Intercâmbio Mediúnico

Intercâmbio Mediúnico
Intercâmbio Mediúnico
O intercâmbio mediúnico não se constitui em tarefa de fácil realização no momento atual, quando as
mentes humanas sofrem o assédio de forças a serviço do descontrole, em todas as áreas da vida.

Por isso, o médium que deseja realmente servir deverá estar atento à sintonia que oferece aos irmãos
desenfaixados do corpo físico.

Nas tarefas de desobsessão e de socorro aos Espíritos enfermos, os clichês mentais exercem influência muito grande junto aos que jazem em desequilíbrio.

Ofereça, portanto, o médium, a esses irmãos, ideações positivas, luminosas e belas, ajudando a renovação mental desses companheiros infelicitados no remorso e no arrependimento, porque são perseguidos pelas lembranças de suas terríveis ações.

Mas, para tal cometimento, é necessário que essas ideações não sejam criadas à última hora, como recurso emergencial, e sim representem o clima mental permanente do servidor, projetando-se como divina luz sobre o ambiente exterior.

Fé, Determinação e Amor

Fé, Determinação e Amor
Fé, Determinação e Amor
O Espiritismo não cria nenhuma nova moral, ele facilita aos homens a compreensão e a prática da moral do Cristo, dando uma fé sólida e esclarecida àqueles que duvidam ou vacilam. (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 2.ed. Edições Léon Denis, 2003. Cap. XVII, item 4.)






Graças a Deus!

Balthazar, pela graça infinita de Deus.

Falamos da necessidade que o homem possui de desenvolver a fé, a determinação e o amor. Esses três pontos de vista, se encarados como estímulos de vida, ensinarão a todos os encarnados e desencarnados que precisamos fortemente conduzir os nossos destinos para o encontro de Deus.

Pela fé, encontramos a figura paternal de Deus e a do Mestre Jesus, que nos farão sentir não somente a sua presença, mas o seu amor e a força que nos conduzirá para todos os recantos do Universo, sempre buscando a elevação e o trabalho consequente, o trabalho da renovação.

Comunicação pelo Pensamento

Comunicação pelo Pensamento
Comunicação pelo Pensamento
“Os espíritos protetores nos ajudam com seus conselhos, através da voz da consciência que fazem ressoar em nós (...)” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos. 1. ed. CELD, 2007. Questão 524, comentário.)


Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Através dos milênios, o homem vem desenvolvendo um meio de comunicar-se com o semelhante. É justamente no esforço mental que vêm desenvolvendo, falando sem palavras, transmitindo suas ideias e seus sentimentos, que as criaturas igualmente vão desenvolvendo um meio de comunicação.

Da mente dirigida para um momento mesmo, em que sentimos algo e nos lembramos de alguém, transmitimos, por esse modo, a nossa imagem, o nosso sentimento, a nossa palavra.

Vamos observando que, cada vez mais, o reino do espírito se faz presente. Cada vez mais, o espírito em si mesmo se comunica; cada vez mais o homem adentra o mundo dos espíritos.

O Estudo

O Estudo
O Estudo
O estudo é a fonte de suaves e nobres prazeres; liberta-nos das preocupações vulgares e nos faz esquecer as tribulações da vida. O livro é um amigo sincero, bem-vindo tanto nos dias felizes quanto nos dias ruins. Referimo-nos ao livro sério, útil, que instrui, consola, anima e não ao livro frívolo que diverte e, com frequência, desmoraliza. Não nos compenetramos o bastante sobre o verdadeiro caráter do bom livro. É como uma voz que nos fala através dos tempos e relatando-nos os trabalhos, as lutas, as descobertas daqueles que nos precederam no caminho da vida e, em nosso proveito, aplainaram as asperezas.

Não será uma das raras felicidades desse mundo poder comunicar- se pelo pensamento com os grandes espíritos de todos os séculos e de todos os países? Eles puseram no livro o melhor da sua inteligência e do seu coração. Conduzem-nos pela mão através dos dédalos da História; guiam-nos para as altas regiões da Ciência, da Arte, da Literatura. Ao contato dessas obras que constituem os mais preciosos bens da Humanidade, compulsando esses arquivos sagrados, sentimo-nos engrandecer, sentimo-nos orgulhosos de pertencer às raças que produziram tais gênios. A irradiação de seu pensamento estende-se sobre nossas almas, reaquece-as, exalta-as.

