Com Kardec, em direção a Deus

Com  Kardec, em direção a Deus
Com  Kardec, em direção a Deus
Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!

Ouvir falar de Kardec, “O Codificador da Doutrina Espírita”, é ouvir falar de alguém que soube trazer a mensagem do mundo espiritual para a Terra; alguém que percebeu o ideário do mundo elevado e que, envolvendo o planeta em vibrações elevadas, procura trazer à humanidade a paz, o equilíbrio, a visão do mundo além da matéria, enfim, o mundo espiritual. Quando nos recordamos de sua figura humana, sentimos que, homem comum aos olhos do mundo, ele soube ser diferente aos olhos dos bons espíritos e de Jesus. Trazendo a visão da espiritualidade, pôde mostrar à sociedade de então, como vem mostrando até os dias de hoje, o que ocorre nas cidades espirituais em torno do planeta e, também, as consequências dos nossos atos como encarnados.

Muitos perguntam: E para que isso serve à humanidade? Outros indagam: Serão verdadeiras as notícias que nos chegam através da chamada Doutrina Espírita? Responderemos afirmativamente: Sim, são verdadeiras. Todos os homens capazes de perceber o mundo espiritual atestaram, pelas próprias percepções, a veracidade de que a vida continua e de que todos continuaremos, a despeito de nossa crença, ou da descrença que possuímos. Mais, ainda, todos veremos os resultados objetivos, práticos,do progresso que fizemos ou deixamos de fazer.

Sintonia

Sintonia
Sintonia
As bases de todos os serviços de intercâmbio, entre os desencarnados e encarnados, repousam na mente, não obstantes as possibilidades de fenômenos naturais, no campo da matéria densa, levados a efeito por entidades menos evoluídas ou extremamente consagradas à caridade sacrificial.

De qualquer modo, porém, é no mundo mental que se processa a gênese de todos os trabalhos da comunhão de espírito a espírito.

Daí procede a necessidade de renovação idealística, de estudo, de bondade operante e de fé ativa, se pretendemos conservar o contato com os Espíritos da Grande Luz(...)

A fim de atingirmos tão alto objetivo é indispensável traçar um roteiro para a nossa organização mental, no Infinito Bem, e segui-lo sem recuar.

Precisamos compreender – repetimos – que os nossos pensamentos são forças, imagens, coisas e criações visíveis e tangíveis no campo espiritual.

A Caridade nunca Falha

A Caridade nunca Falha
A Caridade nunca Falha
“A caridade nunca falha.” — Paulo. (I Coríntios, 13:8.)



Quem escolhe intenções elevadas no desempenho de sua atividade, jamais esbarra em fracasso.

Quem perdoa de coração qualquer ofensa, não aloja o arrependimento no íntimo.

Quem se vê incompreendido ao elaborar o ato digno, recebe em seu favor a compreensão da Misericórdia de Cima.

Quem visa o interesse do próximo na obra em curso, somente descobre motivos para confi ar no próprio êxito.

Quem estuda para ajudar a outrem com o facho do conhecimento, invariavelmente alcançará o aprendizado.

Quem se sacrifica para minorar o sofrimento daqueles que lhe rodeiam a marcha, demanda novos domínios da felicidade essencial.

Livre arbítrio e Providência

Livre arbítrio e Providência
Livre arbítrio e Providência
Pelo uso de seu livre-arbítrio, a alma fixa seus destinos, prepara suas alegrias ou suas dores. Mas, nunca, no decorrer de sua marcha, na prova amarga como no meio da ardente luta da paixão, nunca os socorros do Alto lhe foram recusados. Por mais que se abandone a si mesma, por mais indigna que pareça, desde que desperte sua vontade de caminhar pelo caminho reto, a via sacra, a Providência a ajuda e sustenta.

