Conduta |
O médium não é pessoa diferente das outras, mas a sua conduta não pode ser vulgar.
O médium há de esforçar-se para ser coerente em sua
vida particular com o ideal de fé que abraçou.
O compromisso espiritual do médium não deve limitar-se aos seus contatos esporádicos com os espíritos.
O médium não necessita ser moralista, ostentando falsas virtudes, mas não pode descurar de moralizar-se.
O médium, onde estiver, será um propagandista da crença na imortalidade, devendo endossá-la através de conduta consentânea com os nobres princípios a que se filia.
Evitará, portanto, conversações inúteis e anedotário deprimente, gargalhadas sem propósito e atitudes inconvenientes.
Abraçar a mediunidade significa abraçar uma vida diferente, à luz do Evangelho Redivivo.
Ser médium não confere ao médium privilégio de qualquer natureza, principalmente o de continuar com os
vícios do “homem velho”.
Assim nos referimos, porquanto são muitos os medianeiros que advogam para si o “direito de errar,” escorados no sofisma de que ainda se encontram muito longe da perfeição.
A única concessão que o médium deve permitir-se é a de ocupar nas boas obras todo o tempo que lhe seja disponível, com o intuito de preservar-se da possibilidade de queda na tentação.
Sem fanatismo, mas também sem invigilância, que o médium atente para a sua conduta diante dos olhos dos
homens e dos espíritos.
Do Livro: ABC da Mediunidade
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