Servir sem Esmorecimentos

Servir sem Esmorecimentos
Servir sem Esmorecimentos
“O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade (...)

Ele sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções, são provas ou expiações, e as aceita sem se lamentar.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 2. ed. CELD, 2003. Cap. 17, item 3.)


Prezados companheiros, que Jesus Cristo traga a sua bênção de paz a todos os que aqui se encontram!

Estimulados pela fé, amparados pelo serviço que já realizam, prossigam, sem temores, pela vida afora. São essas palavras conhecidas, bem o sabemos, mas igualmente estimulantes para todos os que se dedicam a espalhar, por todos os cantos, a semente da Doutrina Espírita e da caridade, também.

As almas dedicadas a tal mister precisam do estímulo para dar continuidade às suas atividades. Nós outros, os espíritos de Deus, estamos aqui, nesta noite, para lhes dizer que todos os da Espiritualidade se reúnem no Centro, com vocês, para festejar a continuidade do trabalho no bem.

Seus guias, generosos amigos, que nunca cessam de amar, estão presentes na Casa Espírita, para que a fé não falte nos corações e o desânimo, a tristeza e a desarmonia não façam de cada alma pouso ou morada permanente.

Lembrando o Mestre

Lembrando o Mestre
Lembrando o Mestre
“Jesus é para o homem o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão de sua lei, porque ele era animado pelo espírito divino e o ser mais puro de todos os que apareceram na Terra.” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, 1. ed. CELD. Comentário da pergunta 625.)




Lembrando o Mestre querido de todos nós, seus exemplos, seus atos, suas palavras, e sua mensagem, que é perene e deve ser analisada todo ano, na ocasião do Natal, tempo em que os corações se sentem mais voltados para a análise de sua presença na Terra, devemos insistir um pouco mais em torno do assunto, aproveitando a ocasião para fixar mais ainda os conceitos em torno do Mestre.

Recordemos Jesus todos os dias, todas as horas, não apenas pela sua mensagem cristã, não apenas pelo seu comportamento diante da vida, não apenas por ele nos servir de modelo; mas, acima de tudo, por representar para nós o elo de ligação mais direta com Deus, o Pai.

Jesus é, pois, para todos os cristãos, e para os espíritas em particular, aquele que representa mais diretamente, na Terra, a figura paterna de Deus.

Jesus, exemplo vivo

Jesus, exemplo vivo
Jesus, exemplo vivo
“Vida futura. (...) Esse dogma, portanto, pode ser considerado como a base do ensinamento do Cristo; é por isso que ele está colocado como um dos primeiros pontos no início desta obra, porquanto deve ser o alvo de todos os homens.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 2. ed. CELD, 2003. Cap. 2, item 2.)



As alegrias espirituais decorrentes da Páscoa são acentuadas, no plano espiritual, pela vontade que temos de exaltar, amar Jesus e deixar-nos conduzir por ele sempre. O renascimento de Jesus, para nós, surge como um elemento de equilíbrio entre a vida e a morte.

Muitos espíritos, principalmente entre os recém-desencarnados, sentem a necessidade de falar da sobrevivência, de sentir a sobrevivência, de fixar em seu ser a noção de continuidade da vida. Os mais antigos, aqueles que já estão experimentados, que já vivem há muitos anos no plano espiritual, sentem a necessidade de ouvir falar da volta do Cristo, para que muitos deles sintam também a necessidade e a coragem precisa para voltarem às lides na carne.

Jesus, assim, é o exemplo vivo para todos, em qualquer circunstância, em qualquer estágio de evolução do espírito: para os menores, a sobrevivência, a continuidade da vida; para os mais experimentados, a necessidade do retorno, como uma decorrência natural do progresso do espírito.

Jesus, o Modelo

Jesus, o Modelo
Jesus, o Modelo
625. Qual é o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem para lhe servir de guia e de modelo?

“Vede Jesus.” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, 1. ed. CELD. Pergunta 625.)



Falar de Jesus sempre traz para os corações humanos a força espiritualizada e a alegria de vermos seu trabalho se expandir, pouco a pouco, nos corações humanos.

As lutas, os problemas e as dificuldades se ampliam, mas se amplia, também, no coração do homem, a necessidade de buscar uma solução que o faça engrandecer-se diante da própria dificuldade.

Busquemos, caros irmãos, a resposta para todos os nossos anseios e problemas na Doutrina Cristã. Busquemos em Jesus o modelo de comportamento. Façamos nossas atividades junto a ele. Cumpramos o nosso papel.

Diante da dor, da dúvida, da ansiedade, dos obstáculos, enfim, saibamos conservar no coração a imagem de Jesus. Saibamos conservar, no nosso íntimo ser, sua doutrina, e ele nos dirá palavras de estímulo, de trabalho, palavras que nos conduzirão pela vida afora. E nada melhor do que lembrar que ele realmente conduz nossos destinos!

No Exame Recíproco

No Exame Recíproco

No Exame Recíproco
“Consideremo-nos também uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras.” – Paulo. (Hebreus, 10:24.)


Algumas vezes somos constrangidos a examinar as diretrizes dos nossos companheiros de experiência, nas horas em que se mostram em atitude menos edificante.

Vimos determinados amigos em lances perigosos do caminho, até ontem. E até ontem terão eles:

entrado em negócios escusos;
caído em lastimáveis enganos;
perpetrado delitos;
descido a precipícios de sombra;
causado prejuízo a outrem, lesando a si mesmos;
fugido a deveres respeitáveis
desprezado valiosas oportunidades no erguimento do bem;
renegado a fé que lhes servia de âncora;
adotado companhias que lhes danificaram a existência;
abraçado a irresponsabilidade por norma de ação.

Aplicação Moral e Frutos do Espiritismo

Aplicação Moral e Frutos do  Espiritismo



Aplicação Moral e Frutos do  Espiritismo
O Espiritismo, sabiamente praticado, não é somente uma fonte profunda de ensinamento; é também um meio de treinamento moral. Os avisos, os conselhos dos espíritos, suas descrições da vida do Além influem nos nossos pensamentos e nos nossos atos; eles preparam uma lenta modificação do nosso caráter e de nossa maneira de viver.

Nada é mais impressionante do que ouvir, no decorrer das sessões de evocações, a narrativa, a confissão das angústias experimentadas pelo espírito que empregou mal sua vida terrestre; do egoísta, que apenas encontra a indiferença e o vazio em torno de si; do invejoso, que se sente mergulhado numa espécie de noite produzida pelo acúmulo de seus maus pensamentos, de seus maldosos propósitos.

Dentre numerosos fatos, citaremos este que se produziu no nosso grupo de estudos: o espírito de uma antiga vendedora de legumes de Amiens gostava de nos lembrar sua ansiedade e sua perturbação, quando, após o falecimento, encontrou-se no meio de espessas trevas, efeito das maledicências e disputas às quais ela frequentemente se entregava. Longa e penosa foi sua espera. Finalmente, após anos de incerteza, de morno isolamento, ela ouviu vozes: “Ora, Sophie; ora e arrepende-te”, diziam-lhe. Sophie orou. E sua prece fervorosa, como uma luz pálida, clareava a noite fluídica que a envolvia. Segundo sua expressão: “o negro se tornava cinza”, de um cinza que ia se atenuando cada vez mais, até que tivesse recobrado a liberdade relativa dos espíritos pouco adiantados.

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