Morte e atavios

Morte e atavios
Morte e atavios
(...) A morte é a libertadora do Espírito, após este haver concluído a etapa a que se entregou, com o objetivo de crescer e iluminar-se.

Deve ser divulgada como bênção, já que o fardo carnal constitui experiência evolutiva, que um dia cessa.

Abordada com naturalidade, da mesma forma como são esperados os que irão nascer, o júbilo deve substituir o pesar, a esperança deve superar a angústia da saudade, porque o desencarnado prosseguirá vivendo, reencontrará os que o anteciparam na grande viagem de volta e trabalharão em favor dos que permanecerão estagiando no mundo.

Informado de que os fenômenos biológicos são necessários transitoriamente, o indivíduo se equipa de recursos eternos que sempre conduz no coração e na mente, como alguém que se preparasse, tendo em vista uma larga existência, tomando cuidados com a saúde e com os investimentos, a fim de encontrar-se feliz, quando chegar a velhice, o cansaço...

Toda a existência física tem por meta preparar o Espírito para a despedida dos despojos, o que acontecerá irrecusavelmente, quando menos se espere.

A essa tranquilidade se somará a esperança de que a tarefa ora interrompida poderá ser continuada mais tarde, quando do futuro retorno ao proscênio terrestre, mediante a dádiva da reencarnação.

Paciência e bondade

Paciência e bondade
Paciência e bondade
A paciência é essa qualidade que nos ensina a suportar com calma todos os aborrecimentos. Não consiste em apagar em nós qualquer sensação, em nos tornar indiferentes, inertes, mas em procurar, além dos horizontes do presente, as consolações que nos fazem considerar fúteis e secundárias as tribulações da vida material.

A paciência conduz à benevolência. Como espelhos, as almas nos devolvem o reflexo dos sentimentos que nos inspiram. A simpatia atrai a simpatia, e a indiferença engendra o amargor.

Aprendamos, quando for necessário, a reprimir com doçura, a discutir sem arrebatamento, a julgar todas as coisas com benevolência e moderação: fujamos de tudo o que apaixona e sobre-excita.

Abstenhamo-nos, sobretudo, da cólera, que é o despertamento de todos os instintos selvagens, amortecidos em nós pelo progresso e a civilização, uma reminiscência de nossas vidas obscuras. Em cada homem, o animal subsiste ainda através de certos aspectos, o animal que devemos domar pela força, se não quisermos ser dominados, escravizados por ele. Na cólera, esses instintos adormecidos despertam e fazem do homem uma fera. Assim, dissipa-se toda dignidade, toda razão, todo respeito de si mesmo. A cólera cega-nos, faz-nos perder a consciência de nossos atos e, na sua fúria, pode conduzir ao crime.

Comprometimento com o bem

Comprometimento com o bem
Comprometimento coo o bem
“Entre todos aqueles que ouvem a palavra divina, poucos são os que a guardam e a colocam em prática... Eis por que Jesus disse: Haverá muitos chamados e poucos escolhidos.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 3.ed. CELD. Cap. XVIII, item 2.)


Que Jesus Cristo esteja com todos vocês, agora e sempre!

(...) Todas as vezes que estivermos relacionando os nossos feitos ou pensando no que deixamos de fazer, deveremos nos lembrar de que a Doutrina Espírita tem para nós o tempo seguro quanto às realizações da nossa própria encarnação. Ela nos direciona, orienta-nos, mas também, simultaneamente, alerta-nos: o que não for bem feito, o que não for concluído corretamente ou o que não se fizer terá que se fazer de uma outra vez, numa outra circunstância, talvez diferente, pior ou não; certamente, sem aqueles grandes amigos que estariam ao nosso lado, se tivéssemos feito o bem que deveríamos fazer, na hora e ocasião certas.

Fascinação

Fascinação
Fascinação
Levantara-se a dama, de esquisita maneira, e, rodopiando sobre os calcanhares, qual se um motor lhe acionasse os nervos, caiu em convulsões, inspirando piedade.

