Vigilância e Oração

Vigilância e Oração
Vigilância e Oração
“A causa primária do mal está em nós, e os maus espíritos apenas se aproveitam das nossas tendências viciosas, nas quais eles nos mantêm, para nos tentar.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, cap. XXVIII, item 3-VI.)


Eis os passos que devem nortear a ação da casa espírita a que tenho a honra de oferecer o nome: vigilância e oração.

Vigiar as portas com tanta intensidade quanto vigiamos as palavras. Vigiar os sentimentos com tanto cuidado quanto vigiamos a bolsa.

Vigiar o ambiente mental nosso e daqueles que se aproximam de nós com tanto interesse quanto temos numa leitura que nos mostre o caminho que desejamos trilhar.

Orar com frequência, com paz, equilibradamente, para que a nossa prece seja um apelo ao Senhor; não, um grito de desespero.

Vigiar também aquilo que nos chega em forma de pessoas, em forma de dores. Orar por todos os que sofrem, os doentes, os que nos perseguem e mesmo aqueles que nos caluniam.

Tende Fé

Tende Fé
Tende Fé
“A fé, divina inspiração de Deus, desperta todos os nobres instintos que conduzem o homem ao bem: é a base da regeneração.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, cap XIX, item 11.)


Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!

Normalmente, quando chegamos ao fim do ano, fazemos uma análise de tudo aquilo que fizemos no ano que se acaba e preparamo-nos para o ano que chega. Embora algumas pessoas queiram dizer que as datas nada mais representam do que simples manifestações de tempo escolhidas pelo homem, somos de opinião que essas mudanças significam, realmente, um novo estágio para os seres, em seus processos de evolução.

Passamos todo um período de lutas: a Humanidade, a Doutrina Espírita, a casa espírita, os indivíduos. Em tudo e em todos, houve testemunhos, momentos de lucidez, momentos de insensatez, momentos de inquietação. Guerras, divisões, problemas os mais diversos chegaram aos indivíduos e a toda a Humanidade. Em tudo e em todos os momentos, fez-se sentir a presença de Jesus, acalmando, orientando, pacificando, evitando a dor maior, para que a Humanidade pudesse ultrapassar esse período tão conturbado como o que acabamos de ver passar.

Jesus e a Força do Sentimento

Jesus e a Força do Sentimento
Jesus e a Força do Sentimento
“(...) mas a ideia cresceu sempre e saiu triunfante, porque, como verdade, superava as ideias que a precederam.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, cap. XXIII, item 13.)


Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!

Jesus, o Mestre amado de todos aqueles que sinceramente se envolvem no progresso humano através das forças do sentimento! Realmente, o mundo está todo ele voltado para necessidades específicas: necessidades de trabalho, de saúde, de resoluções programáticas, de vida de relação... E o homem vem aprendendo, através dos anos, a resolver as coisas de modo objetivo, sem se dar conta de que a objetividade, às vezes, representa tão somente uma forma de fugir da dor ou do sofrimento.

Quando pensamos e atuamos em nome de Jesus, agimos de um outro modo, uma vez que, no atendimento a todas essas necessidades de que já falamos, buscamos soluções em que os valores da alma sejam levados em conta. Não se trata mais de apenas resolver um assunto, de passar por um problema e solucioná-lo; trata-se de resolvê- lo, sim, de passar pelo problema e de solucioná-lo, mas em bases em que sejam levados em conta os sentimentos.

Deus é Pai

Deus é Pai
Deus é Pai
“A inteligência de Deus se revela nas suas obras, como a de um pintor no seu quadro; mas as obras de Deus não são o próprio Deus, tanto quanto o quadro não é o pintor que o concebeu e executou.” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, CELD, questão 16, nota.)


Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!

Deus, o Pai, espírito acima de nossa compreensão.

O homem, pobremente, tenta definir-lhe as origens, os valores, as condições de vida.

Através dos milênios, houve quem pensasse em poder dominá- lo. Muitos tentaram fazê-lo. Sofreram amargamente a vergonha diante dos seus pares, o sofrimento dado pela insensatez. A incompreensão daqueles que pensaram poder dominar Deus chega a ser comovente, se podemos nos expressar desse modo, diante das crianças espirituais que tentam conduzir os homens, com a noção de que sejam eles, sacerdotes, condutores da palavra de Deus na Terra.

Chaves Libertadoras

Chaves Libertadoras
Chaves Libertadoras
DESGOSTO

Qualquer contratempo aborrece.
No entanto, sem desgosto, a conquista de experiência é impraticável.

OBSTÁCULO

Todo empeço atrapalha.
Sem obstáculo, porém, nenhum de nós consegue efetuar a superação das próprias deficiências.



DECEPÇÃO

Qualquer desilusão incomoda.
Todavia, sem decepção, não chegamos a discernir o certo do errado.

ENFERMIDADE

Toda doença embaraça.
Sem a enfermidade, entretanto, é muito difícil consolidar a preservação consciente da própria saúde.

A Elevação

A Elevação
A Elevação
Tantos mundos, tantas escolas para a alma; quantos campos de evolução para cultivar nosso entendimento e, ao mesmo tempo, construir para nós organismos fluídicos cada vez mais delicados, depurados, brilhantes. Após as lutas, os tormentos, os reveses de mil existências árduas, após as provações e as dores dos ciclos planetários, virão os séculos de felicidade nesses astros felizes cujas claridades suaves projetam até nós raios de paz e de alegria. Depois, as missões benditas, os nobres apostolados, a tarefa almejada para provocar o despertamento, a eclosão das almas adormecidas, para auxiliar, por nossa vez, nossas irmãs mais jovens nas suas peregrinações através das regiões materiais.

