Semeadura e Colheita

Semeadura e Colheita
Semeadura e Colheita
“Todas as penas e as tribulações da vida são a expiação das faltas de uma outra existência, quando não a consequência das faltas da vida atual.” (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos, 2.ed. CELD. Questão 983.)



Queridos companheiros, Jesus Cristo esteja conosco, agora e sempre!

Ouvimos falar, hoje e bastante, das chamadas penas temporais.

Tal assunto pode desencadear a ideia de que Deus institua punição para os homens que façam o mal ou para aqueles que não andem corretamente no caminho do bem. Vemos, na atualidade, as inúmeras
dificuldades por que passa uma parte do mundo terreno e ficamos cada um a perguntar a si mesmo: Onde a paz? Onde o crime? Onde a dor? Onde a verdade? Se percebermos exatamente o que a Doutrina Espírita traz para nós, veremos que as consequências de todos os nossos atos nos chegarão

Queixas e Reclamação

Queixas e Reclamação
Queixas e Reclamação
Irmãos, não vos queixeis uns dos outros. (Tiago – 4:11.)



A queixa, onde se situe, será sempre sintoma de desequilíbrio do sentimento, requisitando atenção para trato imediato, sem o que se transformará em porta aberta à obsessão.

Psicólogos existem que defendem a necessidade da criatura sofredora ou revoltada, colocar para fora tudo o que se lhe ergue no campo íntimo como espinho cruel, negando-lhe a possibilidade de ser feliz. No entanto, bem antes deles, o apóstolo Tiago recomendava:

Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros.

É absolutamente certa a premissa de que ninguém deverá guardar na intimidade da alma o cacto da amargura, nem juntar, dentro do coração, as lágrimas doloridas das desilusões, transformando- as num mar lodoso, onde os melhores sonhos venham a naufragar.

Guardar mágoas, requentar ressentimentos, amordaçar os impulsos dos sentimentos doloridos é como

Percepção nos Animais

Percepção nos Animais
Percepção nos Animais
“Os irracionais não possuem faculdades mediúnicas propriamente ditas. Contudo, têm percepções psíquicas embrionárias, condizentes ao seu estado evolutivo, através das quais podem indiciar as entidades deliberadamente perturbadoras, com fins inferiores, para estabelecer a perplexidade naqueles que os acompanham, em determinadas circunstâncias.” — Emmanuel



“A alma dorme na pedra, sonha na planta, move-se no animal e desperta no homem.”

O provérbio sugere-nos observações em torno do tema “percepção nos animais”.

*

Têm alma, sim, os animais.

Naturalmente, sem os múltiplos atributos da alma humana, enriquecida com as experiências milenarmente adquiridas, no curso de sucessivas reencarnações.

A sensibilidade dos animais provém da existência de uma alma rudimentar.

Eles têm sentimentos, análogos aos dos seres humanos, têm percepções extrafísicas.

*

A exemplo de nós outros, nascem, alimentam-se, dormem, procriam, amam, agridem, morrem.

Afetividade e carinho, ternura e solidariedade são expressões muito comuns entre os nossos irmãos

Paciência, a Grande Virtude.

Paciência, a Grande Virtude.
Paciência, a Grande Virtude.
“Sede pacientes; a paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado por Deus.” (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo, 2.ed. CELD, 2003. Cap. IX, item 7.)



Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Um dos convites à paciência está justamente dentro do lar, local onde, habitualmente, os caracteres se apresentam em toda a sua nitidez, ambiente em que a própria liberdade que possuímos nos dá o direito de falar, de agir, como bem entendemos.

Sede de crises, geralmente porque aí encontramos pessoas que, como nós mesmos, reagem quando as coisas não ocorrem de acordo com as suas ideias e concepções, o lar é o local, por excelência, para a prática desta virtude chamada paciência.

Aprendamos com a vida a viver em paz, com a companhia que Deus nos ofertou e que nós aceitamos.

Quase sempre, são pessoas que nos encantaram num determinado período da vida e que, a partir de

O Evangelho..., Livro Libertador

O Evangelho..., Livro Libertador
O Evangelho..., Livro Libertador
“O Cristo foi o iniciador da moral mais pura, mais sublime; da moral evangélico-cristã, que deve renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos (...)” (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. CELD, cap. I, item 9.)



Lembrar O Evangelho... o período de seu lançamento entre os homens encarnados... lembrar sua proposta moralizadora que, diante de tantas lutas e de homens tão deseducados, parece ser um contrassenso, quando não uma perda de tempo...