Jazia sob o império de impassíveis entidades da sombra, sofrendo, contudo, mais fortemente, a atuação de uma delas que, ao enlaçá-la, parecia interessada em aniquilar-lhe a existência.

A infortunada senhora, quase que uivando, à semelhança de loba ferida, gritava a debater-se no piso da sala, sob o olhar consternado de Raul que exorava a Bondade Divina em silêncio.

Coleando pelo chão, adquiria animalesco aspecto, não obstante sob a guarda generosa de sentinelas da casa. Áulus e o irmão Clementino, usando avançados recursos magnéticos, interferiram no deplorável duelo, constrangendo o obsessor a desvencilhar-se, de certo modo, da enferma que continuou, ainda assim, dominada por ele, a estreita distância.

Após reerguer a doente, auxiliando-a a sentar-se, rente ao marido, nosso instrutor deu-se pressa em explicar- nos:

Com Denis, um novo olhar

Com Denis, um novo olhar
Com Denis, um novo olhar
Os espíritos concorrem para a harmonia do Universo, executando as vontades de Deus, de quem são os ministros. (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos, questão 558.)

Espaços e mundos! Que maravilhas nos reservais? Imensidões siderais, profundezas sem limites, dais a impressão da majestade divina. (Léon Denis. O Grande Enigma, cap. X.)



Filhos,

Que Jesus nos abençoe!

No sentido humano, o Céu pode representar apenas algo que estimula a imaginação, ou mesmo o desejo de penetrar no que é supostamente impenetrável aos olhos dos encarnados e de muitos desencarnados.

O Céu, com suas estrelas e galáxias cujas origens se perdem no tempo e no espaço, tem demonstrado às criaturas quão grande é o Universo e o quanto ainda, neste vasto espaço perceptível ao homem, será preciso compreender para se penetrar na Criação Divina.

O homem ainda caminha muito lentamente para essa compreensão.

A Ciência, com seus progressos, tem colaborado bastante; no entanto, há muito que se realizar e se descobrir não só se olhando para cima, para o Céu, mas também para dentro de si mesmo, do próprio “eu”.

A crise moral

A crise moral
A crise moral
O espírito humano flutua, indeciso, entre as solicitações de duas potências.

De um lado, as religiões com seu cortejo de erros e de superstições, seu espírito de dominação e de intolerância; mas também, com as consolações das quais são a fonte e as fracas luzes que guardaram das verdades primordiais. Do outro, a Ciência, materialista nos seus princípios como nos seus fins, com suas frias negações e sua tendência exagerada ao individualismo; mas também, com o prestígio das suas descobertas e de seus benefícios.

E esses dois colossos, a religião sem provas e a Ciência sem ideal, desafiam-se, exterminam-se, combatem-se sem poder vencer-se, pois cada uma delas responde a uma necessidade imperiosa do homem, uma, falando ao seu coração, a outra, dirigindo-se ao seu espírito e à sua razão. Em torno delas acumulam-se as ruínas de numerosas esperanças e de aspirações destruídas; os sentimentos generosos enfraquecem-se, a divisão e o ódio substituem a benevolência e a concórdia.

No meio dessa confusão de ideias, a consciência perdeu o seu caminho. Ela vai, ansiosa, ao acaso e, na incerteza que pesa sobre ela, o bem e o justo curvam-se. A situação moral de todos os infelizes que se dobram sob o fardo da vida tornou-se intolerável; entre duas doutrinas que apenas oferecem como perspectivas às suas dores, como termo aos seus males, uma, o nada, a outra, um paraíso quase inacessível ou uma eternidade de suplícios.

No corpo

No corpo
No corpo
Há quem menospreze o corpo, alegando com isso honorificar a alma; no entanto, isso é o mesmo que combater a escola, sob o estranho pretexto de beneficiar o aprendiz.

Leve observação, porém, nos fará lembrar a importância da vida física.

