Desbravamento Mediúnico

Desbravamento Mediúnico
Desbravamento Mediúnico
Eis o trato de selva, em cujo seio é forçoso rasgar a estrada por via de acesso à civilização.

Reúnem-se engenheiros e articulam-se planos.

Para logo se impõe o desbravamento.

Tratores, picaretas, enxadas, rolos e por vezes, até dinamite são manejados, em benefício da construção, por operários dignos, mas ainda vinculados às vicissitudes humanas.

Depois de pedras e toras removidas; depois do chão batido e acetado, o carro do progresso, na rodovia, pode então transitar livremente.

Aproveitamos o símile para observar a iniciação mediúnica do tipo mais frequente.

No campo da inexperiência humana, surge a pessoa com possibilidades de tarefa mediúnica mais imediata, atendendo-se à necessidade de mais um caminho de intercâmbio com a Espiritualidade Superior.

Reúnem-se Espíritos Benevolentes e Sábios e formam-se projetos.

Impõe-se para logo o desbravamento.

Testes educativos, lições, reformas, disciplinas e, em muitas ocasiões, até mesmo grandes provas, em favor do candidato, são manejados por entidades respeitáveis, mas ainda extremamente vinculadas à Terra.

Depois de extinta a ingenuidade negativa e afastados os caprichos pessoais, depois da mente preparada e habilitada a cooperar no serviço do bem, é que aparece a estrada espiritual de comunicação com o Plano Superior, de modo a ser devidamente entregue aos Mensageiros da Luz, que então nela transitam livremente.

Destaquemos, porém, a verdade que transparece do ensinamento vivo: é que a Terra obedece ao homem para que se erga e conserve a benfeitoria destinada ao progresso e a tarefa mediúnica somente se desenvolve e persiste no homem, se o homem realmente quiser.



Autor: Emmanuel
Do livro: Canais da Vida.

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