O homem perante o Espiritismo

O homem perante o Espiritismo
O homem perante o Espiritismo
O homem moderno, fascinado pelas conquistas tecnológicas e ávido pelos prazeres anestesiantes, ensoberbece-se e, ignorando a destinação espiritual que o aguarda, deixa-se tresvariar pela alucinação da violência, derrapando na delinquência e na desesperação (...)

Embora enriquecido pela cultura hodierna, após a grande viagem exterior, na busca desesperada do poder transitório e dos valores de pequena monta, deixa-se conduzir por manifestações psicopatológicas, que caracterizam este como sendo o “Século da angústia.”

No báratro das suas aflições, no entanto, volta-se, sob injunções de dor e lágrimas, na direção do túmulo, e começa a interrogar a vida a respeito das realidades legítimas que não tem sabido compreender nem valorizar...

Nesse homem aturdido, porém, encontra-se a oportunidade de construir o mundo novo, a era melhor do
espírito, a que se referem as palavras renovadoras de Jesus.

Antídoto para as problemáticas afligentes da atualidade é o Espiritismo, conforme no-lo ofereceu Allan Kardec, em mensagem de lógica e Ciência, de fé e razão, abrindo o pórtico da Era Nova, mediante a proposição do Cristianismo restaurado.

Indispensável, portanto, estudar Kardec para melhor compreender e amar Jesus.

Imperioso conhecer o Espiritismo nas suas fontes puras para, com mais acerto, viver-se o Cristianismo, em
espírito e verdade (...)

Só uma Doutrina que “enfrente a razão face a face” e encontre respaldo na Ciência, poderá oferecer uma fé
robusta capaz de conduzir a criatura com segurança pelo rumo da paz.

Espíritas, meus irmãos, estudai para conhecer e instruí-vos para viver o amor em toda a sua plenitude.

Não vos inquieteis ante as dificuldades que repontam em toda parte.

Mantende o ânimo seguro e permanecei vinculados ao Senhor, a “rocha nossa”.

Se convidados à violência, sede a paz; quando perseguidos, tornai-vos cordatos e, em qualquer circunstância, sede aqueles que amam, servem e passam edificando o  Bem.

Dia virá em que bendireis o momento da luta áspera, quando liberados da canga da aflição, puderdes contemplar o que fizestes e dizer: Senhor, aqui estamos os servos imperfeitos, que apenas fizemos o que nos foi recomendado, não merecendo mais do que a alegria do dever cumprido.



Autor: Bezerra de Menezes
Do Livro: Compromissos Iluminativos.

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