Enfim, atingiremos as sublimes profundezas, o céu de êxtase onde vibra, mais poderoso, mais melodioso, o pensamento divino, onde o tempo e a distância se dissipam, onde a luz e o amor unem suas irradiações, onde a Causa das causas, em sua fecundidade incessante, gera para sempre a vida eterna e a eterna beleza!

Para os Médiuns

Para os Médiuns
Para os Médiuns
O médium, que deseja continuar a receber a assistência dos bons espíritos, deve trabalhar para o seu próprio aperfeiçoamento; aquele que quer ver a sua faculdade crescer e se desenvolver deve evoluir moralmente, e abster-se de tudo o que poderia afastá-la do seu objetivo providencial.

Se os bons espíritos algumas vezes se utilizam de instrumentos imperfeitos, é para lhes dar bons conselhos e tratar de encaminhá-los para o bem; mas se eles encontram corações endurecidos, e se os seus conselhos não são escutados, eles se retiram, e os maus têm então o caminho livre. (Ver cap. XXIV, itens 11 e 12.)

A experiência prova que, entre aqueles que não tiram bom proveito dos conselhos que recebem dos espíritos, as comunicações, depois de terem algum brilho durante certo tempo, pouco a pouco vão se degenerando, e acabam caindo em erros, nas palavras vazias ou no ridículo, sinal evidente do afastamento dos bons espíritos.

O Pensamento

 O Pensamento
 O Pensamento
É bom viver em contato, pelo pensamento, com os escritores de gênio, com os autores verdadeiramente grandes de todos os tempos e de todos os países, lendo, meditando sobre suas obras, impregnando todo nosso ser com a substância de sua alma. As irradiações de seus pensamentos despertarão em nós efeitos semelhantes e produzirão, paulatinamente, modificações de nosso caráter, pela própria natureza das impressões experimentadas.

Precisamos escolher cuidadosamente nossas leituras, depois, amadurecê-las em nós e assimilar-lhes a quintessência. Em geral, lê-se muito, lê-se rapidamente e não se medita. Seria preferível ler menos e refletir mais sobre o que se leu. É um meio seguro de fortificar nossa inteligência, de colher os frutos de sabedoria e beleza que nossas leituras podem conter. Nisto, como em tudo, o belo atrai e gera o belo, assim como a bondade atrai a felicidade e o mal, o sofrimento.

Vingança

Vingança
Vinga-te da ignorância, instruindo-a sem alarde e sem pretensão.

Retribui ao que te persegue com a prece do amor que compreende e auxilia sempre.

*

Responde ao mal com o bem.

Vinga-te das trevas, acendendo a verdadeira luz.

Retribui a maldição com a bênção.

Responde à preguiça com o trabalho.

Auxilia ao que te prejudica.

Instrumentos da Obsessão

Instrumentos da Obsessão
Instrumentos da Obsessão
Filhos, não vos esqueçais de que, sem vigilância, vós mesmos podereis vos transformar em instrumentos de perturbação espiritual uns para os outros. Os espíritos obsessores, interessados em minar-vos a resistência moral, além de assediar-vos diretamente, assediam-vos indiretamente através daqueles que não supõem estar lhes servindo de intermediários para vos subtrair a paz.

A obsessão, quase sempre, é construída sobre o medo e sobre a falta de confiança que a sua vítima demonstra com referência à bondade de Deus, que não relega ninguém ao abandono. Os vossos adversários invisíveis se esmeram na técnica de vos induzir ao desequilíbrio, chegando, inclusive, a vos suscitar ideias renitentes de doenças que vos atemorizam e vos implantando na mente pensamentos nocivos que passais a acalentar diuturnamente. Inspirando pessoas que convivem convosco, algumas mais íntimas, outras não, colocam-lhes palavras-chaves nos lábios –, palavras que se lhes transformam em pontos de sintonia mental, para a perseguição sem trégua com que os vossos desafetos do pretérito pretendem vos levar à loucura ou a atitudes de extremo desespero.

Inimigo Real

Inimigo Real
Inimigo Real
Geralmente, todos os nossos adversários, no fundo, são nossos instrutores. 

À maneira do martelo que, tangendo a pedra, acaba aperfeiçoando-lhe a beleza, aquele que se coloca em oposição à nossa maneira de crer, sentir ou pensar, frequentemente é fator de estímulo à elevação de nossos dotes pessoais. 

O invejoso, invariavelmente, ensina-nos a prudência, o despeitado nos induz ao aprimoramento próprio. 

O caluniador nos auxilia a marchar no caminho reto e o perseguidor gratuito nos auxilia a perseverar no bem. 

Assim, então, se um inimigo poderoso devemos identificar junto de nós, na estrada do mundo – inimigo que nos arma as piores ciladas e nos constrange a cair nas mais escuras armadilhas do remorso e da dor – esse é o nosso próprio eu, adversário terrível de nossa verdadeira felicidade, sempre imantado à concha de sombras em que se refugia sob as paredes da indiferença. 

Combatamos a nós mesmos cada dia, em nome do bem que abraçamos. 

Não vale afirmar sem exemplo nem sonhar sem trabalho. 

