O arrependimento


O arrependimento
O arrependimento é o primeiro sinal de consciência da falta cometida a surgir na tela mental do homem.

Reconhecimento do erro impõe, todavia, uma atitude dinâmica e corajosa para a sua retificação. 

Tem a finalidade de propiciar ao infrator a inadiável reabilitação, sem o que se transforma em suplício que se incorpora aos conflitos da personalidade, agravando o comportamento que passa a uma conduta alienada. 

Nem sempre, no entanto, as circunstâncias permitem ao faltoso o campo de recuperação, especialmente quando o ofendido tomba nas faixas semelhantes do desequilíbrio e não faculta a aproximação daquele a quem agora detesta.(...)


Nenhum arrependimento pode transformar-se em “sentimento de culpa”, a fim de que não venha a tornar-se motivo de males mais graves. 

O arrependimento não deve ser cultivado para que se não converta em sombra e tóxico na consciência. 

O arrependimento é passo racional para a mudança de comportamento. 

O erro é uma experiência no processo da evolução em que todos nos encontramos situados. 

Não é justo, porém, a permanência nele.

Acidente é ocorrência geral nas atividades humanas. 

Queda é fenômeno comum na marcha.

Levantar-se, refazer o caminho constitui um dever intransferível para todos, mediante o qual se fixam os valores morais e intelectuais que ensejam a sabedoria e a libertação. 

Acata as sugestões do arrependimento, quando este se te apresente nas áreas mental e emocional. 

Não sejas severo em demasia para contigo mesmo, tornando-te desditoso, nem te faças indiferente a ponto de não lhe aceitares as propostas positivas. 

Enquanto a oportunidade se te faz favorável, recupera-te, adquirindo, desde já, a paz que o teu erro complicou. 

Pilatos, arrependendo-se da pusilanimidade praticada em relação a Jesus, deixou-se enlouquecer... 

Maria de Madalena, arrependendo-se da vida equivocada que levava, tornou-se a elegida para reencontrar o Mestre no dia da ressurreição... 

Judas, arrependendo-se do erro grave, enforcou-se...

Simão Pedro, arrependendo-se da própria fraqueza, fez-se o protótipo do cristão, transformando-se no exemplo vivo da fé...

A humanidade registra nos seus fastos, arrependimentos de vários matizes e, por isso, há aqueles que felicitam e os há que tresvariam. 

Seja o teu o arrependimento que te dignifique e liberte, tornando-te tranquilo e realizador do bem.


Autor: Joanna de ângelis
Do livro: Luz da esperança

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