Homossexualidade: uma perspectiva espírita


 
Homossexualidade: uma perspectiva espírita
Homossexualidade: uma perspectiva espírita
O paradigma espírita de homem é muito revelador: somos espíritos em progresso, que necessitados de múltiplos aprendizados no campo na inteligência e da moral, mergulhamos sucessivamente em corpos, das mais diversas naturezas, em diversos mundos, obedecendo à lógica educativa da necessidade individual. Desse modo, cada encarnação oferecerá ao espírito o(s) cenário(s) irremediavelmente necessário ao seu crescimento.

Reencarnação e planejamento

 É nesse sentido, da diversidade de nossas necessidades de aprendizagens e, portanto, de progresso, que a questão 167 de O Livro dos Espíritos vem nos esclarecer:

Contabilidade e Destino

Contabilidade e Destino
Contabilidade e Destino
Observemos um instituto bancário em suas operações rotineiras.

Todo cliente em dificuldade nele comparece, rogando certos favores.

Vemos aí aqueles que por excessivamente comprometidos, requisitam mais vastos suprimentos, buscando a solução de grandes contas em mais amplo setor de serviço; os que solicitam a reforma dos títulos que não podem pagar no dia justo; os que suplicam moratória adequada às aflições que atravessam; e os que se decidem a aceitar juros pesados e escorchantes, na tentativa suprema de liquidar os débitos que contraíram em outros campos de expectativa e de ação.

Todos lutam e sofrem, condicionados aos regulamentos a que se sujeitam, trabalhando pela quitação que lhes devolverá o nome à respeitabilidade de vida.

Assim, também, na Contabilidade Divina, todos nós, no balanço de antigos débitos, imploramos essa ou aquela providência consentânea com as nossas necessidades.

O Perispírito ou Corpo Fluídico

O Perispírito ou Corpo Fluídico
O Perispírito ou Corpo Fluídico
Uma correlação estreita religa os três elementos constitutivos do ser. Quanto mais elevado é o espírito, mais sutil é o perispírito, leve, brilhante, mais o corpo está isento de paixões, moderado nos seus apetites e seus desejos. A nobreza e a dignidade da alma recaem sobre o perispírito, que elas tornam mais harmonioso de formas e mais etéreo; recaem até sobre o próprio corpo; a face, então, ilumina-se com o reflexo de uma flama interior.

É através dos fluidos mais ou menos sutis que o perispírito se comunica com a alma e se religa ao corpo. Esses fluidos, embora invisíveis, são vínculos poderosos que o acorrentam à matéria, do nascimento até a morte, e mesmo, para os sensuais, até a dissolução do organismo. A agonia representa para nós a soma de esforços realizados pelo perispírito para desligar-se dos seus laços carnais.

O fluido vital, do qual o perispírito é a fonte, representa um papel considerável na economia. Sua existência, seu modo de ação podem explicar muitos problemas patológicos. Ao mesmo tempo agente de transmissão das sensações externas e impressões íntimas é comparável ao fio telegráfico, que percorre uma corrente dupla.

A existência do perispírito era conhecida dos antigos.

Os Obsessores

Os Obsessores
Os Obsessores
Atuam, geralmente, de duas maneiras diferentes.

Com sutileza, a princípio, envolvem a emoção da futura vítima, transferindo para a sua casa mental as ideias estranhas que se fixam e terminam por predominar.

Iniciado o processo vil, apoderam-se das forças psíquicas, diminuindo as resistências e culminando pela dominação total.

Chegando a essa fase, apropriam-se de parte da maquinaria orgânica de que se utilizam, impondo-se ao tirocínio mental, que passam a explorar com impiedade e sofreguidão.

Em outros casos, à semelhança de um dique que se arrebenta, irrompem com mensagens destrutivas ou fanáticas, envolvendo os seus dependentes no turbilhão de paixões perturbadoras em que os afogam de uma vez.

No primeiro caso, a impiedade atormenta os departamentos psíquicos dos seus comparsas, e, no caso imediato, desorganiza de chofre as resistências, sem qualquer respeito pelo domicílio carnal da reencarnação.

