Pensamento e desobsessão

Pensamento e desobsessão
Pensamento e desobsessão
Falamos de pensamento livre.

Analise o corpo de que você se serve no plano material: do ponto de vista do autocontrole, é uma cabine perfeita com dispositivos especiais destinados à sua própria defesa.

O cérebro com os centros diretivos da mente funciona encerrado na caixa craniana, à maneira de usina quase lacrada num cofre forte.

Os olhos registram impressões, mas podem conservá-las em estudo discreto.

Os ouvidos são forçados a escutar o que lhes afete a estrutura, entretanto, não precisam dizer o que

Perdão, remédio santo

Perdão, remédio santo
Perdão, remédio santo
“Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem...” – Jesus. (LUCAS, 23:34.)


Toda vez que a moléstia te ameaça, recorres necessariamente aos remédios que te liberem da apreensão.

Agentes calmantes para a dor... Sedativos para a ansiedade...

Em suma, à face de qualquer embaraço físico, procuras reabilitar as funções do órgão lesado.

Lembra-te de semelhante impositivo e recorda que há pensamentos enfermiços de queixa e mágoa, de prevenção e antipatia, a te solicitarem adequada medicação para que se te restaure o equilíbrio.

E se nas doenças vulgares reclamas despreocupação, em favor da cura, é natural que nos achaques do

Os obsessores

Os obsessores
Os obsessores
(...) Os obsessores são as almas impertinentes que vigiam as operações humanas e as de natureza espiritual, distorcendo o raciocínio, sob o comando da loucura egocêntrica, que os torna famigerados.

Encontramo-los nos mais variados departamentos do relacionamento social, cultural, científico e filosófico, nas artes e nas religiões.

A maioria deles, constituída por antagonistas do progresso, enfrenta as ideias renovadores, tentando obstaculizar, ora aderindo aparentemente, depois gerando perturbação e desordem; noutros momentos, levantando barreiras de oposição sistemática.

Profundamente cruéis, perderam a sensibilidade ao longo das reencarnações impiedosas a que se afeiçoaram.

Com muita propriedade, Jesus conclama a criatura humana encarnada ou desencarnada à vigilância, e Allan Kardec, com muita sabedoria, na área do intercâmbio mediúnico, adverte quanto ao perigo das obsessões.

Os obsessores são as almas dos homens que viveram na Terra, com prestígio e poder, não se conformando

Obsessão Oculta

Obsessão Oculta
Obsessão Oculta
Na parte final da nossa reunião de 17 de novembro de 1955, estamos novamente honrados com a visita do Doutor Dias da Cruz, que nos brindou com brilhantes ensinamentos, alusivos à obsessão oculta.

Elaborando alguns apontamentos, em torno da obsessão oculta, cabe-nos recordar que sugestão, a rigor, é a “influência que a ideia positiva do magnetizador desenvolve sobre a mente passiva do hipnotizado, criando nele estados alucinatórios, dos quais podem partilhar todas as potências do seu cosmo orgânico”.

Justo ponderar, contudo, que o fenômeno não é privativo de escolas especializadas ou dos grandes magnetologistas do passado ou do presente.

Qual acontecia em recuadas épocas, nos templos da iniciação egípcia, a sugestão ainda hoje se reveste de inconcebível importância, em todos os planos de nossa vida, mesmo porque toda a vida, no fundo, é

O Trabalho

O Trabalho
O trabalho é também um grande consolador, um derivativo salutar contra nossas aflições, contra nossas tristezas; acalma as angústias do nosso espírito e fecunda nossa inteligência. Não há dor moral, decepções, reveses que não encontrem nele um alívio; não há vicissitudes que resistam à sua ação prolongada. Aquele que trabalha tem sempre um refúgio seguro na provação, um verdadeiro amigo na aflição; não produz o desgosto da vida. Mas quão digna de piedade é a situação daquele em que as enfermidades condenam à imobilidade, à inação! Se esse homem sentiu a grandeza, a santidade do trabalho; se, além do próprio interesse, vê o interesse geral, o bem de todos, e quer nele contribuir, sofre uma das provas mais cruéis que podem estar reservadas a um ser vivente.

Tal é também, no Espaço, a situação do espírito que faltou para com seus deveres e desperdiçou sua vida. Compreendendo, tardiamente, a nobreza do trabalho e a vilania da ociosidade, sofre por não mais poder realizar o que sua alma concebe e deseja.

