Responsabilidade diante da própria vida

Responsabilidade diante da própria vida
Responsabilidade diante da própria vida
Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Até hoje, o homem se surpreende com a alma humana. Olhando-se para os corpos de cada criatura, não se encontrarão diferenças capazes de classificar o ser humano em bom ou mau. Nesse caso, como em muitos outros, deve-se ao Espiritismo a explicação que mostra que cada ser encarnado é um espírito imortal capaz de tomar decisões por si só, sem o concurso de espíritos benévolos ou generosos.

Os homens por si mesmos tomam as suas decisões; decisões essas, muitas vezes infelizes, podendo produzir o mal e até mesmo com repercussões futuras. É o caso do homem mau, que é mau por sua natureza íntima, melhor dizendo, pela escolha que seu espírito fez em andar em uma direção preferentemente a outra.

Perguntar-se-á, então, se Deus, em si mesmo, não poderia impedir a ação deletéria de tais almas. É claro que poderia fazê-lo! Entretanto, a Lei de Deus promove a educação dos seres pelo próprio ser humano. Aquele que escolhe trilhar o caminho do mal, sem o perceber, se faz intérprete de forças educativas dolorosas, e toda a responsabilidade do mal que faz recai exclusivamente sobre si.


Essa noção de responsabilidade individual assusta os que preferem achar que Deus deve suprir todas as necessidades do homem, aqueles que julgam que Deus deve proteger, até às últimas consequências, os que sofrem.

Como disse anteriormente, a Doutrina Espírita vem trazer luz a esse assunto, como a muitos outros. O esclarecimento que o Espiritismo nos traz é justamente o senso de responsabilidade que todos vamos adquirindo ainda que a pouco e pouco.

Muitos ainda questionarão: Onde a bondade de Deus participa do processo de elevação do homem? A bondade de Deus, responderemos, participa não só nas oportunidades que dá às criaturas, mas, principalmente, na forma como as possibilidades evolutivas do homem se apresentam. Exemplificando: o mais perigoso dos espíritos que encarne na Terra terá a seu dispor a bondade da mãe, a generosidade dos instrutores, o carinho dos professores, o apoio dos médicos. Ele encontrará, numa fase de sua vida, a oportunidade de pensar em Deus, pelas noções de religião que lhe serão dadas durante a infância. Muitas vezes, até mesmo participará de trabalhos junto às igrejas de diversos cultos, todas voltadas à educação moral da criatura. Esse espírito, se não aproveitar o ensinamento, será então responsável pelo que não fizer.

A misericórdia, repito, se apresenta, entre outras vezes, nessas horas de pacificação para as almas. Então, meus irmãos, lembramos, nosso espírito imortal aproveitará ou não das lições que recebe. Se não as aproveitar, sofrerá, fará sofrer, mas, inegavelmente, caberá a ele transformar, finalmente, a si próprio em alma de luz. Deus também nos dá essa oportunidade, de nós mesmos nos transformarmos em almas de luz, por nosso esforço.

Que Deus a todos nós ajude, abençoe e conduza, agora e sempre!

Balthazar, pela graça infinita de Deus.


Autor: Balthazar
Do livro: Pela Graça Infinita de Deus, vol. 1

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