A Evolução das Idéias Básicas

A Evolução das Idéias Básicas
A Evolução das Idéias Básicas
A verdadeira religião não é uma manifestação exterior, é um sentimento, e é no coração humano que está o verdadeiro templo do Eterno. A verdadeira religião não poderia ser limitada a regras, nem ritos acanhados. Não tem necessidade nem de fórmulas nem de imagens; ela pouco se importa com os simulacros e formas de adoração, e só julga os dogmas pela sua influência sobre o aperfeiçoamento das sociedades. A verdadeira religião abrange todos os cultos, todos os sacerdócios, eleva-se acima deles e lhes diz: A verdade é mais alta!

Deve-se compreender, entretanto, que todos os homens não estão no estado de atingir esses cumes intelectuais. É por isso que a tolerância e a benevolência se impõem. Se o dever nos convida a desligar os bons espíritos dos aspectos vulgares da religião, é preciso abster-nos de lançar pedras às almas sofredoras, banhadas em lágrimas, incapazes de assimilar noções abstratas, e que encontram na sua fé inocente sustento e reconforto.

Percepções

Percepções
Percepções
“Uma vez no mundo dos Espíritos, a alma tem ainda as percepções que possuía enquanto viva?”

“Sim, e ainda outras que não possuía, porque seu corpo era como um véu que as obscurecia. A inteligência é um atributo do Espírito, que se manifesta mais facilmente quando não tem entraves.” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, 1. ed. Celd. Pergunta 237.)



Falando-se de sensações no mundo espiritual, deve-se pensar na emoção com que muitos espíritos se veem a braços, quando estão diante de amigos que ficaram na Terra. Referimo-nos àqueles que durante muitos anos, distanciados das vibrações próximas do chão, ao retornar em visita, observam a mudança de vibrações do ambiente em que viveram.

Alguns espíritos passam a enxergar sob outro ângulo os seus amigos a respeito dos quais tinham um certo tipo de ideia, e os veem em lutas com seus problemas, suas dificuldades e algumas vezes até mesmo em quedas. Outros espíritos, distantes muitos séculos das lutas terrenas, têm que voltar pelo processo da reencarnação e sentem o choque vibracional que os caracteriza muito bem.

Dar Sem Esperar Retribuição

Dar sem esperar retribuição
Dar sem esperar retribuição
Aos que se atêm à leira das Escrituras, esquecidos de que as palavras do mestre são espírito e vida, pode parecer que, neste lanço, esteja ele a menosprezar as relações de família e de amizade.

O verdadeiro sentido de sua lição, entretanto, é bem outro: é a exaltação do altruísmo, do desprendimento e da fraternidade universal.

Lamentavelmente, quase todos nos encontramos ainda numa fase de evolução em que o egoísmo e a vaidade se constituem o móvel da maioria de nossas ações.

Quase tudo o que empreendemos, ou obedece a um calculado interesse ou visa à exaltação de nossa personalidade.

Assim, quando promovemos uma festividade, colocamos entre os primeiros convidados aqueles que, por sua posição na paisagem social, nos possam favorecer em algum propósito ou então nos honrem a casa com seu comparecimento, servindo para que os outros vejam como somos bem relacionados, seguindo-se a parentela e os amigos de cuja reciprocidade estamos seguros, aos quais tratamos com toda a deferência, com o melhor sorriso nos lábios, enquanto evitamos receber ou mal suportamos os de condição humilde que, de modo nenhum, poderão valer-nos ou recompensar-nos.

Estudos Espíritas, Caminho para Elevação

Estudos Espíritas, Caminho para Elevação
Estudos Espíritas, Caminho para Elevação
“Os homens de bem fazem louváveis esforços para fazer com que uma nação se adiante moral e intelectualmente; a nação, transformada, será mais feliz, quer neste mundo, quer no outro... (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, 1.ed. CELD. Questão 789, nota.)


Jesus Cristo nos ajude, abençoe e fortaleça, agora e sempre!

Ouvimos os nossos estudos de hoje e certamente para muitos houve uma informação importante: tal como somos na Terra, tal seremos no mundo dos espíritos.

Almas sofridas, inquietas, desastradas, capazes de criar desarmonia nos lugares aonde vão... certamente que isto caracteriza o seu estado interior, que pede uma necessária mudança, transformando-as para melhor, fazendo com que sejam equilibradas. É isto o que vai ser pedido a tais almas, no mundo dos espíritos: que se transformem em espíritos sadios, equilibrados e voltados para o bem.