A Providência, é o espírito superior, é o anjo que vela sobre o infortúnio, é o consolador invisível, cujos fluidos vivificantes sustentam os corações acabrunhados; é o farol aceso na noite para a salvação daqueles que erram no mar tempestuoso da vida. A Providência, é ainda, é sobretudo, o amor divino derramando-se em abundância sobre a criatura. E que solicitude, que previdência nesse amor! Não é apenas para a alma, para servir de moldura à sua vida, de teatro para os seus progressos, que ela dependurou os mundos no espaço, acendeu os sóis, formou os continentes e os mares? Somente para a alma essa grande obra efetua-se, as forças naturais se combinam, os universos eclodem no seio das nebulosas.

Ação e Prece

Ação e Prece
Ação e Prece
“Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á”. – Jesus (Mateus, 7:7.)


Prece é luz.

Serviço é merecimento.

Prece é luz.

Serviço é bênção.

Muitos irmãos rogam o auxílio do Céu trancando, porém, o coração ao auxílio em favor dos companheiros que lhes solicitam apoio e cooperação na Terra.

A evolução, no entanto, em qualquer território da vida, é entretecida em bases de intercâmbio.

O lavrador retém o solo e os elementos da Natureza, mas se aspira a alcançar os prodígios da colheita deve plantar.

O artista possui a pedra e os instrumentos com que lhe possa alterar a estrutura, mas se quer a obra-prima há que burilá-la com atenção.

Com Alta Significação

Com Alta Significação
Com Alta Significação
Considerando-se os projetos espirituais que dizem respeito à renovação da sociedade terrestre, a tua é valiosa contribuição por menor se te pareça.

Pequeno erro de cálculo e toda uma edificação rui, assim como qualquer colocação inadequada de algum material ameaça o conjunto.

Nas aparentemente insignificantes realizações encontram-se valores de alta significação para o bem geral.

Na área da mediunidade, por exemplo, preocupa-te inicialmente com a autoiluminação, a fim de que irradies claridade interior onde te encontres. Logo depois, elege as tarefas que à vaidade repugnam, que a soberba desconsidera aguardando projeção e destaque na comunidade.

Assume o compromisso íntimo de servir da maneira mais modesta possível, mantendo o intercâmbio psíquico com os benfeitores espirituais que te conduzem a existência, de forma que possas atender, mediante o contributo do conforto moral, os infelizes de ambos os planos da vida, que se te acerquem em aflição...

Confiemos em Deus

Confiemos em Deus
Confiemos em Deus
Observamos, hoje, através dos pedidos que nos fizeram, que certas situações se devem somente à falta de entendimento do mecanismo da dor, do mecanismo da Lei de Causa e Efeito e, muitas
vezes, estão relacionadas com a falta de fé em Deus.

Deus não pune ninguém; mas tem leis estabelecidas, que, descumpridas ou atingidas por qualquer ato de nossa parte que as contrarie, provocam um retorno que significa, tão somente, recuperação daquele que fez o mal. Isso deve ser analisado e encarado com equilíbrio, com muita força íntima, com espírito de aprendizado e, por que não dizer, com humildade.

Outras vezes, encontramos criaturas que nos falam de problemas que não são resolvíveis a curto prazo, e ainda encontramos situações em que o desejo de se sentir bem, de encontrar felicidade pessoal imediata, torna as pessoas cegas para a realidade. Nesse momento é que precisamos orar muito a Deus, pedindo a ele que nos oriente, ajude e abençoe.

Fé, Esperanças e Consolações

Fé, Esperanças e Consolações
Fé, Esperanças e Consolações
A razão é uma faculdade superior, destinada a nos esclarecer sobre todas as coisas; desenvolve-se e aumenta com o exercício, como todas as nossas faculdades. A razão humana é um reflexo da Razão Eterna: “É Deus em nós”, disse São Paulo. Desconhecer seu valor, sua utilidade, é desconhecer a natureza humana e ultrajar a própria Divindade. Querer substituir a razão pela fé é ignorar que todas duas são solidárias. Elas se fortalecem e vivificam-se uma a outra. Sua união descortina ao pensamento um campo mais vasto; ela harmoniza nossas faculdades e nos proporciona a paz interior.