Diz-se, muitas vezes, que o corpo é adversário do espírito; contudo, é no corpo que dispomos daquele bendito anestésico do esquecimento temporário, com que a cirurgia da vida, nos hospitais do tempo, nos suprime as chagas morais instaladas por nós mesmos, no campo íntimo; nele, reencontramos os desafetos de passadas reencarnações, nas teias da consanguinidade ou nas obrigações do grupo de serviço para a quitação necessária de nossos débitos, perante a lei que nos governa os destinos; com ele, entesouramos, pouco a pouco, os valores da evolução e da cultura; auxiliados por ele, perdemos os derradeiros resquícios de herança animal, que carregamos por força da longa vivência nos reinos inferiores da Criação, a fim de que nos elevemos aos topes da inteligência; integrados nele, é que somos pacientemente burilados pelos instrumentos da Natureza, ante a glória espiritual que a todos nos aguarda, no Infinito, na condição de filhos de Deus; e, finalmente, é ainda no corpo que somos defrontados pelos grandes amores, a começar pela abnegação dos anjos maternais da Terra, que nos presidem o estágio no plano físico, habilitando-nos para aquisição dos mais altos títulos da escola da experiência.

Meditemos em tudo isso e saibamos ver no corpo a harpa sublime em que a sabedoria do Senhor nos ensina, século a século, existência a existência e dia por dia, a bendita ciência do crescimento e da ascensão para a Vida Imortal.



Autor: Emmanuel
Do livro: Instrumentos do Tempo.

Percepção nos animais

Percepção nos animais
Percepção nos animais
“Os irracionais não possuem faculdades mediúnicas propriamente ditas. Contudo, têm percepções psíquicas embrionárias, condizentes ao seu estado evolutivo, através das quais podem indiciar as entidades deliberadamente perturbadoras, com fins inferiores, para estabelecer a perplexidade naqueles que os acompanham, em determinadas circunstâncias .” (Emmanuel)


“A alma dorme na pedra, sonha na planta, move-se no animal e desperta no homem.”

O provérbio sugere-nos observações em torno do tema “percepção nos animais”.

Têm alma, sim, os animais.

Naturalmente, sem os múltiplos atributos da alma humana, enriquecida com as experiências milenarmente adquiridas, no curso de sucessivas reencarnações.

A sensibilidade dos animais provém da existência de uma alma rudimentar.

Eles têm sentimentos, análogos aos dos seres humanos, têm percepções extrafísicas.

A exemplo de nós outros, nascem, alimentam-se, dormem, procriam, amam, agridem, morrem.

Feitiços

Feitiços
Feitiços
Augusto Comte ensinava que o homem religioso, analogamente aos seus antepassados dos períodos primevos, prende-se a múltiplos feitiços, pela necessidade de uma fé materializada, sendo a religião uma crendice que o escraviza e amesquinha.

E na atualidade não faltam aqueles que afirmam, estribados em grosseiro materialismo, que a “religião é ópio para a massa”.

Examinando a questão, somos de acordo que a ignorância engendrou, desde épocas mui recuadas, pequenos feitiços para reter em suas malhas quantos não dispunham de lucidez espiritual para elucidar os problemas da fé em suas variadas manifestações...

Nessa época primeira da luta, entre o instinto que cede lugar à inteligência que se afirma, as manifestações dos mortos ensejavam falsas concepções sobre a vida de além-túmulo; e os viandantes da imortalidade imanados às formas grosseiras da matéria compraziam-se em exigir banquetes de sangue e gozo, lecionando exorcismos e práticas compatíveis ao próprio estado evolutivo em que se demoravam.

Desde então, as práticas de Goécia se desenvolveram, avançando através das gerações para, na Idade Média, serem reprimidas a ferro e fogo, em hediondas quanto brutais mancomunações.

