Espíritos infelizes


Espíritos infelizes
Espíritos Infelizes
“Os espíritos errantes têm lugares de predileção? Ocorre ainda o mesmo princípio. Os espíritos que não se prendem mais à Terra, vão onde encontram a quem amar; são atraídos mais pelas pessoas do que pelos objetos materiais; entretanto, há os que podem ter uma preferência momentânea por certos lugares, mas são sempre espíritos inferiores.” (O Livro dos Médiuns – Segunda Parte – Cap. IX.) 


Espíritos infelizes são todos aqueles que ainda não conseguiram se libertar das paixões que os prendem à Terra. 

Alheios à realidade da vida espiritual, permanecem ligados às pessoas e aos objetivos de suas predileções. 

Esses espíritos, não raro, continuam a peregrinar pelos caminhos do mundo, participando ativamente e, às vezes, inconscientemente das situações que imaginam lhes dizer respeito.

São familiares desencarnados que prosseguem ao lado de suas afeições terrestres, prejudicando-as com as suas influências, quando julgam beneficiá-las...

São espíritos viciados que continuam a frequentar os mesmos botequins que frequentavam, vampirizando os 
antigos amigos de copo(...)


São os que pereceram na plenitude das forças físicas, em acidentes provocados pela própria imprudência, que teimam em não se afastar do local em que jazem enterrados os seus corpos... 

São os que amaram e amam possessivamente a esse ou aquele coração, que não os desejam ver em outros braços que não sejam os seus... 

São homens e mulheres que aparentam ser o que não são, a revelarem-se, depois da morte, como sempre foram... 

São espíritos que permanecem estacionados à margem da estrada da evolução, dominados por mentes mais poderosas que lhes escravizam sob terrível hipnose por dezenas de anos(...)

A Doutrina Espírita, descortinando ao ser encarnado as verdades da vida além-túmulo, revela-lhes que o mundo invisível é uma continuação natural do mundo material. 

Nada de ameaças aos espíritos para que se afastem... 

Ninguém evangelizará um espírito sem que antes se evangelize!

O espírito que sai de uma casa, consoante a lição evangélica, quando retorna e a encontra “desocupada”, passa a habitá-la com outros sete espíritos...

Que os homens ocupem a sua casa mental com boas ideias e a obsessão decrescerá significativamente. 

Até que isto ocorra, os espíritos infelizes, “errantes”, serão um “mal necessário” a ferrotear os homens no caminho da vigilância e do bem. 


Autor: Odilon Fernandes
Do livro: Mediunidade e Caminho

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