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Durante o Serviço da Pregação |
Muitos confrades que se candidataram para servir ao Evangelho desconhecem que devem fazê-lo em nome de Jesus!
Pode parecer prosaica a colocação, mas não é!
Num olhar detalhado, vários cooperadores apresentam a personalidade acima da tarefa. Querem representar o nome de Jesus, mas laboram de maneira muito pessoal e nada fraterna.
O representante da palavra há de se lembrar de que não está na Seara para ser servido, e sim para servir.
Destarte, que o expositor espírita não imagine estar construindo uma carreira profissional ou acadêmica, em que as exigências o tornem inacessível ou extremamente caro para o Movimento Espírita.
Há de se lembrar, também, que o servidor da palavra não é um artista ou personalidade que deva ser tratado com luxo ou exaltação.
O tarefeiro da divulgação espírita nada exige e labora com dedicação e amparo.
Da mesma forma, lembramos aos coordenadores das tarefas espíritas que o expositor, se não é uma personalidade, é um irmão de jornada que necessita de acolhimento, organização, privacidade, alimentação e silêncio para que seu verbo esclarecedor se espraie com equilíbrio, atingindo corações necessitados da palavra boa e certa.
Desse modo, pensar no expositor com carinho e afeto, acolhendo-o como irmão de jornada é, antes, dever cristão. Mas que os oradores nada exijam e, quanto possível, tudo suportem para que o Evangelho seja a luz do mundo posta em nossa boca.
Que nenhum orador faça, da tribuna espírita, palco para suas ideias pessoais; que jamais se utilize da oportunidade da palavra e da amizade que a santa doutrina possibilita, para granjear oportunidades econômicas em sua vida pessoal; que nenhum lucro ou vantagem retire de pessoas ou ambientes que em nome do Espiritismo frequentar; que jamais abuse dos recursos que lhe forem oferecidos para o Espiritismo divulgar; que se hospede de alma modesta, jamais excedendo no acolhimento dos anfitriões, causando despesas desnecessárias e não onerando, com pedidos esdrúxulos, os que facilitam a divulgação espírita.
Amigos expositores, confrades oradores, jamais olvidemos de que o Evangelho exige uma espécie de renúncia e que nossa responsabilidade faz lembrar as instruções do Cristo: Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. (Mt., 7:21.)
Autora: Yvonne Pereira
Do livro: A Pena e o Trovão
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