Resignação na Adversidade

Resignação na Adversidade
Resignação na Adversidade
Só a ignorância das leis universais nos faz considerar nossos males como desgostos. Se compreendêssemos quanto esses males são necessários ao nosso adiantamento, se soubéssemos apreciar-lhes o amargor, não nos pareceriam mais um fardo. Todos nós odiamos a dor, mas só lhes sentimos a utilidade quando deixamos o mundo onde ela exerce seu império. Entretanto, sua obra é fecunda. Faz eclodir em nós tesouros de piedade, de ternura, de afeição. Aqueles que nunca a conheceram têm pouco mérito. Sua alma foi esclarecida apenas superficialmente. Nada neles é profundo, nem o sentimento nem a razão. Não tendo suportado o sofrimento, permanecem indiferentes, insensíveis ao dos outros.

Na nossa cegueira, maldizemos nossas existências obscuras, monótonas, dolorosas; mas quando elevarmos nossos olhares acima dos horizontes limitados da Terra; quando tivermos discernido o verdadeiro motivo da vida, compreenderemos que essas vidas são preciosas, indispensáveis para domar os espíritos orgulhosos, para nos submeter a essa disciplina moral sem a qual não há progresso.

Livres das nossas ações, isentos de males, de cuidados, deixamo-nos levar pelo ardor das nossas paixões, pela sedução do nosso caráter. Longe de trabalhar pelo nosso melhoramento, não fazíamos senão juntarmos às nossas faltas passadas, faltas novas, enquanto que, comprimidos pelo sofrimento, em existências humildes, habituamo-nos à paciência, à reflexão, adquirimos essa calma do pensamento que, sozinha, permite ouvir a voz do Alto, a voz da razão.

O Espírita diante do Mundo

O Espírita diante do Mundo
O Espírita diante do Mundo
“Um sentimento de piedade deve sempre animar o coração daqueles que se reúnem sob os olhos do Senhor e imploram a assistência dos bons espíritos.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 10.)


(...) Como o espírita deve comportar-se diante de situações tão angustiantes como as que vivemos? 

Sabemos que não existe efeito sem causa. Almas que necessitavam passar por provações dolorosas foram reunidas, em determinadas circunstâncias, para sofrer o impacto da Lei. Umas libertaram-se; alçaram voos para regiões inimagináveis por elas mesmas quando estavam encarnadas. Outras ainda estão presas às sensações de dor, de sofrimento, de angústia. Aqueles que provocaram o mal permanecem enredados aos crimes que perpetraram.

E o espírita, como há de agir diante de tanta confusão? Devemos, em primeiro lugar, recordar a oração, a ligação com Deus, buscando contrapor ao desequilíbrio de tantas criaturas a vibração de equilíbrio que a oração traz; contrapor ao sentimento de vingança a mensagem de amor, de compreensão; contrapor ao sentimento de ódio a mensagem de confiança em Deus, que de tudo e de todas as coisas toma conta.

Médium Inesquecível

Médium Inesquecível
Paulo de Tarso
Estudando mediunidade e ambiente, recordemos um dos médiuns inesquecíveis dos dias apostólicos: Paulo de Tarso.

Em torno dele, tudo era contra a luz do Evangelho.

A sombra do fanatismo e da crueldade não se instalara apenas no Sinédrio, onde se lhe situava o corte dos mentores e amigos, mas também nele próprio, transformando-o em perigoso instrumento da perseguição e da morte.

Feria, humilhava e injuriava a todos os que não pensassempelos princípios que lhe norteavam a ação.

Mas desabrocha-lhe a mediunidade inesperadamente.

Vê Jesus redivivo e escuta-lhe a voz.

Aterrado, reconhece os enganos em que vivera.

Entretanto, não perde tempo em lamentações inúteis.

Não sucumbe desesperado.

Não se confia à volúpia da autocondenação.

Não foge à luta pela renovação íntima.

Sintonia com o Bem

Sintonia com o Bem
Sintonia com o Bem
“(...) entre os invisíveis, também existem os que se satisfazem em fazer vítimas, quando encontram oportunidade. Essas vítimas são, bem entendido, os médiuns que não tomam precauções.” (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. XXI, item 11. CELD.)


