Graduação do Conhecimento

Graduação do Conhecimento
Graduação do Conhecimento
“Todo ensinamento deve ser proporcional à inteligência daquele a quem ele se dirige.” (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 24, it. 4, 1o§, CELD.)


Que Jesus Cristo nos ajude e abençoe, agora e sempre!

Falando sobre Jesus, sempre é interessante observarmos que um Mestre tão grandioso quanto ele utilizaria os variados recursos ao seu alcance para nos fazer entender uma mensagem toda de equilíbrio, de paz e de confiança em Deus.

Ao ensinar que, às vezes, Jesus falava através de uma linguagem desconhecida de todos, uma linguagem por parábolas, como se fala, ele quer nos ensinar que algumas vezes não podemos dizer toda verdade, porque esta pode trazer um transtorno àquele que ouve. Daí seguramente precisarmos utilizar a linguagem cifrada ou uma linguagem no nível de compreensão das pessoas, de modo que elas possam absorver o conhecimento de forma paulatina e equilibrada.

Quantas vezes, a pretexto de dizermos tudo o que sabemos, sufocamos o próximo com o nosso conhecimento, sem dar ao mesmo a oportunidade de assimilar os assuntos que temos para dizer-lhes.

De outras vezes, somos tão impertinentes que desejamos que as pessoas aceitem o que lhes falamos sem pensar que a cultura que possuem, o conhecimento, as verdades em que foram criadas são diferentes das nossas. E o nosso pensamento, a nossa atitude em dizer a elas tudo o que pensamos, a mais das vezes não passa de pura demonstração de conhecimento, sem que seja demonstração de sabedoria, pois que se houvesse sabedoria, falaríamos na hora e no momento adequado.

Seguir o Cristo

Seguir o Cristo
Seguir o Cristo
“(...) Que suporte corajosamente as dificuldades que sua fé lhe acarretar...” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 24, it. 19, CELD.)


Graças a Deus!

Meus irmãos, as tarefas da casa espírita se ampliam na medida em que o trabalhador se apronta para elas.

Servidores, todos vós, é preciso que vos recordeis da mensagem cristã que incentiva, que ilumina e sustenta.

O trabalhador de casa espírita não pode ter desânimo, desajuste, desconfiança. Criatura vinda de Deus precisa refletir a luz de Deus.

Como espíritas todos vós conservam na lembrança a mensagem do Evangelho; os bons espíritas multiplicam esforços para renovar suas ideias, condicionar seus corações à prática do bem, fazendo esforços para no dia a dia tornar-se melhor.

Como homens que seguem a doutrina dos espíritos, que apresenta Jesus como o exemplo máximo para ser seguido, todos precisam, portanto, seguir e conhecer melhor a este Mestre, a este Senhor.

Como seguir a Cristo em meio a tantas dificuldades, em meio a tempestades, em meio às ilusões? Há homens que se iludem com as vestes, com os prazeres, com as desculpas, com as solicitações mundanas, com os apelos da própria consciência que ainda ignora o bem.

A Vinda de Jesus

A Vinda de Jesus
“Eu sou o grande médico das almas, e venho trazer o remédio que deve curar-vos.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 6, it. 7, CELD.)



Nossos olhos se voltam para a Belém distante onde Jesus nasceu.

Nossos ouvidos ouvem as canções que os anjos cantaram quando ele retornara.

Sentimos no ar a fragrância das vibrações sublimes vindas do céu.

Jesus nasceu! Jesus nasceu!

Cantam todos os anjos. Suspiram todos aqueles que vibram nas faixas da assistência ao homem terreno.

Doutores, sábios, mestres, professores, rejubilam-se, porque, afinal, encontrarão a equação perfeita entre o que ensinam e entre os seus tutelados, os homens terrenos.

Jesus nasceu! Não, mas apenas a sabedoria dele, a sabedoria com amor, deste Mestre, deste Senhor.

Médicos de então, homens dedicados à cura de corpos físicos, orientadores das almas, volvem o seu olhar à Terra e agradecem ao céu. Jesus nasceu!

Jesus, o Trabalhador Incansável

Jesus, o Trabalhador Incansável
Jesus, o Trabalhador Incansável
“Trabalhadores, arai o vosso campo, recomeçai no dia seguinte a rude jornada da véspera.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 6, it. 6, CELD.)



Ao início das nossas homenagens a Jesus, por ocasião deste ano, lembremo-nos de que ele, o Mestre de todos nós, afigura-se-nos como se fosse o trabalhador incansável.

Determinado, jamais deixou de cumprir com os seus deveres na seara a que foi chamado. Como curador nunca deixou de operar as curas milagrosas, verdadeiramente podemos classificá-las assim, e, também, jamais deixou de socorrer aos obsidiados comuns, promovendo o saneamento da sociedade espiritual de sua época e renovando as concepções de vida das pessoas que conviveram com ele.

Para muitos, Jesus era o Messias, para outros apenas era o homem que contrariava a lei. Segundo a nossa observação era o trabalhador incansável.

Analisando sua vida e seu trabalho, e observando-nos todos os que lhes seguimos as orientações, medimos a distância que existe entre a sua determinação em seguir sempre à frente e a nossa, quando deixamos de operar no bem, pretextando as mais variadas desculpas, parecendo-nos que somos mestres no desculpismo, em vez de sermos mestres no trabalho.

Se ele se nos apresenta como aquele ser desejoso de trabalhar, não estará com isso dando-nos um exemplo? Não, estará mostrando a cada um de nós o quanto precisamos, também, desenvolver nos nossos sentimentos forças de aprendizado sim, mas força de trabalho também. Porque o espírita de hoje procura saber muito, conhecer bastante, estimular as ideias, renovar conceitos, mas está esquecido de uma força interna, que pertence a cada individualidade e que precisa ser constantemente relembrada, a força do trabalho. 

Trabalhar não é apenas levantar pesos ou carregar nas costas alguma coisa, mas é, principalmente, um estado de ânimo próprio dos que não esmorecem, dos que encontram tempo para realizar o que precisam realizar, é o estado de espírito próprio daqueles que devem seguir sempre à frente, estimulando aos mais retardatários na caminhada. 

Estejamos contentes

Estejamos contentes
Estejamos contentes
“Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.” — Paulo. (I Timóteo, 6:8.)


O monopolizador de trigo não poderá abastecer-se à mesa senão de algumas fatias de pão, para saciar as exigências da sua fome.

O proprietário da fábrica de tecidos não despenderá senão alguns metros de pano para a confecção de um costume, destinado ao próprio uso.

Ninguém deve alimentar-se ou vestir-se pelos padrões da gula e da vaidade, mas sim de conformidade com os princípios que regem a vida em seus fundamentos naturais.

Por que esperas o banquete, a fim de ofereceres algumas migalhas ao companheiro que passa faminto?

Por que reclamas um tesouro de moedas na retaguarda, para seres útil ao necessitado?

A caridade não depende da bolsa. É fonte nascida no coração.

É sempre respeitável o desejo de algo possuir no mealheiro para socorro do próximo ou de si mesmo, nos dias de borrasca e insegurança, entretanto, é deplorável a subordinação da prática do bem ao cofre recheado.

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