Materialização |
Na Transfiguração no Tabor, relatada no Evangelho e a que se reporta Emmanuel, Jesus apresenta-se diante de seus discípulos atônitos, “com as vestes resplandecentes e sobremodo brancas, como nenhum lavandeiro na Terra as poderia alvejar”.
Elias e Moisés, materializados, confabulam com o Senhor.
Eis uma das mais belas reuniões espíritas do Novo Testamento.
Ouçamos Emmanuel sobre o assunto:
“No Tabor, contemplamos a grande lição de que o homem deve viver a sua existência, no mundo, sabendo que pertence ao Céu, por sua sagrada origem, sendo indispensável, desse modo, que se desmaterialize, a todos os instantes, para que se desenvolva em amor e sabedoria, na sagrada exteriorização da virtude celeste, cujos germes lhe dormitam no coração”.
Os companheiros de Jesus participaram de legítima reunião de materialização.
Foram eles, Pedro, Tiago e João, testemunhas de autêntico fenômeno mediúnico. Elias e Moisés revestiram-se de corpos tangíveis, organizados com elementos fluídicos do ambiente e do laboratório da Vida Mais Alta.(...)
A Transfiguração no Tabor constitui sublime advertência à criatura humana no que diz respeito ao imperativo do aperfeiçoamento, enquanto pisamos o chão da Terra.
Representa incisivo convite para que orientemos a vida segundo os padrões do Evangelho, em função da vida futura sempre rica de surpresas.
O Tabor é um convite, permanente, para que nos libertemos das mesquinharias humanas, aquecendo-nos no Sol da Boa Nova da Imortalidade.
Jesus, confabulando com Elias e Moisés, convoca a Humanidade para o esforço da sublimação, parecendo dizer:
“Humanidade!
Sofre, luta, ama, perdoa e trabalha.
Deixa que a suave Luz da Esperança inunde teu coração sequioso de esclarecimento e amor, alegria e paz!
O simbolismo do Tabor representa a vitória do bem sobre o mal, da luz sobre a treva, no rumo da evolução.
Autor: Emmanuel
Do livro: Mediunidade e Evolução
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