Quando, por qualquer forma de desassossego interior, nos inclinamos ao desequilíbrio, e cultivamos essa forma de viver, com certeza precisamos de tempo para meditar, refletir e nos transformar.

A Vida no Além

A Vida no Além
A Vida no Além
Sofrem (os espíritos errantes) por efeito das paixões cujo princípio conservaram, ou são felizes, conforme estejam mais ou menos desmaterializados. (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos, questão 231.)

A situação do espírito, depois da morte, é consequência direta de suas propensões, para a matéria ou para os bens da inteligência e do sentimento. (Léon Denis. O Problema do Ser e do Destino, cap. 11.)


Tornado ao mundo espiritual, o homem bom goza dos esplendores da vida superior. Já o tímido encontra os lugares apropriados à sua imagem: angústias, incertezas, ambientes de pouca ou quase nenhuma vibração de luz.

Os maus, atuando em meio às baixas vibrações de luz, vivenciam as angústias próprias de seu estado mental.

Na Terra, como encarnado, o espírito deve buscar viver no bem constantemente. Nessa forma de agir, ele vai alicerçando, de modo objetivo, suas forças mentais, plasmando-as em meio a um grande aprendizado que caracteriza o espírito que se propõe a evoluir.

Utilidade dos Estudos Psicológicos

Utilidade dos Estudos Psicológicos
Utilidade dos Estudos Psicológicos
Uma constatação dolorosa atinge o pensador, no entardecer da vida. Ela se torna ainda mais pungente por ocasião das impressões que tem, ao retornar ao Espaço. Apercebe-se, então, de que o ensino administrado pelas instituições humanas em geral – religiões, escolas, universidades – embora nos informe sobre muitas coisas supérfluas, quase nada traz daquilo que mais temos necessidade de conhecer para a conduta, o direcionamento da existência terrestre e a preparação para o Além.

Aqueles que têm como incumbência a alta missão de esclarecer e guiar a alma humana parecem ignorar-lhe a natureza e os verdadeiros destinos.

Nos meios universitários, ainda reina uma completa incerteza sobre a solução do mais importante problema que o homem já enfrentou, no curso de sua passagem pela Terra. Esta incerteza transparece em todo o ensino. A maior parte dos mestres e professores descarta sistematicamente de suas lições tudo o que diz respeito ao problema da vida, às questões de objetivo e de finalidade.

Nós e os outros

Nós e os outros
Nós e os outros
Buscamos o pão para a nossa mesa, mas esquecemos que nossas mãos podem estender aos famintos o alimento que igualmente lhes falta.

Procuramos o agasalho que nos aqueça nas noites de frio, todavia, olvidamos que existem outros corpos, iguais aos nossos, expostos aos mesmos rigores do tempo.

Afligimo-nos para que não falte escola para nossos filhos, entretanto, não nos comovemos ante as inúmeras crianças vencidas pela ignorância e às quais as primeiras letras concorreriam para a libertação das sombras que as ameaçam.

Choramos a perda dos entes amados e, fixados em nossa dor, não nos preocupamos em consolar os que se encontram em idênticas aflições.

Desejamos que a bondade de Deus nos socorra as mínimas necessidades, inquietando-nos quando a solução de nossos problemas nos parece demasiadamente distante; contudo, tardamos em atender as questões que inquietam os corações que para nós apelam em última instância.

A Doutrina Espírita e a Comunicação Segura

A Doutrina Espírita e a Comunicação Segura
A Doutrina Espírita e a Comunicação Segura
“Que cada um examine as diversas circunstâncias felizes ou infelizes de sua vida e verá que, em várias ocasiões, recebeu conselhos, que nem sempre aproveitou...” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, 1.ed. CELD. Questão 524, comentário.)

Prezados irmãos, a Ciência se esmera em discutir os meios de comunicação entre os homens: máquinas, instrumentos os mais variados possíveis constituem todo um arcabouço para que a humanidade se comunique entre si. Por outro lado, fazem-se pesquisas em torno dos chamados sensitivos, criaturas capazes de orientar seus pensamentos na busca de outros pensamentos, mas, com isso, os homens, extasiados apenas, afirmam que as comunicações existem.

A Doutrina Espírita, falando diretamente dos espíritos, mostra que tais comunicações são possíveis e, ainda mais, orienta-as para o terreno do bem, único lugar seguro onde elas devem realmente ser experimentadas.

