“Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles.” (Jesus - Mateus, 18:20.)
Em se tratando das tarefas conferidas aos discípulos novos, portas adentro do Espiritismo Cristão, não é difícil traçar normas para as reuniões de intercâmbio com o plano espiritual, mas o que não é fácil será organizá-las em nome de Jesus.
A circunstância de se comunicarem entidades invisíveis, em determinadas assembleias, não é bastante para
lhes imprimir um caráter de santidade.
Antes de mais nada, é preciso considerar os fins que as movem. Nem todos os aprendizes chegam a compreender que a esfera invisível é a continuidade da sua própria.
Eis a razão pela qual, grande parte, inadvertidamente, organiza reuniões sem fundamentos essenciais com Cristo.
Vemos os agrupamentos interessados em aplainar obstáculos da vida terrestre, pelos dispositivos do menor esforço; núcleos que se formam para criar uma falsa impressão de hegemonia, entre as associações congêneres; companheiros que requisitam da espiritualidade preferência por suas interpretações individuais; reuniões, enfim, com finalidades específicas junto a problemas de economia, de interesse isolado, de benefícios imediatos, de supremacia injustificável.
Em quase toda parte observam-se os grupos formados em nome das interpretações ou dos interesses daqueles que os constituem ou frequentam, mas não é fácil encontrar as reuniões em nome de Jesus, porque é justamente nessas que os discípulos despem a sua túnica de vaidade humana, para conhecerem a vontade do Mestre a respeito de suas vidas, consagradas ao seu serviço em todos os lugares por onde cruzam os pés.
Do Livro: Sentinelas da Luz
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