O Perispírito

O Perispírito
O Perispírito
Como será o tecido sutil da espiritual roupagem que o homem envergará, sem o corpo de carne, além da morte?

Tão arrojada é a tentativa de transmitir informes sobre a questão aos companheiros encarnados, quão difícil se faria esclarecer à lagarta com respeito ao que será ela depois de vencer a inércia da crisálida.

Colado ao chão ou à folhagem, arrastando-se, pesadamente, o inseto não desconfia que transporta consigo os germes das próprias asas.

O perispírito é, ainda, corpo, organização que, representando o molde fundamental da existência para o homem, subsiste, além do sepulcro, de conformidade com o seu peso específico.

Formado por substâncias químicas que transcendem a série estequiogenética conhecida até agora pela ciência terrena, é aparelhagem de matéria rarefeita, alterando-se, de acordo com o padrão vibratório do campo interno.

Organismo delicado, extremo poder plástico, modifica-se sob o comando do pensamento. É necessário, porém, acentuar que o poder apenas existe onde prevaleçam a agilidade e a habilitação que só a experiência consegue conferir.

A Vida

A Vida
A Vida
Vida eterna!... Vida universal!... Vida espiritual!

Vida eterna, quer dizer, Deus! Quer dizer este Ser, este Princípio de tudo, sem começo e sem fim, sem forma compreensível para a criatura imperfeita!

Perfeição absoluta, envolvendo os universos sob seu olhar e os renovando por um ato de sua vontade de um poder sem limites!

Deus, Ciência infinita e insondável! Deus, assistindo à formação, ao progresso, ao aperfeiçoamento dos mundos ao mesmo tempo que à eclosão de uma centelha, de um gérmen anímico, nas suas diferentes vidas, na sua marcha ascendente para Ele, Perfeição infinita!

Deus! Pensamento, Inteligência, Amor! Deus Vida e Vida eterna! Deus, Princípio de tudo, Alma das almas! Deus Começo e Fim!

Hoje, graças a nova fé da qual vocês são adeptos, procurar-se Deus de outra maneira que não por uma comparação humana. Com um passo temeroso ainda, a humanidade se adianta, e, começando a compreender, ela começa a amar!

Os Espíritos Inferiores

Os Espíritos Inferiores
Os Espíritos Inferiores
Pungente é a desolação do avarento que vê dispersar-se o ouro e os bens acumulados pelos seus desvelos. A esses permanece preso, apesar de tudo, atormentado por uma terrível ansiedade, entregue a transportes de fúria indescritível.

Digna, também, de piedade é a situação dos poderosos orgulhosos, daqueles que abusaram de sua fortuna e de seus títulos, pensando apenas na glória e no bem-estar, desprezando os pequenos, oprimindo os fracos. Para eles, não há mais aduladores servis, servidores diligentes, nem moradas, nem roupas suntuosas. Despojados de tudo o que fazia sua grandeza terrestre, a solidão e a nudez os aguardam no Espaço.

Mais assustadora ainda é a condição dos espíritos cruéis e rapaces, criminosos de toda espécie, daqueles que fizeram correr o sangue, ou esmagaram sob os pés, a justiça. As lamentações, as maldições de suas vítimas ressoam aos seus ouvidos durante um tempo que lhes parece a eternidade. Sombras irônicas e ameaçadoras os envolvem, os perseguem sem descanso. Não há para eles refúgio profundo demais, escondido demais, e é em vão que procuram o repouso e o esquecimento. A entrada num caminho escuro, a miséria, o rebaixamento, a escravidão podem somente atenuar seus males.

Aflições

Aflições
Aflições
Bendize a dificuldade e a incompreensão, no caminho por onde jornadeias com outras almas.

Aflige-se a avezita na casca estreita do ovo que a gerou para defrontar horizontes infinitos.

Aflige-se o embrião humilde na semente vencida para agigantar-se na superfície da terra.

Aflige-se o filete de água, esguichando pela frincha da rocha para correr na várzea ampla.