Frutos do Espiritismo

Frutos do Espiritismo
Frutos do Espiritismo
O novo Espiritualismo, apoiado na Ciência, nos traz essa concepção, essa revelação na qual se fundem e revivem, sob formas mais simples e mais elevadas, as grandes concepções do passado, os ensinamentos dos messias enviados pelo Céu à Terra. E aí estará um novo elemento de vida e de regeneração para todas as religiões do globo.

Qualquer crença deve ser apoia da pelos fatos. Às manifestações das almas libertas da carne, e não a textos obscuros e envelhecidos, que é preciso pedir o segredo das leis que regem a vida futura e a ascensão dos seres.

As religiões do futuro terão como base, a comunhão dos vivos com os mortos; o ensino mútuo das duas humanidades. Apesar das dificuldades que a comunicação com o invisível ainda apresenta — e é provável que elas se aplainem com a experiência dos tempos — pode-se ver, desde agora, que há aí uma base, diferentemente ampla do que todas aquelas em que se apoia a ideia religiosa. Será um dos maiores méritos do Espiritismo o de tê-la proporcionado ao mundo. Dessa forma ele terá preparado, facilitado a unidade religiosa e moral. A solidariedade que une os vivos da Terra àqueles do Céu se estenderá, pouco a pouco, a todos os habitantes do nosso globo, e todos comungarão, um dia, na mesma crença, num mesmo ideal realizado.

Exame

Exame
Exame
“Não basta crer; é preciso, sobretudo, dar exemplos de bondade, de tolerância e de desinteresse, sem o que estéril será a vossa fé.” – Santo Agostinho. O Livro dos Médiuns, 2a parte, cap. XXXI, item 1.

Aprofundar a mente na investigação minuciosa das deficiências alheias, mesmo com o propósito aparente de ajudar, seria como derramar precioso bálsamo sobre pântano infeliz com a intenção de saneá-lo ou jogar ácido cruel sobre feridas que demoram a cicatrizar com o pretexto de eliminar o foco infeccioso...

Não convertas a tua caridade mental em sombras densas para que não tropeces em escolhos.

Podes movimentar o tesouro psíquico para reorganizar o equilíbrio sem o impositivo de ampliar a infelicidade, tornando-a conhecida.

Não transformes a visão em instrumento de observação impiedosa. Nem movimentes o verbo como quem aciona látego cortante, desencadeando sofrimento.

Exalta a oportunidade de cultivar a esperança.

Difunde a excelência do otimismo.

Distende a alegria junto àqueles que a tristeza venceu.

Esclarecer

Esclarecer
Esclarecer
Sem a pretensão jactanciosa de tudo saberes ou tudo explicares, possuis, no entanto, conhecimentos que hauriste na Doutrina Espírita, mediante os quais podes esclarecer:

Que Deus é justo, conforme constatas na superior “lei da reencarnação”, da qual, infrator algum conseguirá eximir-se, exceto quando liberado pelos próprios feitos.

Que o triunfo da Imortalidade sobre a transitória putrescividade da vida física é indubitável, graças aos eloquentes testemunhos da vitória da vida sobre a morte, de que dão substanciais e incontroversas provas os espíritos redivivos.

Que pululam os departamentos da “Casa do Pai”, no Universo, de que a atual ciência astronômica já pressupõe a realidade, não obstante essas vidas escapem aos bitolados talões da humana conceituação.

Que só o Amor é eterno e real, desde que as expressões que dimanam do instinto revelam a primitividade da vida espiritual do homem, que, no entanto, a pouco e pouco ascende e, em se acrisolando no sofrimento, se depura e redime.

Em torno do Sexo

Em torno do Sexo
Em torno do Sexo
Pergunta – O Espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher, numa nova existência, e vice-versa?

Resposta – Sim, pois são os mesmos os Espíritos que animam os homens e as mulheres. Item 201 de O Livro dos Espíritos.

Ante os problemas do sexo, é forçoso lembrar que toda criatura traz os seus temas particulares, com referência ao assunto.

Atendendo à soma das qualidades adquiridas, na fieira das próprias reencarnações, o Espírito se revela, no plano físico, pelas tendências que registra nos recessos do ser, tipificando-se na condição de homem ou de mulher, conforme as tarefas que lhe cabe realizar.

Doutrina Consoladora

Doutrina Consoladora
Doutrina Consoladora
Assim, o Espiritismo proporciona o que Jesus disse sobre o consolador prometido: conhecimento dos fatos(...) retorno aos verdadeiros princípios da Lei de Deus, e consolação pela fé e pela esperança. (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VI, item 4, último parágrafo.)

O homem é um ser progressista… Progredir é sua missão na Terra, é seu maior dever. (Léon Denis. O Progresso, cap. I.)

Conforta-nos saber que esta Instituição mantém o trabalho evocativo dos mortos. Eles estão presentes, sempre, nunca ausentes de todos os que lhes buscam a mensagem de apoio e paz.

Já Allan Kardec ensinava que a vida continua, na conceituação firme do fato e na clara evidência da comunicação.

Na Doutrina Espírita há dois conceitos elucidativos: o da sobrevivência da alma e o da comunicação dos espíritos.

Qual é a religião que traz esta mensagem segura e eivada de exemplos? Qual é a que traz a certeza da sobrevivência, a certeza de que a comunicação é possível?

Dentro do Lar

Dentro do Lar
Dentro do Lar
Famílias-problemas!...

Irmãos que se antagonizam...

Cônjuges em lamentáveis litígios...

