Pediste

Pediste
Pediste
Diante dos entes amados que brilham nas Esferas Superiores, rogaste as oportunidades de trabalho que hoje te felicitam a senda.

Revisaste erros e acertos e, de alma confrangida no inventário das próprias culpas, suplicaste o re começo na experiência terrestre.

Pediste o berço dorido, a fim de que os obstáculos do reinício te assinalassem os impositivos do reajuste, e achaste as provas da infância, que te serviram de ensinamento.

Pediste a carência dilatada, suscetível de arrancar-te a descontrolada paixão pelo desperdício, e acordaste no lar infestado de lutas que te não deixa margem a fantasias.

Pediste recursos contra a vaidade que te petrificava os sentimentos no orgulho, e detiveste a condição
social torturada e difícil que te obriga a entesourar obediência e conformação.

Pediste o reencontro com as vítimas e os cúmplices das tuas ações reprováveis, de modo a resgatares clamorosos débitos contraídos, e recuperaste a companhia deles, na presença dos familiares-problemas e dos companheiros-enigmas que te compelem às disciplinas do coração.

Pediste remédio contra as inclinações infelizes que muitas vezes te situaram no desequilíbrio da emoção e da mente, e obtiveste a doença física transitória, que, pouco a pouco, te infunde as alegrias da cura espiritual.

Estudantes na escola da Terra, todos pedimos aos instrutores da vida as riquezas da educação. 

Contudo, em pleno curso do necessário aperfeiçoamento, choramingamos e reclamamos, à maneira de desertores inveterados.

Desconfia de todo amigo encarnado ou desencarnado que te alimente a ilusão com vantagens e privilégios, facilidades e louvaminhas.

Professor menos responsável que favorece capricho e cola, a pretexto de amor, apenas consegue rebaixar o aprendiz e estragar a lição.



Autor: Emmanuel
Do livro: Seara dos Médiuns

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