Aflige-se o botão de rosa dobrado sobre si mesmo, desejando arrebentar-se em perfume para espalhar-se na amplidão.

Aflige-se a lagarta imobilizada na histólise para que a borboleta colorida flutue na leve manhã primaveril.

Aflige-se a alma no casulo da carne para alçar-se aos horizontes da vida imperecível.

No entanto, é necessário examinar em profundidade a própria aflição.

Há aflição que traduz vida e elevação.

Aflição para partir os elos que atam o espírito ao crime, ensejando liberdade.

Médiuns e Obsessão

Médiuns e Obsessão
Médiuns e Obsessão
Entre diversas passagens evangélicas, existem duas em “Atos dos Apóstolos” sobre as quais, de quando em vez, deveríamos meditar, vacinando-nos contra o assédio das ideias obsessivas no que tange aos nossos próprios valores diante da Vida.

A primeira está inserida no cap. 10, versículos 25 e 26, quando Pedro encontra-se com Cornélio em Cesareia: “Aconteceu que, indo Pedro a entrar, lhe saiu Cornélio ao encontro e, prostrando-se-Ihe aos
pés, o adorou.

Mas Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem.”

A segunda passagem referida envolve Paulo e Barnabé, na cidade de Listra, conforme pode-se ler no cap. 14, versículos 11 e seguintes: “Quando as multidões viram o que Paulo fizera, gritaram em língua licaônica, dizendo: Os deuses, em forma de homens, baixaram até nós.

A Barnabé chamavam Júpiter, e a Paulo, Mercúrio, porque era este o principal portador da palavra.

Interdependência

Interdependência
Interdependência
Basta breve reflexão para esquecermos humildemente qualquer propósito de destaque pessoal na construção do bem.

As Leis Divinas constituem a base dos deveres e direitos de todos, na estrutura do Universo, e decerto que para imunizarmo-nos contra os desvarios do orgulho, quanto mais evoluímos nos setores da inteligência, mais somos compelidos a depender da seara dos outros, com a obrigação de servir na esfera de ação a que fomos chamados.

Enquanto o homem primitivo conquista a subsistência de arco e flecha, pressupõe-se o senhor da taba e da terra, conquanto, por instinto religioso, se incline a adorar e temer as forças que não entende.

À medida, porém, que se reencarna através dos milênios para recapitulação das próprias experiências, começa a entrar no regime de interdependência, a fim de aprender que a vida é patrimônio comum, no qual, cada ser humano atinge merecimento conforme a colaboração que venha a prestar.

Beneficiamo-nos em leis que não promulgamos, adquirimos cultura em livros que não escrevemos, viajamos em veículos que não construímos, comemos pão que não amassamos.

Léon Denis e a Mediunidade

Léon Denis e a Mediunidade
Léon Denis e a Mediunidade
Quase todos os grandes missionários, os reformadores, os fundadores de religião eram médiuns poderosos, em comunhão constante com os invisíveis, dos quais recebiam as inspirações fecundas. Sua vida inteira é um testemunho da existência do mundo dos espíritos e das suas relações com a Humanidade terrestre.

Assim se explicam — pondo de lado os exageros e as lendas — numerosos fatos históricos qualificados como sobrenaturais e maravilhosos. A existência do perispírito e das leis da mediunidade nos indicam com a ajuda de meios que se exerce, através das idades, a ação dos espíritos sobre os homens. A Egéria de Numa, os sonhos de Cipião, os gênios familiares de Sócrates, de Tasso, de Jerônimo Cardan, as vozes de Joana d’Arc, os inspirados dos Cévennes, a vidente de Prévorst, mil outros fatos análogos, considerados à luz do Espiritualismo moderno, perdem, dali em diante, aos olhos do pensador, todo caráter sobrenatural ou misterioso.

