Ante o Desequilíbrio

Ante o Desequilíbrio
“Pode-se dizer que o cretino e o idiota são estropiados do cérebro, como o manco o é das pernas e o cego dos olhos.” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, 1.ed. CELD. Questão 373, comentário.)

Que Jesus Cristo nos ajude e abençoe, agora e sempre!

Ouvimos falar das doenças que atingem o homem. Certamente, nosso coração, se ficou com o conhecimento do assunto, também participou, pela emoção, de tantas dores, tantas lutas por que alguns passam, diante da realidade de terem os seus entes queridos assoberbados por doenças de ordem mental.

Como fazer diante dessas almas tão angustiadas que se perderam no mundo e se envolveram no descontrole do pensamento?

Como fornecer a elas o amor necessário para que se sintam estimuladas a lutar e a curar-se? Como ajudar aqueles corações tão marcados pelo desequilíbrio interno, que fazem da vida um constante transtorno para os outros corações?


A primeira recomendação é a de criarmos dentro de nós a resistência, a capacidade de olhar para o ser em desequilíbrio como um doente, como ele o é realmente; não nos envolvermos ao ponto de perder a capacidade de condução do assunto. Ainda, sem prescindir da medicação adequada, devemos orar muito, procurando, dentro dos limites de nossas forças, criar um ambiente de luz, de equilíbrio, de elevação, em torno dessas almas, para que elas possam, afinal, receber a energia necessária ao seu próprio progresso.

Não nos esqueçamos, igualmente, de que algumas dessas almas são doentes, de fato doentes, na acepção da palavra, mas mantêm íntegra a inteligência voltada para o desequilíbrio; mantêm íntegro o pensamento maldoso, algumas vezes; mantêm também o sentimento de criar obstáculos para os outros; esta é uma forma também de loucura. Ainda aí, cabe-nos a análise profunda, sincera, das atividades das pessoas, mantendo o nosso coração alerta, sem nos deixar envolver, mas procurando fazer todo o bem possível a nós e a essas pessoas, para que não fiquemos, por nossa vez, desamparados das forças de Deus.

De qualquer modo, lembremo-nos: todos somos espíritos imortais. Esta vida é um instante na imensidade dos mundos! Nossos pensamentos também são pequenos, pequenas formas de luz, ante o luzeiro que é Deus! Cada um de nós precisará desenvolver as forças do bem para que também sejamos luzeiros, sejamos espíritos capazes de lutar, imbuídos da própria beleza do crescimento espiritual. Espíritos imortais somos todos: os doentes, os sãos; bondosos são aqueles que agem no caminho do apoio ao próximo incondicionalmente; infelizes, aqueles que procuram caminhar no campo da perdição de alguém; tristes, sofredores, aqueles que fazem mal ao próximo.

Busquemos, assim, se desejamos o bem dentro de nós, a paz, a bondade, a capacidade de servir, para que o bem, afinal de contas, prevaleça em toda a humanidade.

Que Deus nos ajude, abençoe, trazendo-nos a força de seu amor para junto de nós!

O abraço do Hermann para todos os corações, sintetizando o abraço de todos os amigos espirituais aqui presentes.

Que sigam para os seus lares em paz! Conservem a saúde, o amor ao próximo e a vida tão importante para todos nós. Conservem a vida íntegra e participante.

Graças a Deus!



Autor: Hermann
Do livro: Palavras do Coração, vol. 3

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