Hoje, observamos que a mediunidade, difundindo-se por todos os seres da Terra, amplia-se de modo crescente e, por isso, os espíritos se comunicam com mais clareza e objetividade. Para muitos, tais comunicações são apenas manifestações de ideias, pensamentos e sentimentos; para outros, as comunicações apenas exercitam o mal; para alguns, apenas traduzem galhofa, e para outros, ainda, apenas
ensinam o distúrbio.

Reencarnação

Reencarnação
Reencarnação
Falar sobre a reencarnação é o mesmo que cada ser contasse sua própria história de vida. Com efeito, as alegrias e as dores de cada um espelha a realidade do passado quase sempre contrastante com a vida do presente.

Muitos que tiveram vidas alegres, folgazãs e sem destino certo no passado amargam lutas e problemas que não parecem ter fim na presente encarnação.

Homens duros na direção dos subordinados são escarnecidos, algumas vezes, na presente existência ou são colocados à frente dos mesmos seres a quem tanto prejudicaram, para dar-lhes novo destino, nova razão para viver.

Mulheres que não souberam ser mães sofrem tristezas com os filhos a quem não deram a atenção devida, e outras que não souberam resguardar-se devidamente sofrem abandono e fel moral durante muitos anos.

Tudo isso ocorre, porém, para que o ser aprenda a valorizar a própria vida e seu destino. Neste particular, deve-se levar em conta o papel poderoso que a Doutrina Espírita representa para a sociedade moderna.

Educação e função dos Médiuns

Educação e função dos Médiuns
Educação e função dos Médiuns
Em Espiritismo, a questão de educação e treinamento dos médiuns é capital; os bons médiuns são raros, diz-se frequentemente, e a ciência do invisível, privada de meios de ação, somente progride com lentidão.

Mas quantas faculdades preciosas não há que se perdem por falta de atenção e de pesquisas! Quantas mediunidades desperdiçadas em frívolas experiências ou que, empregadas ao sabor do capricho, apenas atraem influências perniciosas e só produzem maus frutos! Quantos médiuns, inconscientes de seu papel e do valor do dom que lhes é dado, deixam inutilizadas forças capazes de concorrer para a obra de renovação!

Na Prática da Caridade

Na Prática da Caridade
Na Prática da Caridade
Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

A caridade desenvolvida criteriosamente traz para o homem condições de vida superior.

Caminhante do progresso, cada criatura desenvolve valores que a vão identificando, no mundo dos espíritos, como pessoa voltada para o bem ou como pessoa indiferente às necessidades do próximo.

Trabalhador ideal é aquele que se dispõe, em todas as oportunidades de sua vida, a ajudar o próximo, na medida de suas forças e possibilidades.

Envolvidos em situações do mundo, quase sempre nos esquecemos de que devemos a Deus, principalmente, tudo o que possuímos, e declaramos peremptoriamente que o que temos foi graças ao nosso esforço.

O Livro dos Médiuns

O Livro dos Médiuns
O Livro dos Médiuns
Um observador cuidadoso notará, sem dúvida, ao estudar a Codificação espírita, o perfeito plano da obra, demonstrando, na sua estrutura didática, a excelente realização de Allan Kardec e a completa identificação das mentes espirituais que a planificaram com aquele que a executou.

Considerando-se a grandiosidade do empreendimento, após as elucidações introdutórias indispensáveis, em O Livro dos Espíritos, o mestre lionês iniciou o trabalho estudando Deus na condição de “Causa Primária”, com uma extensão de raciocínios surpreendentes, que o levaram a apresentar questões de alta relevância em torno do Criador, da criação, dos elementos constitutivos do Universo.

Posteriormente, ao elaborar O Livro dos Médiuns, que é um desdobramento de parte daquela obra, o codificador examinou a questão de máxima importância, no capítulo primeiro, interrogando se “há espíritos”, como natural consequência da existência de Deus (...)

Alguma Coisa

Alguma Coisa
"Não necessitam de médico os que estão sãos, mas sim os que estão enfermos." Jesus (Lucas, 5:31)

Quem sabe ler, não se esqueça de amparar o que ainda não se alfabetizou.

Quem dispõe de palavra esclarecida, ajude ao companheiro, ensinando-lhe a ciência da frase correta e expressiva.

Quem desfruta o equilíbrio orgânico não despreze a possibilidade de auxiliar o doente.

Quem conseguiu acender alguma luz de fé no próprio espírito, suporte com paciência o infeliz que ainda não se abriu a mínima noção de responsabilidade perante o Senhor, auxiliando-o a desvencilhar-se das trevas.

