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O Livro dos Médiuns |
Um observador cuidadoso notará, sem dúvida, ao estudar a Codificação Espírita, o perfeito plano da obra, demonstrando, na sua estrutura didática, a excelente realização de Allan Kardec e a completa identificação das mentes espirituais que a planificaram com aquele que a executou.
Considerando-se a grandiosidade do empreendimento, após as elucidações introdutórias indispensáveis, em O Livro dos Espíritos, o mestre lionês iniciou o trabalho estudando Deus na condição de “Causa Primária”, com uma extensão de raciocínios supreendentes, que o levaram a apresentar questões de alta relevância em torno do Criador, da criação, dos elementos constitutivos do
Universo.
Posteriormente, ao elaborar O Livro dos Médiuns, que é um desdobramento de parte daquela obra, o codificador examinou a questão de máxima importância, no capítulo primeiro, interrogando se “há espíritos”, como natural consequência da existência de Deus...
Documentou, o preclaro instrumento das entidades superiores, as diferenças entre médiuns e mediunidades, demonstrando a necessidade da vivência moral para colherse resultados salutares, superiores, confirmando que, sendo os espíritos as “almas dos homens” apenas desvestidas da matéria, o rigor e a seriedade diante das comunicações mediúnicas devem presidir as investigações e os estudos a respeito de tão delicada quão importante questão.
Examinou os riscos da prática mediúnica, quando realizada sem os critérios e cuidados que se impõem, sem o requisito do conhecimento teórico antes do exercício e das pesquisas, bem como advertiu quanto aos problemas do animismo e das interferências perniciosas das entidades viciosas, perturbadoras ou simplesmente vulgares...