Animosidades entre filho e pai, farpas de ódios entre filha e mãe...

Afetos conjugais que se desmantelam em caudais de torvas acrimônias...

Sorrisos filiais que se transfiguram em rictos de idiossincrasias e vinditas...

Tempestades verbais em discussões extemporâneas...

Agressões infelizes de consequências fatais...

Tragédias nas paredes estreitas da família...

Enfermidades rigorosas sob látegos de impiedosa maldade...

Mãos encanecidas sob tormentos de filhos dominados por ódios inomináveis.

Conjunto

Conjunto
Conjunto
“Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo (...)” Jesus – João, 17:24.

“Arme-se a vossa falange de decisão e coragem! Mãos à obra! O arado está pronto; a terra espera; arai!” (Cap. XX, item 40 – O Livro dos Médiuns.)


Num templo espírita-cristão, é razoável anotar que todo trabalho é ação de conjunto.

Cada companheiro é indicado à tarefa precisa; cada qual assume a feição de peça particular na engrenagem do serviço, sem cuja cooperação os mecanismos do bem não funcionam em harmonia.

Indispensável apagar-nos pelo brilho da obra.

Na aplicação da eletricidade, congregam-se implementos diversos, mas interessa, acima de tudo, a produção da força, e, no aproveitamento da força, a grande usina é um espetáculo de grandeza, mas não desenvolve todo o concurso de que é suscetível, sem a tomada simples.

Necessário, assim, saibamos reconhecer por nós mesmos o que seja essencial a fazer pelo rendimento digno da atividade geral.

Compartilhar para Crescer

Compartilhar para Crescer
Compartilhar para Crescer
“A união faz a força; sede unidos para serdes fortes (...). Para chegardes a isso, é preciso que uma indulgência e uma benevolência recíprocas presidam vossas relações (...), que a tocha da santa amizade reúna, ilumine e aqueça vossos corações.” (Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, cap. XXXI, dissertação XX. Celd. 2010.)

Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!

(...) Para construir-se uma casa espírita, além das paredes de barro e tijolo propriamente ditas, precisa-se igualmente de um esforço enorme por parte de todos, que permitirá, afinal, a união dos seres, dos objetivos principais da instituição.

Desenvolver, portanto, a capacidade de aglutinar; criar condições para a união das pessoas; multiplicar sentimentos voltados para a assistência, pode-se dizer que seja essa a tarefa dos que dirigem a casa, tarefa que precisa encontrar nas pessoas a boa vontade, o sentimento, o desejo de crescer, para merecer de Deus o seu amparo.

Caminho Alto

Caminho Alto
Caminho Alto
Além da morte, as alegrias são fulgurações crescentes do espírito, na liberação das forças emotivas que se descartaram da matéria mais densa, entretanto, no mesmo princípio, as dores da consciência atingem o superativo da angústia.

À vista disso, o remorso em nós é qual fulcro de agonias morais reavivando a lembrança dos nossos erros, com espantoso poder de repetição.

Carregamos, desse modo, além-túmulo, o fardo de nossas culpas, a exibir constantemente o espetáculo das próprias fraquezas, e imploramos a reencarnação como quem sabe que o corpo físico é o instrumento capaz de reabilitar-nos.

Nessas circunstâncias, não poupamos súplicas, não regateamos promessas, não medimos votos, não subestimamos sacrifícios...

Acharás

Acharás
Acharás
Procuras a bênção da paz.

Aprenderás, assim, a trilhar a senda para semelhante aquisição.

Caminharás servindo.

Transporás com paciência os obstáculos que se te oponham à marcha.

Reconhecerás sempre que a prática do bem é a bússola indispensável à sua orientação.

Acolherás por instrutores os companheiros de experiência que se te fizeram adversários.

Retirarás da crítica as parcelas de proveito a ti mesmo, como quem colhe rosas no ramo que as produz, sem que os espinhos te impressionem.

Tomarás do repouso apenas a dose de tempo que se te faça precisa ao refazimento, sustentando-te no trabalho, sem cogitar de fadiga ou de exaustão.

A Disciplina do Pensamento e a Reforma do Caráter

A Disciplina do Pensamento e a Reforma do Caráter
A Disciplina do Pensamento e a Reforma do Caráter
Para dar ao pensamento toda sua força e sua amplitude, nada é mais eficaz que a pesquisa dos grandes problemas. Para bem exprimir, é preciso sentir intensamente; para apreciar as sensações elevadas e profundas, é necessário remontar à fonte de onde se originam toda vida, toda harmonia, toda beleza.

O que há de nobre e de elevado, no domínio da inteligência, emana de uma causa eterna, viva e pensante. Quanto maior é a impulsão do pensamento em direção a esta causa, mais alto ele paira, mais radiosas são, também, as claridades entrevistas, mais inebriantes as alegrias sentidas, mais poderosas as forças adquiridas, mais geniais as inspirações! Depois de cada voo, o pensamento retorna, vivificado, esclarecido, ao campo terrestre, para retomar a tarefa, através da qual continuará crescendo, pois é o trabalho que faz a inteligência, como é a inteligência que faz a beleza, o esplendor da obra concluída.

