Justiça, Solidariedade, Responsabilidade

Justiça, Solidariedade, Responsabilidade
Justiça, Solidariedade, Responsabilidade
A lei de justiça não é senão o funcionamento da ordem moral universal e as penas, os castigos representam a reação da Natureza ultrajada e violentada nos seus princípios eternos. As forças do Universo são solidárias, repercutem-se e vibram em uníssono. Todo poder moral reage sobre aquele que a viola, proporcionalmente ao seu modo de ação. Deus não fere a ninguém. Deixa ao tempo o cuidado de fazer gotejar os efeitos de sua causa.

O homem é, portanto, seu próprio justiceiro, pois segundo o uso e abuso que faz da sua liberdade, torna-se feliz ou infeliz. O resultado de seus atos se faz, às vezes, esperar. Vemos nesse mundo culpados amordaçarem sua consciência, riremse das leis, viverem e morrerem honrados. Por outro lado, homens honestos perseguidos pela adversidade e a calúnia! Daí, a necessidade das vidas futuras, no decorrer das quais o princípio de justiça encontra sua aplicação e o estado moral do ser, seu equilíbrio. Sem esse complemento necessário, a existência atual não teria sentido e quase todos os nossos atos estariam despojados de sanção.

Na realidade, a ignorância é o mal soberano, de onde decorrem todos os outros males. Se o homem visse distintamente a consequência de seus atos, sua conduta seria diferente. Conhecendo a lei moral e sua aplicação inelutável, não mais procuraria violá-la, o que seria querer resistir às leis de atração ou da gravidade.



Autor: Léon Denis
Do livro: Depois da Morte

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