Amando os inimigos


Amando os inimigos
Sem liberdade é impossível avançar nas trilhas da evolução, mas fora do entendimento que nasce do amor, ninguém se emancipa nos caminhos da própria alma.

Seja onde seja e seja com que for, deixa que a simpatia e a compreensão se te irradiem do ser.

Em qualquer parte onde palpite a vida, eis que a vida, para crescer e aperfeiçoar-se, roga o alimento do amor tanto quanto pede a presença da luz.

De muitos recebes o apoio da bondade e outros muitos aguardam de ti semelhante auxílio.

Da faixa dos benfeitores recolhes a bênção para transmiti-la na direção dos que te não aceitam ou desajudam.



Nessa diretriz, os adversários, quaisquer que eles sejam, nunca te prenderão a desespero ou ressentimento.

Se surgem e atacam, abençoa-os com a justificativa fraterna ou com o pronto-socorro da oração.

Entretanto, pensa, acima de tudo, na condição infeliz em que se colocam e compadece-te em silêncio.

Esse, por enquanto, não consegue desalojar-se do ergástulo da opinião individual; aquele, acomoda-se no azedume sistemático; outro descambou para equívocos dos quais, por agora, não sabe se afastar; aquele outro sofre sob a hipnose da obsessão; e aquele outro ainda está doente e talvez exija tempo longo a fim de recuperar-se.

Entregarmo-nos à mágoa diante dos que perseguem e caluniam é o mesmo que nos ajustarmos voluntariamente
à onda de perturbação a que se encadeiam.

Sob o granizo da ignorância ou da incompreensão, segue trabalhando a servir sempre.

Observa os inimigos do bem e os agressores da renovação e, em lhes percebendo a sombra, condoer-te-ás de
todos eles.

Faze isso e sempre que te pretendam agrilhoar ao desequilíbrio, a compaixão libertar-te-á.


Autor: Emmanuel
Do livro: Mais perto

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