O trabalho é a comunhão dos seres. Através dele, aproximamo-nos uns dos outros, aprendemos a nos

O Egoísmo

O Egoísmo
O Egoísmo
Não nos sentemos jamais a uma mesa bem servida sem pensar naqueles que sofrem de fome.

Esse pensamento tornar-nos- á mais sóbrios, comedidos nos nossos apetites e gostos. Pensemos nos milhões de homens curvados sob os ardores do estio ou sob as duras intempéries e que, em troca de um magro salário, retiram do solo os produtos que alimentam nossos festins e enfeitam nossas residências. Lembremo-nos de que, para iluminar nossa casa com uma luz resplandecente, para fazer jorrar nos nossos lares a chama benfeitora, homens, nossos semelhantes, capazes como nós de amar, de sentir, trabalham sob a terra, longe do céu azul e do alegre Sol, e, de picareta em punho, perfuram durante toda sua vida as entranhas da terra. Saibamos que, para ornar nossos salões de espelhos de cristais brilhantes, para produzir os inumeráveis objetos dos quais se compõem nosso bem- estar, outros homens, aos

Nem castigo nem perdão

O espírita encontra na própria fé – o cristianismo redivivo – estímulos novos para viver com alegria, pois, com ele, os conceitos fundamentais da existência recebem sopros poderosos de renovação.

A Terra não é prisão de sofrimento eterno.

É escola abençoada das almas.

A felicidade não é miragem do porvir.

É realidade de hoje.

A dor não é forjada por outrem.

É criação do próprio espírito.

A virtude não é contentamento futuro.

É júbilo que já existe.

A morte não é santificação automática.

É mudança de trabalho e de clima.

Nas lides provacionais

Nas lides provacionais
Nas lides provacionais
Aguardas a felicidade que parece tardar.

Anseias pela tranquilidade integral.

Desejas a harmonia em redor dos passos.

Suspiras, inutilmente, por entendimento fraterno.

Rogas, ansiosamente, socorro na tarefa.

No entanto, por mais áspera seja a luta, espera com fé robusta.

*

No passado semeaste aflições nas almas alheias.

No presente colhes os espinhos que aparecem ameaçadores.

Ontem asfixiaste as esperanças dos outros no lodo da vindita, em rios de sangue e lágrimas.

Na cultura da paz

Na cultura da paz
Na cultura da paz
“Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus.” – JESUS. (Mateus, 5:9.)



Na cultura da paz, saibamos sempre: respeitar as opiniões alheias como desejamos seja mantido o respeito dos outros para com as nossas; 

colocar-nos na posição dos companheiros em dificuldades, a fim de que lhes saibamos ser úteis; 

calar referências impróprias ou destrutivas; reconhecer que as nossas dores e provações não são diferentes daquelas que visitam o coração do próximo;

consagrar-nos ao cumprimento das próprias obrigações;

fazer de cada ocasião a melhor oportunidade de cooperar em benefício dos semelhantes;

Jesus, o Mestre da Paciência

Jesus, o Mestre da Paciência
Jesus, o Mestre da Paciência
“Quem é, com efeito, o culpado? É aquele que, por um desvio, por um falso movimento da alma, se afasta do objetivo da criação, que consiste no culto harmonioso do belo, do bem, idealizados pelo arquétipo humano, pelo Homem-Deus, por Jesus Cristo.” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, perg. 1009.)

E Jesus, aproximando-se da multidão, começou a falar. E o que falou, na ocasião, o Mestre, cujo verbo eloquente e brando, consolando toda aquela multidão, prossegue até os dias de hoje a consolar e a sustentar
toda a Humanidade que ainda sofre, mercê da própria vida terrena?

“Bem-aventurados os brandos, os pacíficos, os puros de coração.” Como conjugar essa mensagem tão pura, tão bela, eloquente e consoladora de Jesus com um conceito tão retrógrado quanto o das penalidades eternas, sem remissão?

Perguntamos a nós mesmos: Como fomos capazes de, através dos séculos, deixar que fenecesse um

Itens da Irritação

Itens da Irritação
Itens da Irritação
Enquanto no clima de serenidade, consideremos que a irritação não é recurso de auxílio, sejam quais sejam as circunstâncias.

O primeiro prejuízo que a intemperança mental nos impõe é aquele de afastar-nos a confiança dos outros.

A cólera é sempre sinal de doença ou de fraqueza.

As manifestações de violência podem estabelecer o regime do medo, ao redor de nós, mas não mudam o íntimo das pessoas.

Sempre que nos encolerizamos, complicamos os problemas que nos preocupam, em vez de resolvê-los.

