Vida em Abudância

Vida em Abudância
Vida em Abudância


Que o amor único de Deus inspire todas as nossas almas para o bem!

Jesus, o grande Mestre de todos nós! Recordemos sua passagem entre os homens na Terra. País distante, provavelmente hostil, em sua natureza, à exceção de alguns lugares, povo voltado para as atividades próprias da região, sacerdotes dotados de conhecimento adequado àquele povo rude, mas dominados pelo prazer do autoritarismo religioso, em meio a toda aquela multidão de pobres, sofredores, corações desejosos de ouvir uma mensagem eminentemente amorosa.

Repassemos o olhar como se estivéssemos em um anfiteatro e observemos um quadro, dentre muitos, da passagem desse Mestre generoso entre nós. Recordemos, por exemplo, um momento tão característico da sua personalidade elevada, em que avisa a todo o povo:

Vim para que tivésseis vida em abundância!

Observemos que a mensagem é eminentemente de amor, mostrando simultaneamente a capacidade de sacrifício e a potencialidade de um espírito que não media condições, consequências, para que pudesse falar de Deus, o Pai, para toda aquela multidão sofrida. Provavelmente, muitos daqueles que o ouviram não o entenderam; mas os que tinham o coração puro perceberam que sua mensagem era toda ela voltada para o engrandecimento do espírito imortal.

Somos de Deus

Somos de Deus
Somos de Deus


Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!(...)

Jesus, como sempre, nos alerta sobre a necessidade do pensar superiormente. Diz-nos o Mestre: “Onde estiver o teu coração, aí estará o teu tesouro”.

Meus irmãos, pensemos bem na nossa realidade interna. Muitas vezes, proclamamos que fomos atraídos por uma força qualquer, parecendo que a força que nos atrai tem um poder superior ao nosso. Não é bem assim; não há força que atraia um ser que não deseje ser atraído.

Jesus trouxe para junto de si as almas de todos aqueles que já estavam cansados do mal. Jesus trouxe para junto de si todos aqueles que desejavam conhecer o bem, que desejavam ter um momento de paz, que precisavam da paz; entretanto, os sacerdotes e Pôncio Pilatos carregavam consigo, também, os que neles acreditavam. Uns, os bondosos, os caridosos, os desejosos de paz, seguiram Jesus. Os outros, os infelizes, os aproveitadores, os fanáticos, os cruéis, os que não tinham caridade no coração, aqueles seguiram apegados aos sacerdotes. Assim, observamos que o homem busca aquilo com que mais se afine.

Jesus, o Mestre da paciência

Jesus, o Mestre da paciência
Jesus, o Mestre da paciência


E Jesus, aproximando-se da multidão, começou a falar. E o que falou, na ocasião, o Mestre, cujo verbo eloquente e brando, consolando toda aquela multidão, prossegue até os dias de hoje a consolar e a sustentar toda a humanidade que ainda sofre, mercê da própria vida terrena?

“Bem-aventurados os brandos, os pacíficos, os puros de coração.” Como conjugar essa mensagem tão pura, tão bela, eloquente e consoladora de Jesus com um conceito tão retrógrado quanto o das penalidades eternas, sem remissão?

Perguntamos a nós mesmos: Como fomos capazes de, através dos séculos, deixar que fenecesse um sentimento tão profundo quanto o do amor e, ao contrário, crescesse um sentimento tão ruim quanto ignorante como este, o das penalidades sem remissão?

Provavelmente, porque todos nós, moradores do planeta, fossemos exatamente assim: inexperientes, inexpertos e, portanto, sem convicções amorosas, generosas, de bondade; provavelmente, por nós mesmos sentirmos que, para punir, precisaríamos de uma mensagem dolorosa, dura, ao ponto de nos sentirmos feridos em nossos sentimentos, porque não fomos capazes ou não seríamos capazes de ver o belo, o bom, o superior, o puro.

Ao Encontro do Senhor da Vida

Ao Encontro do Senhor da Vida
Ao Encontro do Senhor da Vida


Que o amor único de Deus inspire todas as nossas almas para o bem! (...) O que o Senhor tem-nos feito sempre, senão nos alertar para a necessidade de ultrapassarmos as nossas lutas e dificuldades diárias?

Observamos aqui, acolá, em vários setores da vida, que os homens proclamam: “O que eu mais desejo é a paz!” Entretanto, quase sempre são incapazes de estender as mãos a alguém, até mesmo pretextando amor-próprio.

Ora, ao que me parece, o homem terreno reencarna, justamente, para mudar certos padrões, aprender novos roteiros, transformar os próprios conceitos de vida; mas, por si mesmo, ele não sabe ou não pode ainda conduzir a realidade da sua existência. Ainda somos suscetíveis, ainda pensamos de modo direcionado; falta-nos visão ampla da vida, dos seres, das coisas. Foi por isso que Jesus veio ao nosso encontro(...)

Se prestarmos também atenção aos nossos atos, teremos motivos para observar certas falhas do nosso coração: a intransigência, a incapacidade de compreender as dificuldades dos outros; aquilo que Jesus tão bem traduziu, dizendo assim: “Foi pela dureza dos vossos corações que Moisés proibiu”..
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Substituindo-se essa figura tão importante, como foi a de Moisés, poder-se-ia acrescentar:

“Foi pela dureza dos vossos corações que Jesus veio à Terra”.

O espírita verdadeiro, porque há notoriamente os aprendizes de Espiritismo, dirá:

Centro Espírita

Centro Espírita
Centro Espírita



Filhos, que o centro espírita – célula viva do Cristianismo em suas origens – vos mereça o melhor carinho e consideração.

Sempre que possível, integrai a equipe de companheiros que permanece lutando para que o templo espírita cristão tenha sempre as portas descerradas à comunidade.

Não vos isoleis uns dos outros, fugindo à convivência salutar que vos preserva o discernimento e vos combate o personalismo.

Em contato com os irmãos de ideal, as vossas ideias se reciclarão e a indispensável permuta de experiências vos será uma permanente fonte de inspiração para o trabalho.

Os cristãos dos primeiros tempos do Evangelho na face do mundo, não atuavam isoladamente.

A autossuficiência espiritual carece de ser combatida com determinação.

Se considerais que nada tendes a aprender com os companheiros, não olvideis a vossa obrigação de ensinar.

As Percepções do Espírito

As Percepções do Espírito
As Percepções do Espírito


É evidente que os Espíritos Superiores, na resposta a Kardec, referiam-se à condição natural do espírito, quando afi rmaram que, “no estado de liberdade”, as suas percepções “não estão localizadas”.

O espírito, repetimos, não tem forma definida – ele é puro pensamento! Todavia, quando se reveste de qualquer envoltório, não importando se é mais ou menos grosseiro, as suas percepções se expressam através dos órgãos que as circunscrevem.

No perispírito, por exemplo, que pode ser mais ou menos denso, os sentidos do espírito ainda se manifestam de modo convencional, ou seja: o sentido da visão, através dos olhos; o da fala, pela boca e, assim, sucessivamente. Apenas aos menos apegados às sensações do corpo material que deixaram, comunicam-se telepaticamente; na grande maioria, embora as percepções se mostrem um tanto mais ampliadas, eles continuam se expressando através dos órgãos correspondentes, inclusive no que tange às características da sexualidade.

À questão seguinte, de número 250, os Espíritos responderam: “O Espírito não vê e não ouve senão o que ele quiser. Sito de uma maneira geral, e sobretudo para os Espíritos elevados, porque os imperfeitos ouvem e veem frequentemente, queiram ou não, aquilo que pode ser útil ao seu melhoramento”.

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