A Justiça de Deus

A Justiça de Deus
A Justiça de Deus
Muitas vezes o homem indaga como pode acontecer uma provação, atingindo um ser, uma família, uma coletividade. Outras vezes, a indagação é dirigida a nós como se fosse um verdadeiro ato de reclamar diante de um acontecimento que perturba, fere e emociona. Os homens ainda nos perguntam: “Como podem acontecer certos fatos, se eles são capazes de perturbar a vida de muitos outros?” E há também os que dizem: “Como se entrega, inerme, à luta ou ao sofrimento o coração que é tão bom, tão hábil em raciocínio, tão capaz de superar suas próprias dificuldades?”

Para essas indagações, única é a resposta: a justiça de Deus. Com efeito, a justiça de Deus deseja para todos os seus fi lhos a recuperação, a redenção, o reequilíbrio. Muitos choram e sofrem, outros não chegam a chorar nem a sofrer para corrigirem-se, para reequilibrarem-se; passam por uma primeira fase do processo de recuperação, de reeducação, tomam contato com a Lei. Mas chega o dia em que o homem já está preparado para demonstrar que aprendeu, que está apto a passar pelas mesmas experiências por que fez outros passarem. Então a Lei se cumpre... natural, enérgica, embora amorosa, mas natural e enérgica.

Médiuns Fascinados

Médiuns Fascinados
Médiuns Fascinados
A fascinação, se assim nós podemos expressar, é uma espécie de hipnose a que o espírito obsessor induz o médium obsidiado. Referimo-nos como médium obsidiado, porque, em última análise, o obsidiado não deixa de ser um médium em potencial.

Fascinado, o médium não se julga equivocado nas comunicações que esteja intermediando, no entanto a fascinação exercida sobre ele pode ir muito mais longe...

O médium fascinado, em seus instantes de lucidez, recusa, por exemplo a advertência que lhe é feita pelos Espíritos Amigos, os quais prevalecendo-se das clareiras mentais em seu quase permanente estado de fascinação, tentam acordá-lo para as suas responsabilidades.

Curiosamente, existem medianeiros que, paralelamente, conseguem, segundo as suas conveniências pessoais, abrir-se à inspiração de ordem superior e trancarem-se na inflexibilidade da fascinação que estimam cultivar. Vejamos se conseguimos expressar melhor: embora isto não aconteça por muito tempo, médiuns existem que conseguem sustentar duas sintonias em polos completamente opostos, ou seja, captam mensagens de teor positivo e submetem-se de bom grado às sugestões infelizes que lhes atendam os interesses inferiores.

Nos Círculos da Matéria

Nos Círculos da Matéria
Nos Círculos da Matéria
Superando as vulgaridades que lhe assinalam a romagem na carne, o Espírito reconhece a sua posição de internado nos círculos da matéria que, a seu turno, é simplesmente o conjunto das vidas inferiores, suscetível de ser examinado pela nossa capacidade de apreciação.

Em seus múltiplos estados, a matéria é força coagulada, dentro de extensas faixas dinâmicas, guardando a entidade mental de tipos diversos, em seu longo roteiro evolutivo.

Corpos sólidos, líquidos, gasosos, fluidos densos e radiantes, energias sutis, raios de variadas espécies e poderes ocultos tecem a rede em que a nossa consciência se desenvolve, na expansão para a imortalidade gloriosa.

O homem é gênio divino em aperfeiçoamento ou um anjo nascituro, no grande império das existências microscópicas, em cujo âmbito é escravo natural das ordenações superiores e legítimo senhor das potências menores.

Em torno dele tudo é movimento, transformação e renovação. No seio multifário da natureza em que se agita, tudo se modifica no embate turbilhonário das energias que lhe favorecem a experiência e a ascensão.

Embora a ordem dominante nos elementos infrainfinitesimais, tudo aí se desfaz e se refaz incessantemente, oferecendo ao Espírito fases importantes de materialização e desmaterialização, dentro de leis sistemáticas que funcionam em igualdade de condições para todos.

