O Grande Enígma

O Grande Enígma
O Grande Enígma
A Física atual nos demonstra que a matéria se dissocia pela análise, se converte em centros de forças, e que a força se reabsorve no éter universal.

Sim, certamente, os sistemas envelhecem e passam; as fórmulas se gastam; mas a ideia eterna reaparece sob formas sempre novas e mais ricas. Materialismo e Espiritualismo são aspectos transitórios do conhecimento. Nem a matéria, nem o espírito são o que pensavam as escolas de outrora, e talvez a matéria, o pensamento e a vida estejam ligados por laços estreitos, que começamos a entrever. No entanto, certos fatos subsistem e outros problemas se impõem. A matéria e a força se reabsorvem no éter; mas o que é o éter? É, dizem-nos, a matéria-prima, o substratum defi nitivo de todos os movimentos. O próprio éter é atravessado por movimentos inumerá veis: radiações luminosas e caloríficas, correntes de ele tricidade e de magnetismo. Ora, é preciso que esses movimentos sejam regulados de certa forma.

A força engendra o movimento, mas a força não é a lei. Cega e sem guia, ela não poderia produzir a ordem e a harmonia no Universo. Estas são, todavia, manifestas. No topo da escala das forças, aparece a energia mental, a vontade, a inteligência que constrói as formas e fixa as leis.


A inércia, dir-nos-ão ainda, é apenas relativa, já que a matéria é energia concentrada. Na realidade, todas as partículas constitutivas de um corpo se movem. Todavia, a energia armazenada nesses corpos só pode entrar em potência de ação se a matéria componente estiver dissociada. Não é o caso dos planetas, cujos elementos re presentam a matéria no seu último grau de concentração. Seus movi mentos não podem se explicar por uma força interna, mas somente através da intervenção de uma energia externa.



Autor: Léon Denis
Do livro: O Grande Enigma

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