Psicografia

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“Se não é dado ao médium ser exclusivamente mecânico, todas as tentativas para obter esse resultado serão infrutíferas, e estaria errado em se crer deserdado por isso; se não está dotado senão da mediunidade intuitiva, é preciso que com ela se contente, e não deixará de propiciar-lhe grandes serviços, se sabe aproveitá-la, e se não a repele.” (O Livro dos Médiuns – Segunda Parte – Cap. XVII.)

A mediunidade mecânica, ou inconsciente, é rara.

De maneira geral, os médiuns de psicografia têm consciência do que escrevem.

A mediunidade consciente confunde-se com a intuição.

A falta de compreensão da mediunidade leva muita gente a desistir do seu exercício. (...)

Se pudéssemos colocar a mediunidade numa equação matemática, teríamos: Pensamento do Espírito manifestante + Pensamento do médium = Mensagem. Evidentemente que tanto no pensamento do Espírito manifestante, quanto no pensamento do médium, existem um sem-número de outros pensamentos interferindo. Um livro ou um autor que o médium tenha lido pode interferir no contexto da mensagem que recebe.

Um diálogo que tenha tido, uma conversa familiar, uma preocupação com determinado assunto e assim por diante. Esperar do médium que ele se subtraia totalmente do meio em que vive é esperar o impossível!

O médium psicógrafo consciente, ou semiconsciente não deve permitir que a dúvida lhe prejudique o trabalho. Decida entre querer ser médium ou não ser. É desnecessário que se atormente a vida inteira,
como existem médiuns que vivem mergulhados numa eterna luta contra si mesmos. Se não confiam na própria mediunidade podem trabalhar noutro campo; a seara é imensa e podem dar-se ao luxo de escolher...

Agora, o médium disciplinado precisa ter controle sobre as comunicações que recebe. Pior do que descer é acreditar cegamente em tudo!

Falar, no caso da psicofonia, ou escrever, no caso da psicografia, o primeiro pensamento que aparece, mesmo por mais absurdo e incoerente que seja, é colaborar com a obsessão. Não se tome a palavra de Kardec no sentido literal.

Por isso, o médium que se preza deve estudar a Doutrina, para aprender a discernir.



Autor: Odilon Fernandes
Do livro: Mediunidade e Doutrina.

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