A Consciência, o Sentido Íntimo

A Consciência, o Sentido Íntimo
A Consciência, o Sentido Íntimo
Liga-se a alma, em suas profundezas, à grande Alma universal e eterna, da qual ela é uma espécie de vibração. Esta origem, esta participação na natureza divina explicam as necessidades irresistíveis do espírito evoluído: necessidade de infinito, de justiça, de luz, necessidade de sondar todos os mistérios, de saciar a sede nas fontes vivas e inesgotáveis cuja existência ele pressente, mas não chega a descobrir, no plano de suas vidas terrestres.

Daí, provêm nossas mais altas aspirações, nosso desejo de saber, jamais satisfeito, nosso sentimento do Belo e do Bem; daí, os súbitos lampejos que iluminam, de vez em quando, as trevas da existência, e aqueles pressentimentos, aquela previsão do futuro, clarões fugidios no abismo do tempo, que, às vezes, se acendem para algumas inteligências.

Mediunidade e Mistificação

Mediunidade e Mistificação
Mediunidade e Mistificação
Compreendendo-se que na experiência humana enxameiam espíritos desencarnados de todos os estalões, seja lícito comparar os médiuns, tão somente médiuns, aos instrumentos de comunicação usados pelos homens, no trato com os próprios homens.

Médiuns de transporte.

Vejamos o guindaste que opera por muitos estivadores.

Tanto pode manejá-lo um chefe culto, quanto o subordinado irresponsável.

Médiuns falantes.

Observemos o aparelho de gravação.

O microfone que transmitiu mensagem edificante assinala com a mesma precisão um recado indesejável.

Médiuns escreventes.

O Amor

O Amor
O Amor
Ó homem! Procura, a teu redor, as chagas a tratar, os males a curar, as aflições a consolar! Alarga as inteligências; reconduz os corações desgarrados; associa as forças e as almas! Trabalha para construir a elevada cidade de paz e de harmonia que será a cidade do amor, a cidade de Deus! Esclarece, reergue, purifica! E que importa, se rirem de ti? Que importa, se a ingratidão e a maldade aparecerem
em teu caminho? Aquele que ama não recua diante de tão pouco. Mesmo que só colha espinhos e sarças, prossegue sua obra, porque seu dever é aquele. Ele sabe que a abnegação nos engrandece.

E, além disso, o sacrifício também traz suas alegrias; feito com amor, ele transforma lágrimas em sorrisos; faz nascer, em nós, alegrias que o egoísta e o mau desconhecem. Para quem sabe amar, as coisas mais banais ganham interesse: tudo parece iluminar-se; mil sensações novas despertam nele.

Mediunidade e Doutrina

Mediunidade e Doutrina
Mediunidade e Doutrina
As decepções daqueles que chegaram a observar falhas na mediunidade, em geral, provêm, portanto, do prejuízo de considerarem os médiuns instrumentos infalíveis sob a ação dos espíritos, seres privilegiados incapazes de produções menos excelentes. Provém ainda da falta de estudo da Doutrina, pois as obras da Codificação espírita, como as demais que realizam a estrutura doutrinária espírita, previnem contra todos esses contratempos, explicam-nos e ensinam-nos a compreendê-los e contorná-los, a fim de corrigi-los, evitando males maiores.

Jamais nos devemos esquecer, por isso mesmo, de que não só Allan Kardec, mas todas as entidades que ditaram a Revelação Espírita aconselharam o exame rigoroso, o estudo atento de tudo quanto é ditado e revelado pelo Além. “Não mistureis o joio com a boa semente, as utopias com as verdades” — lá previne o próprio Espírito de Verdade, no capítulo VI de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec.

O Irmão

O Irmão
O Irmão
"A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa, não trata com leviandade, não
se ensoberbece." – Paulo. (I CORÍNTIOS, 13:4.)


Quem dá para mostrar-se é vaidoso.

Quem dá para torcer o pensamento dos outros, dobrando-o aos pontos de vista que lhe são peculiares, é tirano.

Quem dá para livrar-se do sofredor é displicente.

Quem dá para exibir títulos efêmeros é tolo.

Quem dá para receber com vantagens é ambicioso.

Quem dá para humilhar é companheiro das obras malignas.

Materialismo

Materialismo
Materialismo
Para dissipar a sombra o materialismo a espessar-se no espírito humano, é forçoso evitemos a atitude daquelas autoridades da antiga Bizâncio, que discutiam bagatelas, enquanto os inimigos lhes cercavam as portas.

Reconhecendo a impossibilidade de vincular essa anomalia às raízes da ignorância, de vez que o epicurista é, invariavelmente, alguém que se prevalece da cultura intelectual para extrair da existência o máximo de prazer com esquecimento da responsabilidade, interpretemos o materialismo como sendo enfermidade obscura, espécie de neoplasma da mente, a degenerar-lhe os mecanismos. Da tumoração invisível, surge a violência e a crueldade, a desumanidade e o orgulho por metástases perigosas, suscetíveis de criar as piores deformidades no mundo íntimo.

E tanto quanto a ciência médica ainda encontra dificuldades para definir a etiologia do câncer, surpreendemos, de nossa parte, os maiores entraves para explicar a causa de semelhante calamidade, porquanto sendo a ideia de Deus imanente em todas as leis do Universo, não é compreensível se isole, voluntariamente, a razão de sua origem divina.