Os Verdadeiros Missionários

Os Verdadeiros Missionários
Os Verdadeiros Missionários
“O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga sua consciência sobre seus próprios atos, pergunta se não violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desperdiçou voluntariamente uma ocasião de ser útil (...)” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 2. ed. Celd, 2003. Cap. 17, item 3.)



É sempre útil recordarmos o papel dos verdadeiros missionários de Deus na Terra. Sabemos que esses seres se caracterizam pelo alto grau de conhecimento, pelo espírito de luta, pela capacidade de renúncia, pelo esforço permanente no bem.

São eles também os inspiradores de atitudes, de gestos e pensamentos de todos aqueles que lhes ouvem as histórias e os conselhos. Igualmente, são generosos e poderosos o bastante para continuarem a viver, de forma etérea, depois de irem para o Plano Espiritual.

Seus ideais são tão justos e tão corretos que, ditos décadas atrás, são perfeitamente atuais, décadas posteriores. É como se pressentissem o futuro, na época em que viveram, e pregassem para aquele futuro as verdades de sempre.

Práticas e Perigos da Mediunidade

Após terem negado, por longo
Após terem negado, por longo
Após terem negado, por longo tempo, a realidade dos fenômenos espíritas, numerosos contraditores, vencidos pela evidência, mudam, agora, de tática e nos dizem: Sim, o Espiritismo é verdadeiro, porém a sua prática está cheia de perigos.

Não se poderia contestar que o Espiritismo oferece perigo aos imprudentes que, sem estudos prévios,
sem preparação, sem método, sem proteção eficaz, entregam-se às pesquisas sobre o invisível.

Fazendo da experimentação um jogo, um divertimento frívolo, atraem para si os elementos inferiores
do mundo invisível, de cujas influências fatalmente sofrem.

Entretanto, esses perigos têm sido muito exagerados. Em todas as coisas, há precauções a tomar. A Física, a Química, a Medicina também exigem estudos prolongados, e o ignorante que quisesse manipular substâncias químicas, explosivos ou tóxicos, exporia, por isso mesmo, sua saúde e sua vida. Não há uma única coisa, conforme o uso que dela fizermos, que seja boa ou má. É injusto, em todo caso, fazer sobressair o lado mau das práticas espíritas, sem assinalar os benefícios que dela decorrem e que sobrepujam os abusos e as decepções.

A Sobrevivência do Espírito

A Sobrevivência do Espírito
A Sobrevivência do Espírito
“Os espíritos familiares se afeiçoam a certas pessoas por laços mais ou menos duráveis, em vista de lhes serem úteis, no limite de seu poder, frequentemente, bastante restrito. (...)” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, 1. ed. Celd. Pergunta 514.)



Guardando no coração a certeza íntima da sobrevivência do espírito após a morte do corpo, o homem criará excelente estímulo à crença e, mais ainda, fará com que as comunicações entre vivos e mortos segundo a conceituação da Terra se façam de modo mais constante e mais consistente também.

Muitas vezes, creem vocês que os desencarnados estão longe e que precisam de veículos extraordinários para se manifestarem; entretanto, nem sempre isso é necessário.

Normalmente nos comunicamos através da intuição. A simples presença de um desencarnado junto aos encarnados pode provocar nestes lembranças, situações de saudade ou até mesmo situações de pura afetividade.

Sempre que isso acontecer, creiam que um daqueles amigos espirituais, um daqueles irmãos que já estão no plano invisível, de vocês se aproximou e está passando a notícia, o sentimento, a ideia de que está vivo e não desapareceu.

A Revelação pela dor

A Revelação pela dor
A Revelação pela dor
Tudo o que vive, cá embaixo, sofre: a Natureza, o animal, o homem.

E, no entanto, o amor é a lei do Universo e foi por amor que

Deus formou os seres. Aparentemente, uma contradição formidável, um problema angustiante, que tem perturbado tantos pensadores e os tem levado à dúvida e ao pessimismo!

