Elo de luz

Elo de luz
Elo de luz
“Mas, exercer a mediunidade como força ativa no ministério do bem é fruto da experiência de quantos lhe esposam a obrigação, por senda de disciplina e trabalho, consagrando-se, dia a dia, a estudar e servir com ela.”      
 Emmanuel


O intercâmbio mediúnico desempenha relevante papel na obra de redenção humana, reformulando a sociedade e iluminando as civilizações.

Elo de luz entre a Terra e o Céu, o mediunismo superior possibilita o encontro, cada vez mais acentuado, do pensamento humano com as esferas invisíveis nobres, de onde se originam as melhores expressões evolutivas.

Sobre a Terra, abençoada oficina de renovação que Nosso Senhor Jesus Cristo nos lega, por santuário de nossas esperanças, descem as vozes do céu, revivendo, docemente, o Pentecostes.


Que seria de nós se espíritos superiores não contassem com fiéis instrumentos para a disseminação de edificantes ensinos, que, influenciando salutarmente o campo mental do homem, lhe modificam a rota, lhe alteram os rumos da vida?

Nutrimo-nos dos valores mediúnicos para crescer na direção do supremo bem e da excelsa sabedoria.

Entregues ao nosso próprio destino, sem a bússola do amor a guiar-nos o coração e a inteligência, cairíamos, repetidamente, nos desfiladeiros das lutas fratricidas, dos conflitos cruéis, onde cada um procuraria mostrar-se mais requintado quanto às formas de extermínio.

Mercê da mediunidade, em sua concepção mais elevada, o céu tem canalizado para a Terra, em todos os tempos e lugares, as eternas lições do amor e da tolerância, suprindo-nos o coração com o precioso manjar da justiça e da bondade.

Quanto mais sombria se torne a noite dos homens, distanciados de Deus e de seus caminhos, mais acentuadamente as vozes dos céus se fazem ouvir em toda parte, nos mais primitivos recantos e nos centros da mais aprimorada cultura.

Com a mediunidade e pela mediunidade, inunda-se a Terra de claridades do amor e fé.

Da luz e da esperança.

Da misericórdia e do perdão.

A mediunidade, ainda incompreendida, tem sido a força anônima, prodigiosa e desconhecida que tem propiciado as multiformes expressões do progresso do orbe.

As portas mediúnicas jamais serão fechadas.

Jesus, o compassivo amigo dos homens, permite que arautos do seu ilimitado amor atravessem essa ponte de luz, denominada mediunidade, a nos evidenciar, na linguagem irreversível dos acontecimentos, que a sua mão generosa e sábia continua no leme da grande embarcação.

Ante as claridades divinas, os homens de boa vontade lançam mão da charrua do bem, por obreiros incansáveis, e põem-se ao trabalho.

Desbravam as florestas do obscurantismo.

Arroteiam o campo dos corações.

Abrem sulcos, profundos, no sentimento do mundo.

Podam as florestas da incompreensão.

Criam, enfim, condições para que os divinos semeadores coloquem na gleba fértil o fruto do amor e da paz, do progresso e da felicidade, com o celeste benfeitor.



Autor: Martins Peralva
Do Livro: Mediunidade e Evolução

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