Livre-Arbítrio e providência

Livre-Arbítrio e providência
Livre-Arbítrio e providência
A Providência, é o espírito superior, é o anjo que vela sobre o infortúnio, é o consolador invisível, cujos fluidos vivificantes sustentam os corações acabrunhados; é o farol aceso na noite para a salvação daqueles que erram no mar tempestuoso da vida. A Providência, é ainda, é sobretudo, o amor divino derramando-se em abundância sobre a criatura. E que solicitude, que previdência nesse amor! Não é apenas para a alma, para servir de moldura à sua vida, de teatro para os seus progressos, que ela dependurou os mundos no espaço, acendeu os sóis, formou os continentes e os mares? Somente para a alma essa grande obra efetua-se, as forças naturais se combinam, os universos eclodem no seio das nebulosas.

A alma é criada para a felicidade, mas essa felicidade, para apreciá-la no seu valor, para conhecer-lhe o preço, deve ela própria conquistá-la e, para isso, desenvolver livremente as potências que nela estão. Sua liberdade de ação e sua responsabilidade aumentam com sua elevação, pois, quanto mais se esclarece, mais pode e deve conformar o jogo de suas forças pessoais às leis que regem o Universo.

Fraternidade e Renovação

Fraternidade e Renovação
Fraternidade e Renovação
Graças a Deus. Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem.

Irmãos meus — A história do mundo, a sua cultura, diz aos homens da geração presente que o mundo e sua humanidade caminham há séculos, há milênios, e que de tempos em tempos tudo se transforma. Transforma-se o homem, transforma-se a vida, transforma-se o próprio planeta.

Os dias atuais marcam uma época de transformação, e não podemos compará-la com as outras que já aconteceram porque os fatos se perdem nos milênios que já se foram, e tudo na vida é relativo. Não podemos aferir por que o homem ainda não tem parâmetros para realizar, ainda que de forma imperfeita, qualquer comparação.

Uma coisa, entretanto, é realidade. Na Terra, começam as provas, começam os fenômenos que varrem regiões do planeta, ceifando vidas, destruindo cidades, tal como ocorreu há milênios, quando vidas foram destruídas e cidades soterradas.

Livre-arbítrio e Providência

Livre-arbítrio e Providência
Livre-arbítrio e Providência
A Providência, é o espírito superior, é o anjo que vela sobre o infortúnio, é o consolador invisível, cujos fluidos vivificantes sustentam os corações acabrunhados; é o farol aceso na noite para a salvação daqueles que erram no mar tempestuoso da vida. A Providência, é ainda, é sobretudo, o amor divino derramando-se em abundância sobre a criatura. E que solicitude, que previdência nesse amor! Não é apenas para a alma, para servir de moldura à sua vida, de teatro para os seus progressos, que ela dependurou os mundos no espaço, acendeu os sóis, formou os continentes e os mares? Somente para a alma essa grande obra efetua-se, as forças naturais se combinam, os universos eclodem no seio das nebulosas.

A alma é criada para a felicidade, mas essa felicidade, para apreciá-la no seu valor, para conhecer-lhe o preço, deve ela própria conquistá-la e, para isso, desenvolver livremente as potências que nela estão. Sua liberdade de ação e sua responsabilidade aumentam com sua elevação, pois, quanto mais se esclarece, mais pode e deve conformar o jogo de suas forças pessoais às leis que regem o Universo.

Gratidão a Deus

Gratidão a Deus
Gratidão a Deus
“(...) deixai a Deus o encargo de toda a justiça, porquanto, no seu reino, a cada dia ele separa o joio do grão de trigo.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 3.ed. CELD. Cap. XI, item 12.)

Que Jesus Cristo esteja com todos vocês, agora e sempre!

Após os estudos, o trabalho do passe, o serviço de consolidação da saúde dos doentes, resta-nos lembrar das bênçãos que, bondosamente, Jesus distribui para todos nós que estamos aqui. Meditemos, caros fi lhos, meditemos...

Pelo simples fato de nos movimentarmos, sairmos de nossas casas, de nossas obrigações e virmos para um ponto onde, em prece, podemos pedir a Deus que nos abençoe, Deus nos respondeu dando-nos forças e ensinando-nos caminhos novos, movimentando energias do pensamento, do sentimento, da pacificação. Fez-nos encontrar amigos que estão presentes nas salas ou fez-nos sentir que estamos entre amigos; libertou-nos o coração de algumas marcas: dor moral, sofrimento, ódio; aliviou-nos das angústias; ensinou-nos a caminhar para a frente. Enfim, fortaleceu decisões tomadas no sentido do bem.

Fraternidade e Renovação

Fraternidade e Renovação
Fraternidade e Renovação
Graças a Deus.

 Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem.

Irmãos meus — A história do mundo, a sua cultura, diz aos homens da geração presente que o mundo e sua humanidade caminham há séculos, há milênios, e que de tempos em tempos tudo se transforma. Transforma-se o homem, transforma-se a vida, transforma-se o próprio planeta.

Os dias atuais marcam uma época de transformação, e não podemos compará-la com as outras que já aconteceram porque os fatos se perdem nos milênios que já se foram, e tudo na vida é relativo. Não podemos aferir por que o homem ainda não tem parâmetros para realizar, ainda que de forma imperfeita, qualquer comparação.

Fé, Esperança e Consolações

Fé, Esperança e Consolações
Fé, Esperança e Consolações
A fé é a confiança do homem nos seus destinos, o sentimento que o leva na direção da Potência Infinita, é a certeza de estar seguro no caminho que conduz à verdade. A fé cega é como um fanal, cujo foco vermelho não pode atravessar o nevoeiro; a fé esclarecida é um farol poderoso que ilumina com uma viva claridade a estrada a percorrer.