O animal está sujeito à luta ardente pela vida. Por entre a relva do prado, sob a folhagem e os ramos dos bosques, na amplidão do Espaço, nas águas profundas, em toda parte, processam-se dramas ignorados.

Em nossas cidades, prossegue, incessantemente, a hecatombe de pobres animais inofensivos, sacrificados por nossas necessidades ou entregues, nos laboratórios, ao suplício da vivisseção.

Quanto à Humanidade, sua História não é senão um longo martirológio.

Através dos tempos, para além dos séculos, ecoa a triste cantilena dos sofrimentos humanos; o lamento dos infelizes eleva-se, com uma intensidade cortante, regular como uma onda.

Façamos o mesmo

Façamos o mesmo
Façamos o mesmo
Quando alguém vai atravessar uma rua, há-de saber como fazê-lo, obedecendo às leis do trânsito para não incorrer em desastre, o mesmo acontecendo para viajar na direção de outra cidade ou visitar determinada pessoa ou repartição.

Atrás de tudo e de todos, vigem Leis orientando, medindo e prescrevendo o caminho certo, estabelecendo horários, direções, modos, linguagem, valores.

Assim também sucede na vida moral; por detrás de todas as atitudes, há leis que a superintendem, pesando e avaliando emoções e ideais.

Por isso, a preguiça, a cólera e o egoísmo impõem prejuízos fatais, da mesma forma que a diligência no bem, a paz e a caridade trazem vantagens inapreciáveis. Para essas leis não há erros nem exceções. São firmes, constantes, inderrogáveis.

Eis aí o valor do Espiritismo. Ele expõe as minúcias das leis quenos governam, munindo a criatura de defesas e conhecimentos para que erre menos e acerte mais, superando as próprias fraquezas.

A convicção do espírita no Espiritismo é igual à convicção serena e racional do matemático na Matemática, do químico na Química, do biólogo na Biologia: o Espiritismo mostra as causas, o espírita aprende a controlar os efeitos.

Alegas

Os Mensageiros
Os Mensageiros
Alegas descrença da vida celestial por ausência da comprovação que supões adequada, e viajas, ante a glória do firmamento, num gigantesco engenho cósmico de nome “Terra”, a girar sobre si mesmo, com imensa velocidade, em torno do Sol, e não pensas nisso.

Alegas que não compreendes como possam surgir irradiações do Espírito, e te equilibras, cada dia, sob a luz solar que se expande na imensidão do Espaço, a trezentos mil quilômetros por segundo, sem que lhe abordes a estrutura mais íntima.

Alegas que não ouves a voz das inteligências desencarnadas, e moras num reino de ondas, de que as maiores estações emissoras dosam apenas ínfima porção, transformando em sons articulados o que te parece solidão e silêncio.

Alegas que ninguém te explica por que processo se alimentam as almas, com os fluidos sutis, e vives no oceano aéreo, nutrindo-te em maior grau dos recursos imponderáveis da Natureza.

Alegas que a existência humana, fora da matéria física, é inaceitável por tornar-se invisível; entretanto, quanta coisa invisível consideras real!

Mensageiros Divinos

Mensageiros Divinos
Mensageiros Divinos
Ser-nos-á sempre fácil discernir a presença dos mensageiros divinos, ao nosso lado, pela rota do bem a que nos induzam.

Ainda mesmo que tragam consigo o fulgor solar da Vida Celeste, sabem acomodar-se ao nosso singelo degrau nas lides da evolução, ensinando-nos o caminho da Esfera Superior. E ainda mesmo se alteiem a culminâncias sublimes na ciência do Universo, ocultam a própria grandeza para guiar-nos no justo aproveitamento das possibilidades em nossas mãos.

Sem ferir-nos de leve, fazem luz em nossas almas, a fim de que vejamos as chagas de nossas deficiências, de modo a que venhamos saná-las na luta do esforço próprio.

Nunca se prevalecem da verdade para esmagar-nos em nossa condição de espíritos devedores, usando-a simplesmente como remédio dosado para enfermos, para que nos ergamos ao nível da redenção, e nem se valem da virtude que adquiriram para condenar as nossas fraquezas, empregando-a tão só na paciência incomensurável em nosso favor, de modo a que a tolerância nos não desampare à frente daqueles que sofrem dificuldades de entendimento maiores que as nossas.