A fé é mãe dos nobres sentimentos e das grandes ações. O homem profundamente convencido permanece inabalável diante do perigo, como no meio das provas. Acima das seduções, das adulações, das ameaças, mais alto que as vozes da paixão, ouve uma voz que ecoa nas profundezas da sua consciência e cujos ruídos o sustentam na luta, advertem-no nas horas perigosas.

Mediunidade, Veículo Divino de Instrução

Mediunidade, Veículo Divino de Instrução
Mediunidade, Veículo Divino de Instrução
“A mediunidade é coisa santa que deve ser praticada santamente, religiosamente.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 2.ed. CELD, 2003. Cap. XXVI, item 10.)



Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Sempre necessário relembrar às criaturas humanas sobre a grandeza da mediunidade do bem. Veículo divino de instrução, a mediunidade pode trazer ensinos vários às criaturas encarnadas, tornando-as aptas a melhor compreender o mundo invisível. Fonte de transmissão de energia, os médiuns, quando passistas, são capazes de movimentar forças do bem oriundas de Deus, em benefício da sociedade encarnada, ajudando na grande travessia das dores e lutas dos mares bravios que normalmente o homem terreno enfrenta.

Energia produtiva, quando capaz de transmitir conceitos orais ou escritos, a mediunidade é fonte igualmente de poder da espiritualidade, ajudando na educação do homem terreno, tornando-o mais apto a entender o homem espiritual.

Visão e Audição Psíquicas em Estado de Vigília

Visão e Audição Psíquicas em Estado de Vigília
Visão e Audição Psíquicas em Estado de Vigília
A História está repleta de fenômenos de visão e de aparição.

Na Judeia, a sombra de Samuel exorta Saul. No mundo latino, fantasmas se mostram a Numa, a Brutus, a Pompeu. Os anais do Cristianismo são ricos de fatos desse gênero.

Na Idade Média, os casos de visão e de audição, os mais notáveis, são os de Joanna d’Arc. É sempre a essa virgem incomparável, o mais admirável dos médiuns que o Ocidente produziu, que é preciso recorrer, quando se quer citar provas brilhantes da intervenção do mundo invisível na nossa História.

Toda a vida da heroína está repleta de aparições e de vozes, sempre idênticas a elas mesmas e que nunca se desmentem. Nos valezinhos de Domremy, nos campos de batalha, diante dos examinadores de Poitiers e seus juízes de Rouen, por toda a parte, os espíritos a assistem, inspiram-na. Suas vozes ressoam em seus ouvidos, fixando sua tarefa cotidiana, dando à sua vida uma direção precisa e um fim glorioso. Elas anunciam acontecimentos que se realizam, todos. Na sua prisão dolorosa, essas vozes a consolam e a encorajam: “Aceita tudo de bom grado, não te preocupes com teu martírio; tu virás, finalmente, para o reino do paraíso”. E os juízes, a quem ela confia suas conversações, parecem inquietos com essa predição, cujo sentido eles compreendem.

Em Torno da Regra Àurea

Em Torno da Regra Àurea
Em Torno da Regra Àurea
Quanto mais se adianta o progresso, mais intensamente se percebe que a vida é um condomínio.

Partilhamos, em regime de obrigatoriedade, o ar ambiente e a luz solar que nunca estiveram sob nosso controle. E, em nos referindo aos bens que retemos na Terra, quando na condição de Espíritos encarnados, à medida que solucionamos as grandes questões de interesse coletivo, quais as da justiça, da economia, do trabalho, da provisão ou da moradia, mais impelidos nos reconhecemos a observar o direito dos outros.

Seja num edifício de apartamentos ou numa fila de compras, as nossas conveniências estão sujeitas à tranquilidade dos vizinhos.

Numa oficina, quanto mais importante se mostre, a produção apenas surge no rendimento preciso se mantida na forma da música orquestral, atribuindo-se a cada instrumento a responsabilidade que lhe compete.

Civilização e cultura baseiam-se no espírito de equipe, com a interdependência de permeio.

