Semeadura e Colheita

Semeadura e Colheita
Semeadura e Colheita
“Todas as penas e as tribulações da vida são a expiação das faltas de uma outra existência, quando não a consequência das faltas da vida atual.” (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos, 2.ed. CELD. Questão 983.)



Queridos companheiros, Jesus Cristo esteja conosco, agora e sempre!

Ouvimos falar, hoje e bastante, das chamadas penas temporais.

Tal assunto pode desencadear a ideia de que Deus institua punição para os homens que façam o mal ou para aqueles que não andem corretamente no caminho do bem. Vemos, na atualidade, as inúmeras
dificuldades por que passa uma parte do mundo terreno e ficamos cada um a perguntar a si mesmo: Onde a paz? Onde o crime? Onde a dor? Onde a verdade? Se percebermos exatamente o que a Doutrina Espírita traz para nós, veremos que as consequências de todos os nossos atos nos chegarão
numa vida ou noutra, mas chegarão; não ficarão ocultas e ninguém deixará de sofrer tais consequências em época apropriada.

Quando falarmos em penas, lembremo-nos: em realidade, não existe um castigo divino; existe uma ofensa à lei e esta, por sua vez, age sobre nós de modo a corrigir-nos do mal que fizemos. Assim, aqueles que passam pelas provações, pelo horror da guerra, pela tristeza de ver seus bens perdidos, não tenham dúvidas: são os que ontem fizeram passar essas penas, que criaram essas dificuldades.

Se sofremos, é por culpa do passado, e se fazemos sofrer, certamente no futuro iremos descontar essa dívida para com a Natureza.

Agora, pensemos mais um pouco. Avancemos na pergunta que se segue à questão das penas. E aquele que não concorda com os desatinos com que se defronta? E os que lutam pelo equilíbrio, pela paz, pela segurança; os que fazem todo o esforço possível para que sejam abrandadas as dores e os sofrimentos das inúmeras criaturas da Terra? O que acontece com eles?

Estes não terão perdido o seu tempo, nem as suas tarefas, nem os seus esforços, porque eles próprios, melhorados, fizeram com que de seus corações saíssem as melhores forças vibracionais; eles estarão exteriorizando todo o bem que existe em si próprios Se suas ideias não foram aceitas, se suas preces não foram entendidas, não foram sufi cientes, não pensem que seu tempo tenha sido perdido. Não; esses seres contribuíram com o que possuem de melhor e por isso também farão jus àquele apoio da Lei; serão beneficiados com mais paz, terão suas forças redobradas, seus esforços também serão reconhecidos um dia e eles serão considerados os homens da paz.

Não nos aflijamos, portanto, com os que fazem o mal. Não nos perturbemos quando aqueles que fazem o bem não forem reconhecidos. A seu tempo, a Lei de Deus recolhe todos os atos e por esta mesma Lei sofremos a reação de cada ato: a dor será dor, o bem será bem. Será que isso restabelece a pena de talião? Não; não restabelece, porque essa pena de talião certamente será modificada pelos próprios atos e pelas intenções. Não nos esqueçamos das intenções; elas são importantes para percebermos aquilo que Deus nos cobra.

Busquemos, assim, o reino de Deus, como nos falou o grande Mestre Jesus. Busquemos o reino de Deus, em primeiro lugar, e as recompensas chegarão até nós. Façamos o bem onde estivermos, e o bem nos procurará sempre e nos ajudará a vencer as dificuldades da vida.

Que, ao término desta sessão, todos sintam-se fortalecidos e amparados, sustentados no bem! Que, ao retornar às suas casas, sintam-se dispostos a prosseguir sempre pelo progresso, pela paz, buscando a luz!

Que Deus a todos nós ajude e abençoe, agora e sempre!

O abraço do Hermann a todos os corações presentes. Paz!


Autor: Hermann
Do livro: Palavras do Coração, vol. 3.

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