A Lei dos Destinos

A Lei dos Destinos
A Lei dos Destinos
(...) No começo de sua caminhada, em sua ignorância e fraqueza, o homem desconhece e transgride, com frequência, a Lei. Daí, as provas, as enfermidades, as servidões materiais. Mas, ao esclarecer-se, ao aprender a pautar os atos de sua vida segundo a regra universal, expõe-se, cada vez menos, à adversidade.

Nossos pensamentos e nossos atos traduzem-se em movimentos vibratórios, e seu foco de emissão, pela repetição frequente desses mesmos atos e pensamentos, transforma-se, pouco a pouco, em um potente gerador, para o bem ou para o mal. Assim, o ser classifica-se a si próprio, pela natureza das energias das quais é o centro irradiador. Mas, enquanto as forças do bem se multiplicam por si mesmas e crescem incessantemente, as forças do mal destroem-se por seus próprios efeitos, pois estes efeitos retornam à causa, ao centro de emissão, traduzindo-se sempre por consequências dolorosas. Assim como todos os seres, o mau está submetido ao impulso evolutivo, por isso, forçosamente, vê crescer sua sensibilidade. As vibrações de seus atos, de seus pensamentos maus, após terem efetuado sua trajetória, voltam, mais cedo ou mais tarde, em direção a ele, oprimindo-o, constrangendo-o à necessidade de se reformar.

Este fenômeno poderia ser explicado cientificamente pela correlação das forças, por esta espécie de sincronismo vibratório que reconduz sempre o efeito à sua causa. Temos uma demonstração disto, neste fato bem conhecido: em tempo de epidemia, de contágio, as pessoas atingidas são, principalmente, aquelas cujas forças vitais se harmonizam com as causas mórbidas em ação, enquanto os indivíduos dotados de vontade firme e isentos de temor, geralmente, ficam imunes.

No Templo do Bem

No Templo do Bem
No Templo do Bem
Elogiável se te fará a beneficência nas atitudes, despendendo somas consideráveis, em favor dos necessitados, mas se buscares pessoalmente os irmãos infelizes, oferecendo-lhes o abraço de solidariedade e bom ânimo, brilhar-te-á no coração a bondade pura.

Cooperarás com expressiva parcela amoedada na obra assistencial aos doentes e serás, com isso, o credor de alegria e reconhecimento de muitos beneficiários na Terra, entretanto, se além disso, te confiares ao esforço de auxiliar ao enfermo e ao desvalido, com as próprias mãos, contarás com a ternura e com o agradecimento de outras muitas criaturas na Vida Maior.

Serás estimado por muita gente ao ceder as sobras de tua casa no socorro aos famintos e aos nus, no entanto, se renunciares, um tanto, à satisfação dos próprios desejos, procurando os filhos do infortúnio, para reconfortá-los, serás louvado além do mundo.

Ensinarás o bem, escalando os galarins da popularidade, pelo verbo fácil que te fulgura na boca e serás, em razão disso, o favorito das multidões, durante algum tempo, mas se praticares a virtude que apregoas, sacrificando-te com sinceridade e devotamento, em auxílio dos que te rodeiam, iluminarás o caminho terrestre e viverás em longas filas de corações agradecidos.

Exercício Mediúnico

Exercício Mediúnico
Exercício Mediúnico
“(...) as primeiras comunicações obtidas não devem ser consideradas senão como exercícios que se confiam a espíritos secundários; por isso, não é preciso lhes atribuir senão medíocre importância (...)” (Cap. XVII, Segunda Parte, item 210.)


(...) Todo médium principiante carece exercitar-se, e isto porque nenhum médium nasce pronto.

Os médiuns que se dedicam à transmissão de passes, por exemplo, necessitam exercitar-se na própria tarefa da doação de fluidos aos necessitados; muitos deles, com o tempo, acabam por conseguir resultados prodigiosos, conquistando a bênção de veicular o remédio através de suas próprias mãos...