Jesus, o Mestre condutor de toda a Humanidade, concluiu, entretanto, que era o momento propício para que a sociedade terrena começasse a conhecer, primeiramente, e a estudar tão precioso livro.

Isso porque a Humanidade como um todo, embora a sua parcela de homens em sofrimento seja muito grande, está preparada para ouvir-lhe os conceitos de luz inapagável.

Ora, e o que é que O Evangelho... nos traz de novo? Aparentemente, nada. Moralmente, tudo, porque

Na Seara Mediúnica

Na Seara Mediúnica
Na Seara Mediúnica
“Todas as imperfeições morais são outras tantas portas abertas ao acesso dos maus Espíritos. A quem, porém, eles exploram com mais habilidade é o orgulho, porque é a que a criatura menos confessa a si mesma. O orgulho tem perdido muitos médiuns dotados das mais belas faculdades e que, se não fora essa imperfeição, teriam podido tornar-se instrumentos notáveis e muito úteis, ao passo que presas de Espíritos mentirosos, suas faculdades, depois de se haverem pervertido, aniquilaram-se e mais de um se viu humilhado por amaríssimas decepções.” - O Livro dos Médiuns, 2a parte, capítulo 20 - item 228.



Sim, gostarias de contribuir.

Almejas cooperar na seara dos médiuns e com satisfação nomeias os dons de que eles são investidos.

Este vê as entidades angélicas e deslumbra-se com a percepção visual dilatada.

Esse ouve as mensagens transcendentes e renova-se para as tarefas difíceis da existência.

Essoutro incorpora instrutores lúcidos e transforma a boca em instrumento sublime de orientação e

Léon Denis, um homem de bem

Léon Denis, um homem de bem
Léon Denis, um homem de bem
O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 3, 1o §.)



É sempre um prazer falar do bem produzido pelos escritos do mestre Léon Denis. Ao meu tempo, nunca deixei de fazê-lo, em todas as ocasiões. Coloquei, após Jesus e Kardec, a fi gura de Léon Denis como dos grandes benfeitores que a Humanidade já teve.

Trabalhador incansável, operoso, caritativo, mesmo generoso em suas ações, demonstrava, pelos próprios atos, o quanto a Doutrina Espírita é poderosa.

Quando percebia a transformação de alguém por conta da Doutrina Espírita, proclamava em bom som: “Veja Gaston! Veja como é interessante a ação do bem em todas as pessoas, e, particularmente, nos corações dos maus”! E, sorrindo, dizia para mim: “É preciso encarar a vida com esperança, com expectativa, com a certeza de que todos irão se transformar”.

Nos trabalhos inúmeros que pude desenvolver, estimulado pelo seu ato de complacência para comigo, jamais deixei de lembrar às pessoas que o Espiritismo, além de doutrinar o nosso cérebro, modifica o nosso

Jesus em casa

Jesus em casa
Jesus em casa
O lar é o santuário em que a bondade de Deus te situa. Dentro dele, nos fios da consanguinidade, recebes o teu primeiro mandato de serviço cristão.

É aí que te avistas com o adversário de ontem, convertido em parente próximo, e que retomas o contato de afeições queridas que o tempo não apagou...

O mundo é a grande ribalta dos teus ideais e convicções, mas o lar é o espelho para os testemunhos de tua fé.

Não olvides a necessidade de Cristo no cenário de amor em que te refugias.

Escolhe alguns minutos por semana e reúne-te com os laços domésticos que te possam acompanhar no cultivo da lição de Jesus.

Quanto seja possível, na mesma noite e no mesmo horário, faze teu círculo íntimo de meditação e de estudo.

Depois da prece com que nos cabe agradecer ao Senhor o pão da alma, abre as páginas do Evangelho e lê, em voz alta, algum dos seus trechos de verdade e consolo, para o que receberás a inspiração dos amigos espirituais que te assistem.

Não é necessária a leitura por mais de dez minutos.

Em seguida, na intimidade da palavra livre e sincera, todos os companheiros devem expor suas dúvidas, seus temores e dificuldades sentimentais.

Através da conversação edificante, emissários da Esfera Superior distribuirão ideias e forças, em nome do

Exaltando o Livro dos Espíritos

Exaltando  o Livro dos Espíritos
Exaltando  o Livro dos Espíritos
“A moral dos espíritos superiores se resume, como a do Cristo, nesta máxima evangélica: Agir para com os outros como quereríamos que os outros agissem para conosco; isto é, fazer o bem.” (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. CELD, Introdução VI.)


Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!

