Página de Alerta

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Meu amigo – Enquanto esperas pelo socorro do Alto, há no alto quem aguarda a movimentação de tuas possibilidades para que o Reino Divino se estabeleça nas regiões menos felizes da vida.

Procuremos o apoio do Céu, mas não nos esqueçamos do antigo dever de ajudar a Terra.

Muitos alongam o olhar pelas nuvens distantes e olvidam o campo que lhes retribui a mil por um, nas menores atividades da sementeira.

Inúmeros exibem a pequenina alfinetada que lhes fere a epiderme, diante da Providência Divina, entre apelos gritantes da aflição desmedida, contudo, ignoram deliberadamente que, às vezes, o irmão mais próximo carrega fardos de angústia sobre o coração, sem uma queixa, esperando por alguma distraída migalha dos banquetes de facilidade e conforto dos quais se rodeia.

Muitos suplicam revelações da vida espiritual, condicionando a própria fé às dádivas que receberem, entretanto, não se lhes dá que o vizinho desespere à míngua de uma palavra de incentivo e de amor.

Não poucos tecem hinos de rogativa ao Senhor, diariamente, entre a abastança excessiva e a cultura dilatada, vestindo-se, indebitamente, na expressão de grandes sofredores, sem atinar com a fileira
compacta dos nossos companheiros ignorantes, que aguardam leve centelha de luz.

Se acordaste para as claridades da Boa-Nova, edifica-te nas graças recolhidas, cultiva a oração e santifica o ideal que te enobrece a mente, mas não abandones o lugar de servidor.

Em casa, na paisagem do serviço comum, na via pública, nos parques festivos, nas mansardas da provação, nos círculos da caridade, nas escolas, nas instituições edificantes, há sempre irmãos esperando por nós, situações e problemas que nos solicitam cooperação, ajuda e entendimento.

Fortalece-te no contato com a fé e prossegue no serviço que te cabe.

Trabalha sem esmorecer, dá de ti mesmo, liberta o coração prisioneiro de enganos mil, através dos raios benditos do suor, na felicidade dos semelhantes. E, se nos orientarmos em tais normas, guardemos a convicção de que, um dia, as portas da divina imortalidade ser-nos-ão abertas no eterno e glorioso caminho.



Autor: Emmanuel
Do Livro: Taça de Luz.

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