mediunidade.

O que diríamos do lavrador que maldissesse a enxada com que cultiva a gleba que lhe garantirá o pão?!

Frutos do Espiritismo

Frutos do Espiritismo
Frutos do Espiritismo
(...) Considerando as coisas de perto, reconheceremos bem rápido que o Espiritismo já exerceu uma enorme influência sobre o estado de espírito de nossos contemporâneos.

Ele abriu para a Ciência não apenas todo um domínio desconhecido; ele a forçou a constatar a realidade dos fatos: sugestão, exteriorização, telepatia, que ela negara ou rejeitara durante longo tempo; mas, ainda, voltou para o Além os pensamentos; despertou nas consciências brumosas e adormecidas de nosso tempo, o sentimento da imortalidade; tornou mais viva, mais real, mais tangível, a crença na sobrevivência dos desaparecidos. 

Lá, onde apenas havia esperanças e crenças, ele levou certezas.

Sob a casca do fenômeno, toda uma revelação se escondia.

Uma doutrina nasceu da comunhão das almas.

E, através dela, o problema do Destino, eterno tormento da Humanidade, revestiu um novo aspecto. Com os elementos de uma solução definitiva, ela lhe traz meios de verificação e de controle que até hoje haviam lhe faltado completamente.

Estudando o dinheiro

Estudando o dinheiro
Estudando o dinheiro
Não é a autoridade que solapa a elevação da alma. É o abuso do poder.

Não é a inteligência que destila o veneno intelectual. É a maldade com que a mobilizamos.

Não é o tesouro verbalístico que abre feridas naqueles que nos ouvem.

É o modo com que arremessamos o estilete da palavra. 

Não é a beleza da forma que gera o fel do desencanto. É a vaidade com que a malbaratamos no desequilíbrio.

Assim também não é o dinheiro que nos condena aos processos da angústia.

É a nossa maneira de empregá-lo, quando nos esquecemos de facilitar a corrente do progresso, através da ação diligente na fraternidade e do devotamento ao bem, com que nos cabe colaborar no engrandecimento do trabalho e da vida.

O ouro com Jesus é bálsamo na úlcera do enfermo, é gota de leite à criancinha desvalida, é remédio

Espíritas, instruí-vos!

Espíritas, instruí-vos!
Espíritas, instruí-vos!
“Mas aquele Consolador, o Santo Espírito que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as cousas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” — JESUS — JOÃO, 14:26. 

“Espíritas, amai-vos! Este o primeiro ensino! Instruí-vos, este o segundo.” — Cap. V1, 5.



Prevenir e recuperar são atitudes que se ampliam entre os homens, à medida que se acentua o progresso da Humanidade.

Aparecem noções de civilização e responsabilidade e levantam-se ideias de burilamento e defesa.

Quanto pudermos, porém, não os restrinjamos ao amparo de superfície.

Imperioso tratar as águas da fonte, no entanto, cansar-nos-emos debalde, se não lhe resguardarmos a limpeza no nascedouro.

Educação e reeducação constituem a síntese de toda obra consagrada ao aprimoramento do mundo.

Gastam-se verbas fabulosas em apetrechos bélicos e raro surge alguém com bastante abnegação para

Dificuldades

Dificuldades
Dificuldades
É possível hajas despertado para a nova fé, sob enormes dificuldades.

Guardas, talvez, a impressão de quem se vê defrontado por asfixia num cipoal...

A primeira atitude, em favor da própria libertação — não te fixares nas crises e nos entraves e sim sair deles honrosamente pela aplicação ao trabalho nobilitante.

A Divina Sabedoria nos confere o benefício da prova, para que venhamos a superá-la e assimilá-la, em forma de experiência, nunca no objetivo de confundir-nos ou arrojar-nos ao desalento.

Se te encontras doente, reflete na lição que te é concedida, valendo-te dela para edificar espiritualmente nos irmãos que te assistem e, sob a desculpa de que sofres mais que os outros ou de que tens pouco tempo de vida, não te demandes em excessos ou irritações.

Se te observas em pauperismo, não incrimines a ninguém pelo estado de carência que atravessas, nem

Ante o Cristo Consolador

Ante o Cristo Consolador
Ante o Cristo Consolador
Nas consolações e tarefas do Espiritismo, é necessário que o coração vibre acordado em sintonia com o cérebro para que não venhamos a perder valiosas oportunidades no tempo.

Provarás a sobrevivência da alma, além da morte, através de testemunhos insofismáveis da experimentação; entretanto, que valor apresentará semelhante esforço, se não auxilias o aperfeiçoamento moral do espírito em peregrinação na carne?

Movimentarás equações filosóficas, anunciando à mente do povo os princípios da reencarnação, contudo que adiantarão teus assertos, se não ofereces ao próximo os recursos indispensáveis à sublimação da vida interior?

Aproveitarás a mediunidade, distribuindo ideias novas e novas convicções, entre os homens sedentos de esperança, por intermédio da argumentação irretorquível; no entanto, de que te servirá o interesse fortuito, nas revelações graciosas, se não despertas a noção de responsabilidade naqueles que te observam e ouvem?...

A virtude

A virtude
A virtude
Valor característico dos seres que alcançaram alguns estágios na evolução, a virtude é conquista que o espírito faz, através dos séculos e dos milênios, buscando chegar às regiões de luz, de felicidade, em plenitude com os benfeitores maiores da vida.

Na Terra, costuma-se dizer que o homem que alcançou a virtude é um ser que se supera a si mesmo, e nisso tendes razão, pois a virtude é conquista infinita, não havendo limites para ela.

Avançando, caminhando para o futuro, o ser adquire maior quantidade de virtudes, fortalece as que já possui e cria maiores condições para exercê-las.

Nessa busca incessante, o padrão que toma como exemplo na Terra é a figura de Jesus, e certamente que, assim, caminhará com decisão, coragem, absoluta determinação para chegar ao objetivo maior da sua vida.

Imaginemos, contudo, que o homem ainda tenha dificuldades na busca desses valores ou dessas virtudes. Como fará ele? Deixar-se-á desanimar? Apregoará aos ventos que não teve força, coragem para chegar à virtude? Terá medo de confessar-se sem condições de ser virtuoso?

A intuição

A intuição
A intuição
A intuição é, com mais frequência, apenas uma das formas empregadas pelos habitantes do mundo invisível para transmitir-nos suas advertências, suas instruções. Em outras ocasiões, ela é a revelação da consciência profunda à consciência normal. No primeiro caso, pode ser considerada como uma inspiração. Pela mediunidade, o espírito faz com que suas ideias penetrem no entendimento do transmissor. Este fornecerá a expressão, a forma, a linguagem e, de acordo com seu desenvolvimento cerebral, o espírito nele encontrará meios mais ou menos seguros e abundantes para comunicar seu pensamento, em toda sua amplidão e seu brilho.

O pensamento do espírito atuante é uno em seu princípio de emissão, mas varia em suas manifestações, segundo o estado mais ou menos perfeito dos instrumentos que utiliza. Cada médium marca, com as impressões de sua personalidade, a inspiração que lhe vem de mais alto. Quanto mais o intelecto do sujet é culto e espiritualizado, mais os instintos materiais comprimem-se nele, e mais o

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