Todos nós que professamos a Doutrina Espírita encontramos em O Livro dos Espíritos as noções básicas da filosofia que rege o concerto de pensamentos direcionados para a crença na sobrevivência da alma e, igualmente, na imortalidade do espírito através dos milênios, acreditando num começo simples, num caminho do meio, com o objetivo de chegarmos ao pináculo. Também guardamos no coração a crença no Deus que há de ser o Pai nosso em todas as ocasiões.

Compreendendo a excelência dessa Doutrina, lutaremos por ela o quanto nos for possível; pela sua divulgação, mostrando a todos aqueles que o desejarem a excelência de tais conceitos, e buscaremos a renovação do nosso próprio ser, incentivando a de outros na busca da felicidade, do equilíbrio humano e da fé.

Diremos também a todos aqueles que convivem conosco: éramos diferentes, antes de conhecermos a

Condições de experimentações

Condições de experimentações
Condições de experimentações
O estado de espírito dos assistentes, sua ação fluídica e mental é, pois, nas sessões, um elemento importante de êxito ou de insucesso. Quanto mais sensível for o médium, mais ele ressente a influência magnética dos experimentadores.Numa assembleia com posta, na maioria, de incrédulos, cujos pensamentos hostis convergem sobre o sujet, o fenômeno dificilmente se produz. A primeira das condições é a de afastar qualquer ideia preconcebida, a fim de deixar ao espírito sua liberdade de ação. Pude apreciar, em alguns casos, que uma vontade forte e persistente pode paralisar o sujet, se ele for fraco, e criar obstáculo às manifestações.

Os pensamentos divergentes se chocam e formam uma espécie de caos fluídico, que a vontade dos invisíveis nem sempre chega a dominar. É o que torna os resultados tão problemáticos nas assembleias numerosas, de
composição heterogênea, nas noites teatrais, por exemplo, como a experiência o demonstrou. As pessoas ávidas de propaganda pública, que, sem se preocuparem com as precauções necessárias, arriscam- se nesse caminho, expõem-se a graves fracassos. Aí, os médiuns correm riscos reais. Eles se encontram não

Bom Combate

Bom Combate
Bom Combate
Voltando à Pátria Espiritual, depois da morte, estamos frequentemente na condição daquele filho pródigo da parábola, de retorno à casa paterna para a bênção do amor.

Emoção do reencontro.

Alegria redescoberta.

Entretanto, em plena festa de luz, quase sempre desempenhamos o papel do conviva do cérebro deslumbrado, trazendo espinhos no coração.

Por fora, é o carinho que nos reúne.

Por dentro, é o remorso que nos fustiga.

Vanguarda que fulgura.

Retaguarda que obscurece.

Êxtase e dor.

A Vontade

A Vontade
A Vontade
A vontade é o maior de todos os poderes. Em sua ação, ela é comparável a um ímã. A vontade de viver, de desenvolver em si a vida, atrai para nós novos recursos vitais. Aí reside o segredo da lei de evolução. A vontade pode agir com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar suas vibrações e, assim, apropriá -lo a um gênero cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para um degrau mais alto da existência.

O princípio de evolução não está na matéria; está na vontade, cuja ação se estende à ordem invisível das coisas, como à ordem visível e material. Esta é apenas uma consequência daquela. O princípio superior, o motor da existência é a vontade. A vontade divina é o grande motor da vida universal.

O que importa, acima de tudo, é compreender que podemos realizar tudo, no domínio psíquico. Nenhuma força permanece estéril, quando se exerce de maneira constante, com vistas a um objetivo condizente com o direito e com a justiça. É este o caso da vontade; ela pode agir igualmente durante o sono e em vigília, pois a

A Vida Moral

A Vida Moral
A Vida Moral
O espírito encontra em todos os lugares o que ele próprio se fez. Se viola a lei moral, entenebrece sua consciência e suas faculdades; materializa-se, acorrenta-se com suas próprias mãos. Praticando a lei do bem, dominando as paixões brutais, alivia-se e aproxima-se cada vez mais dos mundos felizes.

Encarada sob esses aspectos, a vida moral impõe-se como uma obrigação rigorosa a todos aqueles que têm algum cuidado com seus destinos: donde a necessidade de uma higiene da alma, que se aplique a todos os nossos atos, mantendo nossas forças espirituais em estado de equilíbrio e de harmonia. Se convém submeter o corpo, envoltório mor tal, instrumento perecível, às prescrições da lei física que assegura sua manutenção e seu funcionamento, importa muito mais ainda velar pelo aperfeiçoamento da alma, que é nosso Eu imperecível e ao qual está vinculada nossa sorte futura. O Espiritismo nos fornece os elementos para essa higiene da alma.

O conhecimento do objetivo real da existência tem consequências incalculáveis para o melhoramento e

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