Não se adquire essa fé sem ter passado pelas provas da dúvida, por todas as angústias que vêm sitiar os investigadores. Há aqueles que não atingem senão a uma opressiva incerteza e que flutuam, longo tempo, entre correntes contraditórias. Feliz daquele que crê, sabe, vê e caminha com segurança! Sua fé é profunda, inabalável. Ela o torna capaz de superar os maiores obstáculos. É nesse sentido que se pode dizer, no sentido figurado, que a fé transporta montanhas, as montanhas representam, aqui, as dificuldades no caminho dos inovadores, as paixões, a ignorância, os preconceitos e o interesse material.

Deus e a razão de viver

Deus e a razão de viver
Deus e a razão de viver



“As vicissitudes da vida têm, pois, uma causa e, visto que Deus é justo, essa causa deve ser justa.” (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. V, item 3. CELD.)






Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Conversarmos sobre Deus é o mesmo que meditarmos com bastante profundidade acerca da razão de viver. Sendo Pai, Deus não trará para os seus filhos senão o que os mesmos possam suportar. Ao mesmo tempo em que como Pai não trará nada que signifique injustiça ou desarmonia diante da ordem natural das coisas.

Assim, quando pensarmos em espírito imortal, quando pensarmos nas chamadas penalidades aplicadas àqueles que erram, que fazem errar, ou mesmo àqueles que deliberadamente deixam de progredir ou de ajudar o semelhante, deveremos pensar que Deus, o Pai, corrigirá todas essas situações e melhorará todas essas pessoas, na medida da sua bondade e na medida que seu amor oferece.

Desprendimento

Desprendimento
Desprendimento
“(...) no instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente; (...) naqueles sobretudo cuja vida foi toda material e sensual, o desprendimento é muito menos rápido, (...) quanto mais o espírito se haja identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja separar-se dela; ao passo que a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida do corpo, de modo que, em chegando a morte, ele é quase instantâneo.” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, perg. 155a.)


Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!

Todos aqueles que pensam que os espíritos se separam abruptamente do corpo só observam a separação física que, mesmo esta, não é tão rápida quanto possa parecer.

Os sinais de decomposição orgânica, as dificuldades próprias de quem se desliga da matéria, a própria observação do espírito, antecipadamente, do mundo que irá habitar brevemente tornam a separação algo diferente; difícil, mesmo, para muitas criaturas. 

O que falar daqueles que, sentindo-se presos às emoções terrenais ou ligados pelas emoções às criaturas a quem amam, começam o processo da desencarnação, observando a vida a esvair-se por entre os seus dedos, como que a se antecipar num processo lento, mas seguro da separação? O que falar dos que sentem que em breve deixarão os seus?

Caracteres do Verdadeiro Profeta

Caracteres do Verdadeiro Profeta
Caracteres do Verdadeiro Profeta
Concluireis, então, que o verdadeiro missionário de Deus deve justificar sua missão por sua superioridade, por suas virtudes, pela grandeza, pelo resultado e influência moralizadora de suas obras. Tirai ainda outra consequência: se ele está, pelo seu caráter, pelas suas virtudes, pela sua inteligência, abaixo do papel que diz desempenhar, ou do personagem sob o nome de quem se apresenta, é porque ele não passa de um ator de baixa categoria, que nem mesmo sabe copiar o seu modelo.

Uma outra consideração é que a maior parte dos verdadeiros missionários de Deus ignoram a si mesmos; realizam aquilo para que foram chamados pela força do seu próprio gênio, secundado pelo poder oculto que os inspira e os dirige, sem que o percebam, e sem que o tenham premeditado. Em uma palavra, os verdadeiros profetas se revelam pelos seus atos, eles são percebidos; enquanto os falsos profetas se apresentam como os enviados de Deus; os primeiros são humildes e modestos, os segundos são orgulhosos e cheios de si; falam com altivez e sempre parecem temer não serem acreditados.

Ante o Cristo Consolador

Ante o Cristo Consolador
Ante o Cristo Consolador
Nas consolações e tarefas do Espiritismo, é necessário que o coração vibre acordado em sintonia com o cérebro para que não venhamos a perder valiosas oportunidades no tempo.

Provarás a sobrevivência da alma, além da morte, através de testemunhos insofismáveis da experimentação, entretanto, que valor apresentará semelhante esforço, se não auxiliais o aperfeiçoamento moral do Espírito em peregrinação na carne?

Movimentarás equações filosóficas, anunciando à mente do povo os princípios da reencarnação, contudo que adiantarão teus assertos, se não ofereces ao próximo os recursos indispensáveis à sublimação da vida interior?

Aproveitarás a mediunidade, distribuindo ideias novas e novas convicções, entre os homens sedentos de esperança, por intermédio da argumentação irretorquível; no entanto, de que te servirá o interesse fortuito, nas revelações graciosas, se não despertas a noção de responsabilidade naqueles que te observam e ouvem?...

Amor Superlativo

Amor Superlativo
Amor Superlativo
“Acreditai que estas sábias palavras: “amai muito para serdes amados”, farão o seu caminho; elas são revolucionárias e seguem uma rota fixa, invariável.” (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XI, item 10. CELD.)


Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Jesus é o Mestre do sentimento, todos nós o sabemos, e através dos seus sentimentos, vamos aprendendo a agir e trabalhar dentro de nós mesmos os sentimentos de que nós somos portadores.