Quem possua recursos para trabalhar, não olvide o irmão menos ajustado ao serviço, conduzindo-o, sempre que possível, a atividade digna.

Memória Além-Túmulo

Memória Além-Túmulo
Memória Além-Túmulo
Automaticamente, por força da lógica, elege o homem na contabilidade uma das forças de base ao próximo caminho.

Contas maiores legalizam as relações do comércio, e contas menores regulamentam o equilíbrio do lar.

Débitos pagos melhoram as credenciais de qualquer cidadão, enquanto que os compromissos menosprezados desprestigiam a ficha de qualquer um.

Assim também, para lá do sepulcro, surge o registro contábil da memória como elemento de aferição do nosso próprio valor.

A faculdade de recordar é o agente que nos premia ou nos pune, ante os acertos e os desacertos da rota.

Dessa forma, se os atos louváveis são recursos da alma, as ações infelizes se erguem, além do túmulo, por fantasmas de remorso e aflição no mundo da consciência.

Infância e Juventude, Atribulações

Infância e Juventude, Atribulações
Infância e Juventude, Atribulações
Léon Denis nasceu em 1o de janeiro de 1846, em Foug, pequena localidade de Toul, atravessada pela grande ferrovia Paris – Strasbourg. (...)

Seu pai, Joseph Denis, era ooficial de pedreiro, como seu irmão Louis, 6 anos mais velho, e como o avô François, este nascido em 1776.

Artesã pelo lado paterno, a família de Léon Denis, pelo lado materno, era de origem camponesa. (...)

Joseph Denis, de bela aparência, ambicioso e seguro de si, apaixonou-se pela € lha mais nova de François, Anne-Lucie, e pediu-a em casamento. (...)

No ano seguinte, uma criança veio ao mundo. A bem da verdade, o jovem oficial de pedreiro começava a família num período bem difícil. (...)

Projeto de Paz

Projeto de Paz
Projeto de Paz
Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

No trabalho de sustentação da humanidade, todos somos cooperadores uns dos outros.

Elevando o nosso pensamento, ajudaremos a instalar o equilíbrio e a luz onde estivermos.

Estendendo nossas mãos, doando o pedaço de pão, tiraremos a fome de muitos que sofrem o pesadelo da falta de alimentação.

Silenciando ante a palavra ofensiva, estabeleceremos a paz, mostrando a superioridade moral que temos.

Conquistando a alegria, distribuiremos também serenidade quando passarmos.

Falando somente o bem, faremos com que os corações em nossa volta se elevem, permanecendo constantemente no caminho da bondade e da elevação.

A Idéia

A Idéia
A Idéia
Na fase terminal de nossa reunião de 27 de outubro de 1955, fomos honrados com a palavra do nosso benfeitor Emmanuel, que nos transmitiu a preciosa alocução, abaixo transcrita.

Meus amigos:

A ideia é um elemento vivo de curta ou longa duração que exteriorizamos de nossa alma e que, exprimindo criação nossa, forma acontecimentos e realizações, atitudes e circunstâncias que nos ajudam ou desajudam, conforme a natureza que lhe venhamos a imprimir.

Força atuante – opera em nosso caminho, enquanto lhe asseguramos o movimento.

Raio criador – estabelece atos e fatos, em nosso campo de ação, enquanto lhe garantimos o impulso.

Expressa flor ou espinho, pão ou pedra, asa ou algema, que arremessamos na mente alheia e que retornarão, inevitavelmente, até nós, trazendo-nos perfume ou chaga, suplício ou alimento, cadeia ou liberdade.

Auxílio Moral

Auxílio Moral
Auxílio Moral
Em muitas circunstâncias, afligimo-nos ante a impossibilidade de alterar o pensamento ou o rumo das pessoas queridas.

Como auxiliar um filho que se distancia de nós, através de atitudes que consideramos indesejáveis, ou amparar um amigo que persiste em caminho que não nos parece o melhor?

Às vezes, a criatura em causa é alguém que nos mereceu longo tempo de convivência e carinho; noutros lances da vida, é pessoa que se nos erigia na estrada em baliza de luz.

Tudo o que era harmonia passa ao domínio das contradições aparentes, e tudo aquilo que se nos figurava tarefa triunfante, nos oferece a impressão de trabalho deteriorado voltando à estaca zero.

Chegados a esse ponto de indagação e estranheza é imperioso compreender que todos os temos na edificação espiritual uns dos outros uma parte limitada de serviço e concurso, depois da qual vem a parte de Deus.

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