O azedume que venhamos a exteriorizar é, invariavelmente, a causa de numerosas perturbações para os entes queridos que pretendemos ajudar ou defender.

Caindo em fúria, adiamos comumente o apoio mais substancial daqueles companheiros que se propõem a

Influenciações Espirituais Sutis

Influenciações Espirituais Sutis
Influenciações Espirituais Sutis
Sempre que você experimente um estado de espírito tendente ao derrotismo, perdurado há várias horas, sem causa orgânica ou moral de destaque, avente a hipótese de uma influenciação espiritual sutil.

Seja claro consigo para auxiliar os mentores espirituais a socorrer você. Essa é a verdadeira ocasião de humildade, da prece, do passe.

Dentre os fatores que mais revelam essa condição da alma, incluem-se: 

dificuldade de concentrar ideias em motivos otimistas; 

ausência de ambiente íntimo para elevar sentimentos em oração ou concentrar-se em leitura edificante; 

indisposição inexplicável, tristeza sem razão aparente e pressentimentos de desastres imediatos; 

aborrecimentos imanifestos por não encontrar semelhantes ou assuntos sobre quem ou o que descarregá-los;

pessimismos sub-reptícios, irritações surdas, queixas, exageros de sensibilidade e aptidão a condenar quem

Graça e Reencarnação

Graça e Reencarnação
Graça e Reencarnação
Toda vez em que se aborda o tema da reencarnação, os mais ferrenhos estudiosos dos Evangelhos, que se detêm na forma da mensagem antes que no seu conteúdo, opõem à necessidade do nascer de novo na carne, a que se referiu Jesus, a concessão da “graça”, como mecanismo de salvação, em decorrência da divina misericórdia do Pai.

A salvação pela graça, sem dúvida, constitui uma dádiva arbitrária, que viola as leis do equilíbrio universal, a uns beneficiando, em detrimento de outros, em flagrante injustiça por parte do Soberano Criador.

Igualmente, o conceito apresentado, em referência ao “sangue de Cristo”, salvando as criaturas, deve ser entendido como a lição preciosa que o Mestre nos deu, demonstrando que, mesmo Ele, que era

Expiação: Estímulo de Deus ao progresso

Expiação: Estímulo de Deus ao progresso
Expiação: Estímulo de Deus ao progresso
“O arrependimento concorre para a melhoria do espírito, mas ele tem que expiar seu passado.” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, perg. 999.)

Que o amor único de Deus inspire todos as almas para o bem!

Errar, arrepender-se, expiar, temas da mais alta importância e que a Doutrina Espírita traz à luz, de forma clara e objetiva, para todos aqueles que erram e sofrem e que se arrependem.

Se o erro é consequência do estado de inferioridade, da ausência de pensamento equilibrado e organização mental sadia, o arrependimento é, entretanto, o fruto da meditação, do sentimento, e do desejo de acertar e não errar novamente.

Para aquele que se arrepender, Deus oferece a bênção da expiação.

O indivíduo que expia, que quita o seu erro através de mais trabalho, esse deu a sua contribuição

Cultivemos a misericórdia

Cultivemos a misericórdia
Cultivemos a misericórdia
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia — Jesus (Mateus, 5:7.)


Misericórdia é entendimento elevado ao nível do amor.

Misericórdia é luz dissipando sombras.

Misericórdia é silêncio.

Misericórdia é oração.

Cultivemos a misericórdia como flor perfumada e preciosa, cujo aroma nos revigora por nos despertar a confiança nos valores indestrutíveis do Bem.

A misericórdia alivia e alenta a alma.

Criemos em torno de nós um clima de paz e doçura, cultivando em nosso coração a compaixão, a

A Vida no Espaço

A Vida no Espaço
A Vida no Espaço
No meio dos Espaços, não há mais moradas circunscritas para as almas. Tanto mais livres são quanto mais puras, percorrem a imensidão e vão onde as levam suas afinidades e suas simpatias. Os espíritos inferiores, entorpecidos pela densidade de seus fluidos, ficam como que pregados ao mundo onde viveram, circulando na sua atmosfera ou misturando- se aos humanos.

As alegrias e as percepções do espírito não resultam do meio que ocupa, mas do seu estudo pessoal e dos progressos realizados. O espírito atrasado, com perispírito opaco e envolto em sombras, pode encontrar-se com a alma radiosa, cuja forma sutil presta-se às sensações mais delicadas, às vibrações mais extensas. Cada um traz em si sua glória ou sua miséria.

A condição dos espíritos na vida de além-túmulo, sua elevação, sua felicidade, tudo depende da sua

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