Princípios idênticos prevalecem no reino da alma, convocando-nos o livre-arbítrio ao levantamento da segurança e da felicidade de todos aqueles que nos comungam a experiência.

O Amor

O Amor
O Amor
O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os mundos, governa-os e fecunda-os; o amor é o olhar de Deus!

Não ornamentem com tal nome a ardente paixão que os desejos carnais atiçam. Esta não é senão uma sombra, um grosseiro plágio do amor. Não, o amor é o sentimento superior no qual se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, doçura, caridade, bondade; é a eclosão na alma de uma força que nos arrasta acima da matéria, para as alturas divinas, une-nos a todos os seres e desperta em nós felicidades íntimas, que deixam bem distantes todas as volúpias terrestres.

Amar é sentir-se viver em todos e por todos, é consagrar-se até o sacrifício, até a morte, por uma causa ou um ser. Se querem saber o que é amar, considerem os grandes vultos da Humanidade e, acima de todos, o Cristo, para quem o amor era toda a moral e toda religião. Não disse ele: Amai os vossos inimigos, fazei o bem àqueles que vos perseguem(...)?

Páginas aos Médiuns

Páginas aos Médiuns
Páginas aos Médiuns
Médiuns espíritas!

Quando vos conscientizais relativamente a distância entre a vossa condição humana e a espiritualidade sublime da Doutrina de Luz e Amor que abraçastes, muitos de vós outros recuais ante
as lutas por sustentar.

Compreendamos, no entanto, que quase todos nós, os companheiros encarnados e desencarnados, trazidos às tarefas do Espiritismo, somos seres endividados de outras épocas, empenhados ao trabalho de aperfeiçoamento gradativo com o amparo de Jesus.

Tiranos de ontem, somos agora convocados a exercícios de obediência e tolerância para as aquisições de humildade.

Autoridades absorventes que dilapidávamos os bens que se nos confiavam, em beneficio de todos, vemo-nos induzidos, na atualidade, a servir em regime de carência a fim de aprendermos moderação
à frente da vida.

Conversões Sérias

Conversões Sérias
Conversões Sérias
“Falai ao coração, é por aí que farei mais conversões sérias. Se credes útil, para certas pessoas, agir pelos fatos materiais, apresentai-os menos em circunstâncias tais que não possam dar lugar a nenhuma interpretação falsa e, sobretudo, não vos afasteis das condições normais desses fatos, porque os fatos apresentados em más condições fornecem argumentos aos incrédulos em lugar
de convencê-los.” (Cap. V – Segunda Parte – item 98.)


A mensagem de Erasto ao discípulo de Paulo, que Kardec inseriu no capítulo V da segunda parte de O Livro dos Médiuns, merece acuradas considerações. Pena que aqui, a fim de não fugirmos ao objetivo a que nos propomos, não possamos examinar-lhe mais do que o trecho que transcrevemos acima.

O tema das conversões sérias enseja-nos algumas reflexões. O espírita, seja ou não médium atuante, não deve preocupar-se com a adesão de “pessoas importantes” ao Espiritismo, tratando-as com uma deferência que não dedicam às pessoas de menor projeção social; não deve fazer a essas pessoas de destaque, concessões que, habitualmente, não faz aos mais simples...

Propriedades

Propriedades
Propriedades
Em tudo o que se refira à propriedade, enumera, acima de tudo, aquelas que partilhas, por dons inexprimíveis da Infinita Bondade, e que, por se haverem incorporado tranquilamente ao teu modo de
ser, quase sempre delas não fazes conta.

Diariamente, recolhes, com absoluta indiferença, as cintilações da coroa solar a se derramarem, por forças divinas, no regaço da terra, transfigurando-se em calor e pão, no entanto, basta pequeno rebanho de nuvens na atmosfera para que te revoltes contra o frio.

Dispões das águas circulantes que, em mananciais e poços, rios e chuvas, te felicitam a existência, sem que te lembres disso, e, ante o breve empecilho do encanamento no recinto doméstico, entregas-te sem defesa a pensamentos de irritação.

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