Entre as forças comuns

Entre as forças comuns
Entre as forças comuns
Cada ser é portador de certas atividades e, por isso mesmo, é instrumento da vida.

A luz nasce da chama sem ser a chama.

O perfume vem da flor sem ser a flor.

A claridade do núcleo luminoso une-se a radiações do ambiente e o aroma da rosa mistura-se a emanações do meio, dando origem a variadas criações.

Assim também o pensamento invisível do homem associa-se ao invisível pensamento das entidades espirituais que o assistem, estabelecendo múltiplas combinações, em benefício do trabalho de todos, na evolução geral.

Importa reconhecer, porém, que existem mentes reencarnadas, em condições especialíssimas, que oferecem qualidades excepcionais para os serviços de intercâmbio entre os vivos da carne e os vivos do Além. Nessas circunstâncias, identificamos os medianeiros adequados aos fenômenos de manifestação do espírito 
liberto, nos círculos de matéria mais densa.


Contudo, nem sempre os donos dessas energias são mensageiros da sublimação interior.

Na extensa comunidade de almas da Terra avultam, em maioria, as consciências ainda enfermiças, por moralmente endividadas com a lei divina; consequentemente, a maior parte das organizações medianímicas, no Planeta, não podem escapar a essa regra (...)

Ninguém se esqueça de que estamos assimilando incessantemente as energias mentais daqueles com quem nos colocamos em relação.

E, além disso, estamos sempre em contacto com o que podemos nomear como sendo “geradores específicos de pensamentos”. 

Através deles, outras inteligências atuam sobre a nossa.

Um livro, um laço afetivo, uma reunião ou uma palestra são geradores dessa classe. Aquilo que lemos, as pessoas que estimamos, as assembleias que contam conosco e aqueles que ouvimos influenciam decisivamente sobre nós (...)

Quanto mais nos adiantamos na ciência do espírito, mais entendemos que a vida nos responde, de conformidade com as nossas indagações.

O princípio dos “semelhantes com os semelhantes” é indefectível em todos os planos do Universo.

Caminhamos ao encontro de nós mesmos e, por isso, surpreendemos, invariavelmente conosco, aqueles que sentem com o nosso coração e pensam com a nossa cabeça.

Os médiuns, em qualquer região da vida, filtros que são de rogativas e respostas, precisam, pois, acordar para a realidade de que viveremos sempre em companhia daqueles que buscamos, de vez que, por toda parte, respiramos ajustados ao nosso campo de atração.



Autor: Emmanuel
Do Livro: Roteiro

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