Quando falamos em amor, referindo-nos a Jesus, pensamos no amor superlativo ou sem máculas, que irradia bondade plena.

Quando falamos em amor sentido por nós, verificamos que o nosso amor ainda é maculado por interesse.

Não somos as figuras que desejaríamos ser e certamente demoraremos muitos séculos, milênios, talvez, para alcançar um estágio de elevação. Nem por isso, entretanto, deveremos dizer que não amamos; nem por isso deixaremos de pensar de modo cristão nos sentimentos de elevação e de amor ao próximo.

A Prece

A Prece
A Prece
Nessas conversas da alma com a Potência Suprema, a linguagem não deve ser preparada, anotada com antecedência; deve variar segundo as necessidades, o estado do espírito do ser humano. É um grito, um lamento, uma efusão ou um canto de amor, um ato de adoração, um inventário moral feito sob o olhar de Deus, ou, ainda, um simples pensamento, uma lembrança, um olhar levantado para os céus.

Não há horas para a prece. É bom, sem dúvida, elevar seu coração a Deus no início e no fim do dia. Mas, se se sentirem indispostos, não orem. Em compensação, quando sua alma for abrandada, transportada por um sentimento profundo, pelo espetáculo do Infinito, mesmo que seja à beira dos oceanos, sob a claridade do dia ou sob a cúpula cintilante das noites, no meio dos campos e dos bosques som brios, no silêncio das florestas, orem, então; é boa e grande toda causa que molhe seus olhos de lágrimas, faça dobrar seus joelhos e jorrar do seu coração um hino de amor, um grito de adoração em direção à Potência Eterna que guia seus passos na beira dos abismos.

Repara logo

Repara logo
Repara logo
Não acredites que a Lei Divina possa te privilegiar em detrimento de alguém.

O que te acontece é consequência do mérito.

Quanto mais causas gerares no bem, mais efeitos positivos experimentarás.

És o polo convergente de tuas próprias ações.

Crias, em torno de ti, um campo magnético, atraindo ou repelindo forças.

A repercussão da menor de tuas atitudes te procura e te encontra, onde quer que te escondas.

A treva só pode ser anulada pela luz. 

O ódio só se extingue através do amor. 

Arranca, depressa, o joio que plantaste, antes que ele se alastre e sufoque a boa semente.

Repara logo o erro que cometeste, impedindo que ele cumpra o seu ciclo e volte a ti, acrescido de

Renovação

Renovação
Renovação
Graças a Deus! Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!

Irmãos meus – A nós emocionou a mensagem que vos lembrou que o mundo, na parte a qual pertenceis, entrou na primavera. Por que assim falamos? Se a primavera tem acepção de renovação, é preciso que cada um de vós pense na renovação interior da criatura.

Vamos dar uma passada muito rápida no mundo de hoje... Não alimentamos, de forma alguma, o pessimismo porque sabemos que é próprio das transformações essa ebulição que leva as criaturas a verdadeiros desatinos. Não discutiremos convosco se esta ou aquela religião caminha de forma mais acertada porque temos por base a Doutrina Espírita, que tem por objetivo primordial a evangelização da criatura e ninguém se evangeliza se não se transformar, se não se renovar. E que renovação é esta?

Reencarnação: Divino projeto de luz

Reencarnação: Divino projeto de luz
Reencarnação: Divino projeto de luz
As nossas diversas existências corporais se verificam todas na Terra? “Não; vivemo-las em diferentes mundos. As que aqui passamos não são as primeiras, nem as últimas; são, porém, das mais materiais e das mais distantes da perfeição.” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, perg. 172.)

Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!

Voltar à Terra, para muitas criaturas, é um exercício de dor, sofrimento e até mesmo de angústia; para outras, é apenas a volta ao convívio com as forças das quais realmente jamais se desligou.

Seja qual for o ângulo de que se analise a questão, vejamos no retorno à vida corporal uma das maiores bênçãos que Deus oferece ao espírito humano.

Cada vez que a mente, ou espírito, se encaminha numa determinada direção, o faz com objetivo próprio, determinado, querendo alcançar alguma coisa que lhe faculte o progresso.

Como espírito, o homem não poderá viver certas experiências que somente a vida na matéria favorece, tais como determinadas paixões. Algumas das paixões humanas apenas através da matéria se podem experimentar, como certas realidades morais. Tomemos, por exemplo, a posse do ouro, o domínio de nações; somente na matéria podem-se alcançar tais objetivos. Por isso Deus, em sua

Partindo algemas

Partindo algemas
Partindo algemas
“Amai os vossos inimigos” – ensinou-nos o Excelso Mestre.

Para aqueles que recolhem o triste atestado da sobrevivência da alma no cadinho ebuliente da obsessão, semelhante afirmativa não induz ao endeusamento do irmão que se lhe considera adversário e que se acoberta por trás da fronteira de cinzas, mas expressa anseio renovador de quem despe a armadura sufocante do egoísmo e se desfaz da máscara do orgulho.

O homem que se julga invulnerável à obsessão, está a caminho dela e, nela, ambos, cordeiro e carrasco, sofrem muito, pois não há rancor feliz. Por isso mesmo a duração da influência perniciosa é sempre limitada, de vez que duas forças iguais em conflito lutam, por algum tempo, entre si, para se anularem, mutuamente, depois.

Um par de dores idênticas se entende...

A paz íntima é comprada a suor.

Amar os desafetos, sem opor ódio ao ódio, é o antídoto sublime de toda influenciação nociva, no

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