Amor, fonte de paz

Amor, fonte de paz
Amor, fonte de paz
Perdoai-lhes, Pai. Eles não sabem o que fazem. — Jesus (Lucas, 23:34.)


O verdadeiro amor não indaga: Quem é meu amigo? Quem é meu inimigo?

O verdadeiro amor não questiona o porquê da calúnia e não foge do caluniador, porquanto o amor sabe descobrir o lado bom das criaturas.

Para quem ama, o inimigo é simplesmente o irmão que desconhece os motivos reais das ações que o incomodam.

Quem realmente ama, ao invés de acusar, estende a mão, aconchega e dialoga, tentando esclarecer as dúvidas que sempre obscurecem a mente e o coração.

Lembremos o Mestre que, no alto da cruz, olhando compadecido para aqueles que o crucificavam, assim orava, demonstrando o Seu Infinito Amor: Perdoai-lhes, Pai. Eles não sabem o que fazem!

Naqueles instantes dolorosos, Ele esquecia Seus sofrimentos e justificava os Seus perseguidores diante do
Pai.

Quem ama observa as acusações ouvidas e divulgadas como resultado de um engano do acusador e, porque ama, dirá então: Ele não ouviu bem... não observou os fatos com razoável atenção e, por isso, interpretou-os segundo seu entendimento e não de acordo com a realidade..., mais tarde, tudo se esclarecerá...

Quem ama confia no tempo como seu espontâneo colaborador.

Quem ama vai ao encontro do perseguidor e lhe oferece a palavra de entendimento: — Por que a perseguição?

Esclarecidos os acontecimentos, cada uma das partes tomará posição correta, que é a da conciliação.

Se não houver interesse em conciliar e sim o desejo de prosseguir requentando velhas mágoas por parte do perseguidor, haverá perfeita tranquilidade no coração do perseguido.

Amar, pois, ao inimigo, perdoar àqueles que nos perseguem e caluniam será promover a abertura dos caminhos do reequilíbrio.

Não abrigueis, portanto, rancores, queixas e mágoas, porquanto, tais sentimentos cerram os portais da serenidade interior e exterior.

Amai! Amai a todos, sem indagações, sem julgamentos, sem exigências, porque será pelo Amor aos semelhantes, quaisquer que sejam os níveis em que se situem, que alcançaremos, por fim, as fontes luminosas da Paz!



Autora: Icleia
Do livro: Evangelho e Vida.

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