É sabido por todos os espíritas que mediunidade pressupõe intercâmbio, ligação com as forças do Bem. Entretanto, há de se pensar naquelas outras forças que igualmente procuram comunicar-se, sem que para isso estejam ligadas ao bem.

São elas: as forças da revolta, que reclamam de tudo e de todas as coisas; as forças do desequilíbrio, que tentam minar o trabalho daqueles que se dedicam ao bem, e que igualmente tentam destruir edifícios solidamente estruturados; as da inércia, que tentam adormecer os trabalhadores da caridade; as forças do mal, que pretendem ocupar o lugar que Jesus já conquistou nos corações humanos, forças que ainda, infelizmente para o homem da Terra, pululam em torno da humanidade e que não podem encontrar espaço junto aos encarnados para se manifestar.

A Educação

A Educação
A Educação
Uma boa educação moral, raramente, é obra de um mestre. Para despertar na criança as primeiras aspirações pelo bem, para corrigir um caráter difícil é preciso ter, ao mesmo tempo, perseverança, firmeza, uma ternura da qual só o coração de um pai ou de uma mãe é suscetível. Se os pais não conseguem corrigir seus filhos, como aquele que conduz muitas crianças poderia fazê-lo?

Essa tarefa não é tão difícil como se poderia imaginar. Ela não exige uma ciência profunda. Pequenos e grandes podem preenchê-la, se estiverem compenetrados do objetivo e das consequências da educação. É preciso lembrar sempre de uma coisa, é que esses espíritos vieram até nós para que os ajudemos a vencer seus defeitos e os preparemos para os deveres da vida. Aceitamos com o casamento a missão de dirigi-los; cumpramo-la com amor, mas um amor isento de fraqueza, pois a afeição desmedida está cheia de perigos. Estudemos, desde o berço, as tendências trazidas pela criança das existências anteriores, apliquemo-nos a desenvolver as boas, a sufocar as más. Não devemos dar-lhes muitas alegrias, para que, habituados desde cedo à desilusão, essas almas jovens compreendam que a vida terrestre é árdua, que não se deve contar senão consigo mesmo, com seu trabalho, única coisa que proporciona a independência e a dignidade.

Unânimes em Cristo

Unânimes em Cristo
Unânimes em Cristo

Companheiro espírita!

Não vaciles entre Saulo e Paulo. Entre os dois não há titubeios.

Decide-te, desde agora, pelo segundo, seguindo-lhe os exemplos.

O cronômetro do Espiritismo marca a hora da unificação, unificação de todos os esforços e de todos os ideais em torno do mesmo alvo: honrar, em testemunho e suor, a mensagem do Cristo!

Se pregas, evita controvérsia e sarcasmo; conduze a mensagem do Cristo nas palavras de instrução e consolo.

Se escreves, foge à condenação e à polêmica; divulga a mensagem do Cristo nas páginas de entendimento e libertação.

Se educas, esquece o pessimismo e a tristeza; semeia a mensagem do Cristo nas lições de paz e serviço ao próximo.

Mediunidade e Fidelidade

Mediunidade e Fidelidade
Todos destacamos a excelência da mediunidade nas demonstrações da sobrevivência.

Um companheiro apresenta sinais evidentes de força psíquica em exteriorização e reconhecemos nele um instrumento potencial para as manifestações de espiritualidade.

Inclinamo-lo a apassivar-se, diante das inteligências desencarnadas que o cercam e, quase sempre, exortamo-lo a regimes de adestramento físico para que se lhe ajustem as possibilidades orgânicas ao comando das entidades que lhe influenciam a mente.

Bastará, no entanto, apenas isso?

Que dizer de alguém que viesse a fabricar valioso automóvel sem a menor preocupação de preparar um motorista adequado à máquina, com a prática do manejo de suas peças e com todos os conhecimentos da sinalização necessária do trânsito?

Atendamos à mediunidade desenvolvida, mas de que vale o aparelho medianímico sem a orientação daquele que responderá por seu uso?

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