A Vida Superior

A Vida Superior
A Vida Superior
Chegará, enfim, o dia em que o espírito, depois de ter percorrido o ciclo de suas existências planetárias, depois de se ter purificado, através de seus renascimentos e suas migrações através dos mundos, verá fechar-se a série de suas encarnações e abrir-se a vida espiritual, definitiva, a verdadeira vida da alma, de onde o mal, a sombra e o erro estão banidos. Aí, dissipam-se as últimas influências materiais. A calma, a serenidade, a segurança profunda substituíram os desgostos, as inquietudes de outrora. A alma chegou ao termo de suas provas; está segura de não sofrer mais. Com que emoção rememora os fatos de sua vida, esparsos na sucessão dos tempos, sua longa ascensão, a lenta conquista de seus méritos! Que ensinamento nessa marcha ininterrupta, no decorrer da qual constitui-se e afirma-se a unidade de sua natureza, de sua personalidade imortal!

Reencarnação: Oportunidade Abençoada

Reencarnação: Oportunidade Abençoada
Reencarnação: Oportunidade Abençoada
Prezados irmãos, confiados em Deus, saibamos que a vida na Terra é a oportunidade de trabalho para o espírito.

Reencarnam no Planeta aquelas almas desejosas de vencer suas inibições, seus processos de desajustes, suas inquietações e aqueles que têm dívidas com o semelhante, dívidas essas quase todas oriundas da ação, principalmente no mal, ação feita em vidas anteriores, passadas na Terra.

A reencarnação constitui uma necessidade para o espírito, uma vez que lhe faculta o aprendizado e a oportunidade de liquidar dívidas que contraiu em vidas passadas. À liquidação da dívida, o homem acrescentará o mérito de ter sabido vencer suas dificuldades.

A reencarnação também visa a fazer com que a criatura encontre seus ex-inimigos ou aqueles que ainda se considerem como tal. São almas que se reencontram, vestindo novo corpo, e que, por essa razão, têm a oportunidade de se verem sem se detestarem. Quando existe a sensação de desconforto espiritual, do qual quantas vezes vemo-nos possuídos, ao defrontarmos com alguém, teremos dentro de nós apenas uma pergunta: por quê?

Percepção dos Animais

Percepção dos Animais
Percepção dos Animais
“Os irracionais não possuem faculdades mediúnicas propriamente ditas. Contudo, têm percepções psíquicas embrionárias, condizentes ao seu estado evolutivo, através das quais podem indiciar as entidades deliberadamente perturbadoras, com fins inferiores, para estabelecer a perplexidade naqueles que os acompanham, em determinadas circunstâncias.” 
Emmanuel




“A alma dorme na pedra, sonha na planta, move-se no animal e desperta no homem.”

O provérbio sugere-nos observações em torno do tema “percepção nos animais”.

Têm alma, sim, os animais.

Naturalmente, sem os múltiplos atributos da alma humana, enriquecida com as experiências milenarmente adquiridas, no curso de sucessivas reencarnações.

A sensibilidade dos animais provém de uma alma rudimentar.

Eles têm sentimentos, análogos aos dos seres humanos, têm percepções extrafísicas.

A exemplo de nós outros, nascem, alimentam-se, dormem, procriam, amam, agridem, morrem.

Afetividade e carinho, ternura e solidariedade são expressões muito comuns entre os nossos irmãos inferiores, sob o ponto de vista de evolução. Muita vez com tamanha intensidade que fazem inveja aos seres humanos.

A Terra

A Terra
A Terra
A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.

Comboio imenso, a deslocar-se sobre si mesmo e girando em torno do Sol, podemos comparar as classes sociais que o habitam a grandes vagões de categorias diversas.

De quando em quando, permutamos lugar com os nossos vizinhos e companheiros.

Quem viaja em instalações de luxo volta a conhecer os bancos humildes em carros de condição inferior.

Quem segue nas acomodações singelas, ergue-se, depois, a situações invejáveis, alterando as experiências que lhe dizem respeito.

Temos aí o símbolo das reencarnações.

De corpo em corpo, como quem se utiliza de variadas vestiduras, peregrina o Espírito de existência em existência, buscando aquisições novas para o tesouro de amor e sabedoria que lhe constituirá divina garantia no campo da eternidade.

Podemos, ainda, filosoficamente, classificar o Planeta, com mais propriedade, tomando-o por nossa escola multimilenária.

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