Kardec, o renovador de ideias |
Pela graça infinita de Deus, paz!
Balthazar, pela graça de Deus.
Há homens na Terra que têm um condão de multiplicar ideias, de renovar concepções e de fermentar os sentimentos das criaturas. Entre muitos que desceram à Terra, está o nosso homenageado de hoje, Allan Kardec, alma de escol, mas, acima de tudo, espírito com as qualidades, já citadas, de fazer multiplicar ideias, valorizar sentimentos e tornar compreensíveis atos e sentimentos dos homens.
Deve-se olhar para a figura de Kardec também sob este aspecto: somente um homem com conhecimento, com estrutura emocional e com profunda fé em Deus seria capaz de perceber uma ideia de renovação no campo da espiritualidade, das religiões de um modo geral, do próprio homem, que tanto necessita de transformar-se, no dia a dia.
A doutrina dos espíritos, que ele tão bem soube traduzir para os homens da Terra, teve nele um elemento que impulsionou, certamente, a ideia que trazia. Não fosse ele um ser dedicado, mesmo obstinado, na implantação de uma ideia, talvez a Doutrina demorasse para ser compreendida por muitos homens. Sua obstinação fez com que a ideia varasse as dificuldades daquela época, superasse a inércia natural da coletividade, se chocasse com a doutrina dominante e trouxesse, enfim, a possibilidade de penetrar nos corações dos simples, dos humildes e também daqueles que desejavam libertar-se de ideias ultrapassadas, no campo da religiosidade.