Nem castigo nem perdão

O espírita encontra na própria fé – o cristianismo redivivo – estímulos novos para viver com alegria, pois, com ele, os conceitos fundamentais da existência recebem sopros poderosos de renovação.

A Terra não é prisão de sofrimento eterno.

É escola abençoada das almas.

A felicidade não é miragem do porvir.

É realidade de hoje.

A dor não é forjada por outrem.

É criação do próprio espírito.

A virtude não é contentamento futuro.

É júbilo que já existe.

A morte não é santificação automática.

É mudança de trabalho e de clima.


O futuro não é surpresa atordoante.

É consequência dos atos presentes.

O bem não é o conforto do próximo, apenas.

É ajuda a nós mesmos.

Deus é Equidade Soberana, não castiga nem perdoa, mas o ser consciente profere para si mesmo as sentenças de absolvição ou culpa ante as Leis Divinas.

Nossa conduta é o processo, nossa consciência o tribunal.

Não nos esqueçamos, portanto, de que, se a Doutrina Espírita dilata o entendimento da vida, amplia a responsabilidade da criatura.

As raízes das grandes provas irrompem do passado – subsolo da nossa existência –, e, na estrada da evolução, quem sai de uma vida entra em outra, porque berço e túmulo são, simultaneamente, entradas e saídas em planos de vida eterna.



Autor: André Luiz
Do livro: O Espírito da Verdade

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