Psicofonia |
Dentre as mediunidades, a psicofonia ou incorporação é a mais difundida pela natureza do mecanismo que produz o fenômeno.
É, por assim dizer, a mediunidade mais “aconchegante” para o espírito que anseia por manifestar-se, mormente o que ainda se sente vinculado às emoções terrestres.
Na incorporação, o espírito consegue comunicar de maneira mais espontânea o seu pensamento e a sua emoção, porque, por instantes, percebe-se como que “abraçado” pelo corpo do medianeiro.
É a mediunidade socorrista por excelência, na enfermagem espiritual dos espíritos em sofrimento no Além.
Na psicofonia, a passividade mediúnica, em grande número de vezes, é maior do que na própria psicografia.
Na psicografia, os obstáculos motores são difíceis de serem vencidos no médium que não tem o hábito de
escrever.
O instrumento natural de comunicação do homem é a fala.
A palavra sai dos lábios carregada de emoções, retratando com fidelidade os “clichês mentais” que o espírito projeta sobre a mente do médium.
O homem sempre preferiu falar em vez de escrever; por isto são inúmeros os médiuns psicofônicos, contrapondo-se à raridade dos psicógrafos.
Sem a incorporação, o diálogo com os espíritos infelizes nas reuniões de desobsessão não aconteceria, não
logrando o desabafo que lhes é extremamente benéfico.
O médium psicofônico deve procurar aprimorar-se no exercício de sua faculdade; através dela ser-lhe-á possível ser intérprete de emocionantes depoimentos e de maravilhosas mensagens espirituais para os homens.
Autor: Odilon Fernandes
Do Livro: ABC da Mediunidade.
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