Os médiuns de materialização precisam exercitar-se na expansão do ectoplasma; com o tempo, dos simples ruídos que os espíritos possam produzir por suas faculdades, eles possibilitarão o fenômeno da voz direta, dos sinais luminosos, da materialização propriamente dita e até mesmo dos diversos tratamentos em benefício dos enfermos, que é um dos sublimes objetivos de trabalhos desta natureza.

Os médiuns da palavra igualmente carecem de longos e continuados exercícios, a fim de que os Benfeitores da Vida Maior consigam expressar-se através de seus recursos de oratória, despertando consciências adormecidas e sensibilizando corações.

O dever

O dever
O dever
O dever é o conjunto das prescrições da lei moral, a regra de conduta do homem nas suas relações com seus semelhantes e com o Universo inteiro. Figura nobre e santa, o dever plana acima da Humanidade, inspira os grandes sacrifícios, os puros devotamentos, os belos entusiasmos. Risonho para uns, temível para outros, sempre inflexível, ergue-se diante de nós e nos mostra essa escada do progresso, cujos degraus se perdem nas alturas incomensuráveis.

O dever não é idêntico para todos. Varia segundo nossa condição e nosso saber. Quanto mais nos elevamos, mais ele adquire aos nossos olhos grandeza, majestade, extensão. Seu culto, porém, é sempre agradável ao sábio, e a submissão às suas leis é fértil de alegrias íntimas, às quais nada pode se igualar.

Por mais obscura que seja a condição do homem, por mais humilde que seja sua sorte, o dever domina e enobrece sua vida. Somente ele nos dá essa serenidade de espírito, essa calma interior, mais preciosa do que todos os bens da Terra e que todos nós podemos experimentar, até no meio das provações e dos reveses. Não somos senhores para mudar os acontecimentos e nosso destino deve seguir sua linha rigorosa; mas podemos sempre, mesmo em meio às tormentas, assegurarmos a paz de consciência, o contentamento de nós mesmos, que proporciona o cumprimento do dever.

Atendamos

Atendamos
Atendamos
Quando o Mestre ensinou que não se pode servir simultaneamente a Deus e a Mamon, não desejava, por certo, dividir as criaturas em dois campos opostos, nos quais os ricos e os pobres, os bons e os menos bons, os justos e menos justos da Terra, se guerreassem constantemente.

Encontrando um doente, que nos propomos aliviar ou curar, efetuamos imediata separação entre enfermo e enfermidade, atacando a moléstia e protegendo-lhe a vítima.

Ninguém cogita de eliminar socorrendo ou de matar medicando.

Por isso mesmo, em nos sentindo defrontados pelo avarento, saibamos afastá-lo da usura, despertando-o para a caridade.

Se somos chamados a cooperar no levantamento de alguém que se entregou ao desequilíbrio, ajudemo-lo a soerguer-se com a verdadeira confiança em si mesmo, devidamente restaurada.

Se o Mestre nos pede o concurso amigo, ao lado de um irmão delinquente, busquemos extirpar-lhe as chagas do remorso, restabelecendo-lhe as oportunidades de refazer-se e servir.

Benfeitores Espirituais

Benfeitores Espirituais
Benfeitores Espirituais
“(...) Ah! Interrogai vossos anjos guardiães; estabelecei entre eles e vós essa terna intimidade que reina entre os melhores amigos. (...)” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, 1. ed. Celd. Pergunta 495.)



Jesus nos abençoe, agora e sempre!

Falar de espíritos amigos, generosos, que acompanham a todos, é o mesmo que falar daqueles que obtêm na Terra o concurso poderoso de alguém capaz de ajudar.

Os benfeitores espirituais assemelham-se a verdadeiros anjos guardiães: protegem, amparam, orientam, seguem, conduzem, instruem, fazem, enfim, tudo o que é possível pelos seus protegidos.

Quando, no coração do homem, se instala a dúvida sobre a proteção desses amigos, corta-se o encanto e, por sua vez, cortam-se também os valores mediúnicos de união de um com o outro.

O descrente quebra o laço de associação com os seus benfeitores. A dúvida diminui a força de ligação do protegido com o seu protetor. Aquele que nem mesmo acredita na existência de seus anjos benfeitores assemelha-se, muitas vezes, a uma pedra perdida no meio do caminho.

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